30 de novembro de 2012

Revitalização urbana e comércio local

Com Bruno Azevedo Lage

A CAMINHO DA 2.a RURALIDADE. Uma Introdução à Temática dos SistemasTerritoriais

Sessão de apresentação do livro de
António Covas e Maria das Mercês Covas
(Universidade do Algarve)
Quando:
30 de Novembro de 2012 – 18.00 h

Onde:
Universidade de Lisboa – Instituto de LOCAL Geografia e Ordenamento do Território
(IGOT)*
Auditório Orlando Ribeiro


A apresentação do livro contará com a presença do Arq. Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles e estará a cargo da Prof. Doutora Carminda Cavaco (UL – CEG)

A caminho da 2a ruralidade, uma introdução à temática dos sistemas territoriais, é um texto de reflexão sobre o futuro próximo e longínquo... sobre a pluralidade e diversidade dos modos de fazer agricultura e agrocultura.
...
é, também, um pretexto para prestar uma singela homenagem ao Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles...

Mais informação:
http://www.ceg.ul.pt/descarga/Congressos_Seminarios/ConviteA4_Caminho2aRuralidade_30Nov.pdf

"Rural XXI: Redesenhar o Futuro"

56º GeoForum

Quando:
30 Novembro 2012

Onde:
Lisboa - Universidade Lusófona - Auditório S.0.11

Com quem:
Frederico Lucas (Novos Povoadores)

Organização:
- Departamento de Geografia da Univ. Lusófona
- TERCUD - Centro de Estudos do Território Cultura e Desenvolvimento


Links:
- http://geografia.ulusofona.pt/
- http://www.facebook.com/GeografiaULHT
- http://tercud.ulusofona.pt/

29 de novembro de 2012

EN12 | Estrada da Circunvalação

EN12
Marta Ferreira


























 EN12  mais conhecida como Estrada da Circunvalação  é uma estrada que delimita
 a cidade do Porto na zona norte e este.  Concluída no final do século XIX a Estrada
 da Circunvalação  foi originalmente construída com objectivo de controlar a entra-
 da de bens e pessoas na cidade do  Porto.  Para se entrar na cidade era necessário
 pagar  uma  taxa.  Em 1943 foram suprimidas as portagens e a  EN12  passou a ser
 uma estrada de livre circulação,  tornando-se numa importante via de distribuição
 automóvel, essencialmente para o norte do país.  A Estrada da Circunvalação fun-
 ciona, de certa forma, como uma “fronteira” entre o Porto e os municípios circun-
 dantes, Matosinhos, Maia e Gondomar.
 Este projecto tem como objectivo incidir sobre a intervenção e transformação das
 pessoas  na  paisagem,  e  de  que  forma estas se relacionam com a própria inter-
 venção.










www.facebook.com/en12circunvalação

PROJECTO PERIURBAN

ÁREAS PERI-URBANAS PERANTE OS DESAFIOS DA SUSTENTABILIDADE - DESENVOLVIMENTO DE CENÁRIOS PARA A AML

Os territórios periurbanos têm ganho um interesse renovado perante os desafios da sustentabilidade. Contudo, o aproveitamento do seu potencial carece de uma abordagem que se situe além das perspectivas urbanísticas clássicas de um espaço a consolidar e, nessa medida, de uma perspectiva mais abrangente, focada nas suas especificidades e na sua aptidão para contribuir para um acréscimo da qualidade vida das populações.

Reconhecendo que a oportunidade destes territórios reside na capacidade de integração de múltiplas políticas e visões sectoriais no processo de planeamento territorial, o projecto PERIURBAN pretende desenvolver cenários tendo em vista a identificação dos principais constrangimentos e potencialidades das áreas peri-urbanas contando com a colaboração activa dos agentes envolvidos na sua transformação

O projecto (financiado pela FCT) envolve uma equipa de 15 Investigadores, 11 áreas disciplinares e 4 centros de investigação (Centro de Sistemas Urbanos e Regionais (CESUR/IST/UTL), Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves (CEABN/ISA/UTL) e o Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território (Dinâmia/CET-IUL/ISCTE-IUL).

Com base no pressuposto de que não há “um espaço periurbano” na AML, mas diferentes tipos de territórios, os quais devem ser analisados e explorados de forma diferenciada no planeamento territorial, o Projecto PERIURBAN considera relevante explorar os seguintes aspectos:

1. Clarificação conceptual do “peri-urbano” como espaço com uma identidade própria que lhe advém de uma posição geográfica particular entre o espaço urbano e o espaço rural.

2. Identificação de tipologias de áreas peri-urbanas com base numa análise estatística de variáveis ecológicas, sociais, económicas e das dinâmicas territoriais diferenciadoras, assim como, a representação da sua expressão geográfica na AML.

3. Desenvolvimento de cenários para concelhos-tipo que contemplem visões diferenciadas de mudança no que respeita às actividades económicas, aos novos mercados, aos serviços ambientais, ou aos modelos de governança que se situem no horizonte das expectativas da população local e da sua percepção de qualidade de vida.

4. Definição de uma metodologia para formulação de objectivos de sustentabilidade para os territórios peri-urbanos, conforme Convenção Europeia da Paisagem, tendo em conta a definição de critérios e de modelos de avaliação.

5. Experimentar novas práticas de investigação que promovam uma maior integração entre a ciência e a sociedade, favorecendo fluxos bidireccionais de diferentes tipos de conhecimento, por forma a orientar a investigação no sentido de responder às necessidades dos agentes com responsabilidade na transformação dos territórios periurbanos da AML.

Newsletter 1
Mais informação:

No site do projecto, novidades relativas às comunicações do Workshop de dia 20 de Setembro 2012 e informação relativa a congressos, publicações, reportagens e outras iniciativas relativas às áreas periurbanas.

28 de novembro de 2012

Exposição: Unfinished Projects

De Helder Sousa


Quando:
de 10 de Novembro de 2012

até 13 de Janeiro de 2013


Onde:
Fórum Cultural de Ermesinde
Rua Fábrica da Cerâmica


Valongo é um concelho periférico da Área Metropolitana do Porto. O seu rápido desenvolvimento ocorrido nos últimos 20 anos deu origem a um fenómeno que se encontra um pouco por todo o concelho. Assim como em tantos outros concelhos periféricos foram construídos edifícios de habitação que visavam acolher novos moradores e os trabalhadores da grande cidade. Publicitava-se uma melhor qualidade de vida, com espaços verdes e maior tranquilidade a preços convidativos e com boas acessibilidades. Tinha-se construído uma autoestrada e modernizado a linha de caminho-de-ferro. Neste clima de expectativas positivas, a planificação urbana do concelho correspondeu com a classificação de elevadas quantidades de solo a urbanizar.

O ciclo imobiliário rapidamente se inverteu, deixando sem procura a “sobre construção” do período da euforia. Em várias freguesias do Concelho encontram-se diferentes edifícios de habitação que nunca foram acabados. Neste contexto, Unfinished Projects é um projeto de fotografia documental que pretende documentar esta realidade que faz parte da paisagem urbana deste concelho há mais de 10 anos. Existem e coabitam no mesmo espaço, edifícios habitados e inacabados, compondo uma paisagem entre a disfunção e a “predação”; uma espécie de ecossistema do abandono onde a natureza rapidamente se insinua com espécies infestantes na linha da frente. Unfinished Projects opera como uma metáfora da crise económica contemporânea.

Mais informação:
https://www.facebook.com/events/371011649646472/

27 de novembro de 2012

Urbanization after the Bubble

Anticipating the City That Never Was
By Christopher Marcinkoski and Javier Arpa

One of the most overlooked aspects of the ongoing global economic crisis is the contributing role that the urbandesign disciplines – architecture, landscape architecture, city planning and civil engineering, among others – have played in the shaping and production of this situation. Beyond discussions of banks, mortgage-backed securities, collateralized debt obligations, derivatives, credit default swaps and “too big to fail,” there is a clear body of evidence of design’s complicity – whether intentional or not – in the production of this moment in history. In particular, the recent proliferation globally of incomplete, unoccupied and abandoned urban settlement can be directly linked to awidespread disciplinary reliance on inflexible, singular formats of settlement and easily replicable urban spatial products that characterize contemporary urban design practice. The geographer David Harvey, among others, has pointed out that this current economic crisis can in fact be characterized as an urban crisis in its social effects on a population, but also in the many ways it has emerged from the ongoing investment in and construction of new urban settlement.

One might easily argue that urbanization in its most basic form is a fundamentally speculative act, one that presumes both population growth and ongoing investment.

The relationship between urban design and an economy has long been fraught with incongruities. Real estate bubbles in particular are a recurrent phenomenon in a wide range of geographic and economic contexts, and have continued to occur at an array of scales with varying degrees of long-term effect. In fact, one might easily argue that urbanization in its most basic form is a fundamentally speculative act, one that presumes both population growth and ongoing investment. Historical examples of this sort of speculation abound, including the Los Angeles real estate boom of 1887 and the South Florida boom of the 1920s, both of which were the result of a real estate market generated through the opening up of a new or exotic landscape. More familiar contemporary examples from the first decade of the 21 century include extensive speculative construction in the Sun Belt and desert Southwest regions here in the United States, as well as construction booms in contexts as varied as Ireland, Panama and Angola.

China has been under increased scrutiny of late as a growing number of media reports and images emerge of massive, unoccupied new settlements being built in the country’s interior western and southern provinces. Of particular concern is the proportion of the Chinese economy tied to this speculative construction, which conservative estimates suggest is greater than 25 percent of GDP. However, perhaps the most dramatic example of the potential consequences of the speculative tendencies of contemporary urbanization, both in terms of its scale and the repercussions of its failure, can be found in Spain.

The quality, scope and extent of this urbanization can be described as nothing short of delirious, seeming to have more in common with emerging Asian economies than Spain’s own continental neighbors.

Following its accession to the European Union in 1986 and the success of the Barcelona Olympics and the Seville Expo in 1992, through to the global economic collapse of 2008, Spain experienced an unprecedented expansion of its urbanized territory. Unlike many historical examples that were limited to a particular geographic region, this building boom can be seen throughout the country and was comprised of five primary formats of urbanization: 1) peripheral expansions of established cities like Madrid; 2) new dormitory or commuter towns often 50-plus kilometers outside of these established centers; 3) new mobility infrastructures including highways, high-speed rail lines and international airports; 4) state-of-the-art culture and leisure amenities such as expos, museums and theme parks; and 5) coastal resort and recreation developments intended to lure investment capital from other European countries. The quality, scope and extent of this urbanization can be described as nothing short of delirious, seeming to have more in common with emerging Asian economies than Spain’s own continental neighbors.

Spain’s particular urban growth model was so robust during the early years of the 21st century that it was frequently held up as an exemplar of contemporary urbanization both in terms of the quality of its physical form, as well as its own particular economic strategy. In fact by 2006, Spain was widely perceived to have displaced the Netherlands as the epicenter of cutting-edge architectural and urban design as demonstrated by the Museum of Modern Art’s now widely panned “On Site” exhibition. Yet the result of this model – which devoted as much as 20 percent of the country’s GDP to the construction sector during the boom – is a current national unemployment rate of nearly 25 percent; an economy overwhelmed by both private debt accumulated through underwater home loans and public debt created by trying to offset the downturn post-2008; a population fleeing the country with increasing frequency (when the means are available); and a physical landscape characterized by over-scaled, under-occupied settlements and infrastructures that were promiscuously broadcast into almost any territory not holding a designation of high ecological value.

Certainly, many would rightly argue that the decision-making processes and policies that lead to this massive, unchecked urbanization were outside of the traditional purview of design. Yet given the fact that urbanization though history has proven to be a fundamentally speculative act – one characterized by risk, interruption, inflection and failure – it is discouraging to note that design continues to engage the task of planning for new settlement in fixed, singular and unresponsive ways that presume the preferred outcome is the only one worth elaborating.

Given the increasing reliance on urbanization as a favored instrument of economic production in both emerging and established economies, the symposium “The City That Never Was” posits that there is a clear need for the urban design disciplines mentioned above to reconsider their particular modes of operation; the tools upon which they rely; and the metrics by which the success of these projects are evaluated, in order to begin anticipating and negotiating the inevitable instability that characterizes contemporary urbanization.

A Disciplinary Opportunity

Urban design is a fundamentally optimistic endeavor. As such, disciplinary work has long been predicated on assumptions of population growth, market expansion, increased wealth and improved social equity through design. And the products of this work are almost exclusively oriented towards a singular, idealized future. Site plans, renderings and animations show shimmering edifices; lush, verdant landscapes; speeding systems of transport; and smiling, contented citizenry often punctuated by a butterfly or fireworks or dapples of gleaming sunlight reinforcing the optimistic ambitions of the project. Yet the capacity of the work to achieve this ideal future is under constant challenge from a variety of influences and inputs, including the global economy, local market, climate, community, politics, geography and environment to name a few.

What if the focus shifted to the elevated likelihood of inflection, interruption, pause and failure in the creation of new settlement, rather than the single, idealized outcome?

Though many of these inputs and influences reside outside the control of the designer, there is a long, mixed history in urban design of looking to mitigate and attempt to control the potential impact of these influences. But what if design shifted its focus away from pursuing formats of control in favor of generating new strategies of contingency? What if the focus shifted to the elevated likelihood of inflection, interruption, pause and failure in the creation of new settlement, rather than the single, idealized outcome? What if the focus of urban design was the articulation of precise catalytic interventions that leverage an economy of means in order to trigger longer-term processes? Does such repositioning erode disciplinary credibility by acknowledging these inputs are outside of the designer’s control? Or does such a reorientation actually increase the cultural value of the allied urban design disciplines because expertise is employed in the longer-term management of urbanization, rather than just its one-time planning and construction?

In order to make this shift, new disciplinary tools and models of practice must be demanded of urban design. The inevitability of multiple outcomes suggests the need for adaptive, resilient operating systems for urbanization projects rather than fixed master plans or near-
future framework plans. Interruption, inflection and failure should become potential moments of urban opportunity rather than inescapable write-offs or losses. Economy, ecology and politics should become peer disciplinary considerations to form, material and performance. Generic, reproducible formats of urbanization should be discarded in favor of hyper-localized specificity. Waste and entropy should be seen as potential points of leverage and opportunity rather than something that needs to be mitigated or designed away. Networks of infrastructure and utility should be hybridized and “lightened” so as to move beyond the weighty monocultures of their 19th century-based predecessors. Systems of agriculture, food, water and natural ecology should move from peri-urban support structures to the basis of new hybrid formats of settlement. Seemingly radical notions of nomadism, periodicity and lightness should be reconsidered as lenses through which to consider new formats of settlement. Or perhaps more simply put, the recent proliferation of incomplete and failed urban settlement globally is a strong indictment of contemporary urban design’s current mode of operation and suggests a need to radically rethink its current disciplinary and cultural orientation.

At a point in time when there is widespread consensus on the ascendency of the city as – to borrow Ed Glaeser’s description – “humankind’s greatest invention,” it is worth pausing to consider whether the formats of urbanization upon which the last century has relied represent the appropriate way forward for conceiving of and deploying 21st century urban settlement.

Or are designers at a moment in history that demands they stop focusing solely on the idealized city of the future, and instead turn their attention to anticipating the city that never was?
...
Published: October 29, 2012

Link para o texto integral:
http://archleague.org/2012/10/urbanization-after-the-bubble/

Delirious Development

What can architects, planners, and politicians learn from the economic collapse of 2008 about how to plan better, more responsive large-scale urban development?

On February 22, 2013 the Architectural League will present “The City That Never Was,” a symposium that uses the crisis in Spain as a lens through which to consider future forms of urbanization. Gregory Wessner, the League’s Special Projects Director, sat down with symposium co-organizers Christopher Marcinkoski and Javier Arpa to talk about their research and why architects and planners need to rethink urban design for the 21st century.

Gregory Wessner: Let’s start by talking about the title of the symposium, “The City That Never Was,” because I think that will give you a chance to explain the larger focus of research that the two of you have been doing.
...

What the title of the symposium suggests is the need to fundamentally reject the idea that 21st century urbanization is somehow a transportable, reproducible, standardized product.
...

In “The City That Never Was,” everything was predicated upon expectations of endless growth. Reality says otherwise.
...

If you’re a young designer or you’re a small practice and you have the opportunity to build at the scale we are talking about, the likelihood that you’re going to turn it down is slim to none.
...

At a point in 2005 almost 20 percent of Spain’s GDP was tied to the construction industry–which meant that when that all disappeared, millions of people lost their jobs.
...

The problem is that with the crash, the influx of private developers stopped: cities, towns, and villages all over Spain found themselves with huge amounts of unoccupied urban infrastructure.
...

The situation in Spain was delirious in every way. In terms of the physical outcome, but in some ways also the rationale that drove the kind of decision-making process.
...


This conversation took place on October 15, 2012.

All images courtesy of Google Earth.
Link para o texto integral:
http://archleague.org/2012/10/delirious-development/

Here is Spain (slideshow)


After a decade of intense building, the economic collapse of 2008 has left Spain littered with unfinished, partially completed or abandoned developments: housing complexes left unenclosed; empty museum buildings with no collections; hundreds of miles of roads unused; and airports without a single arrival or departure.

The images in this slideshow (click above) were taken between January and July 2012 during multiple visits to sites in the regions of Madrid and Castilla-La Mancha Spain as part of the ongoing research by Chirstopher Marcinkoski and Javier Arpa, co-organizers of the symposium The City That Never Was, on contemporary formats of urbanization.
Link para o slideshow:
http://archleague.org/2012/10/referwgrg/

A 21st-Century Grand Tour (slideshow)

A photography series
by Ricardo Espinosa

Ricardo Espinosa’s work is an excursion around the metropolitan area of Madrid. In a kind of 21st-Century Grand Tour, the series records the incomplete leftovers of excessive urban development. The images accumulate a set of landscapes devoid of human activity that are increasingly characterized by a new form of entropy in the hands of nature.
Link para o slideshow:
http://archleague.org/2012/10/a-21st-century-grand-toura-photographic-series-by-ricardo-espinosa/

26 de novembro de 2012

Portugal em mudança: Diversidade, Assimetrias e Contrastes

Conferência ICS 2012
Quando:
26 e 27-11-2012 -  09:00

Onde:
Lisboa - Fundação Calouste Gulbenkian - Auditório 2

Organização:
ICS

Nos últimos 50 anos o país viveu uma série de mudanças rápidas e profundas, que o transformaram em todas as suas dimensões. Mudanças que alteraram a estrutura da sociedade, a sua organização política e económica, as suas instituições, os valores e atitudes dos cidadãos, a situação de Portugal no mundo.

"Portugal em Mudança - diversidades, assimetrias e contrastes", é a conferência com que o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) vai comemorar os cinquenta anos da sua história. Ao longo de cinco décadas, o ICS tem acompanhado e analisado as mudanças na sociedade portuguesa, produzindo conhecimento que permitiu e permite compreendê-la melhor nas suas diferenciações internas e nos contextos europeu e internacional. Um conhecimento que tem sido e será decisivo na própria transformação do processo que tem analisado.
Hoje o ICS aqui está, de novo, assumindo um papel central no estudo das mudanças que estamos a viver.

Programa do Painel 6 - Território e Desordens (27 de Novembro - 14h)

- Regularidades e desordens territoriais no Portugal sob resgate
António Figueiredo
- A Geografia da Crise
João Ferrão
- Anatomia de uma desordem: ocupação e construção em zonas costeiras
Luísa Schmidt
- Crise, precariedade e outras violências
Paulo Granjo
- Reconquistar a Cidade? Espaço público,conflito e interacção social e étnica
Jorge Malheiros
Moderador:
José Manuel Rolo

Mais informação:
http://www.ics.ul.pt/rdonweb-recursos/events/2012-11/2012-11-26Programa.pdf

24 de novembro de 2012

El PARAL·LEL. Del Raval al Poblesec

Itinerario a pie
A principios del siglo XX, el Paral·lel se convirtió en núcleo aglutinador de la cultura de masas y espejo privilegiado de la sociedad. En este itinerario nos haremos tres preguntas que nos ayudarán a entender su papel. ¿Por que se desarrolla en la avenida Paral·lel una nueva área de centralidad directamente relacionada con el mundo del espectáculo?



Terraza del Café Español

Quando:
24 de noviembre, de 10 a 14 h

Onde:
Barcelona - CCCB - Centre de Cultura Contemporània de Barcelona

"Rutas Paral·leles" Descubre los secretos del Paralelo de principios desiglo XX

RUTA URBANÍSTICA: La Avenida Frontera
Duración a pie: 50 minutos

El Paralelo es una de las avenidas de Barcelona que, como la Diagonal o la Gran Via, surge del proyecto de ensanche de la ciudad de Barcelona ideado por Ildefons Cerdà. Desde su nacimiento, una serie de disposiciones urbanísticas contradictorias facilitaron la aparición de edificaciones efímeras y la conversión de esta calle en una densa área de ocio y espectáculos. De espacio de frontera a centro de ocio y de espectáculos, la creación y el desarrollo urbanístico del Paralelo constituyen un ejemplo del conflicto entre el poder público y los intereses privados.

PUNTOS DEL RECORRIDO

1
El nacimiento de la avenida Paralelo
El Plan Cerdà
El espacio que hoy ocupa la avenida Paralelo era, en el último cuarto del siglo XIX, un territorio inhóspito que funcionaba al margen de la ciudad de Barcelona. Fue Ildefons Cerdà quien, en su Plan de ensanche de Barcelona, definió cómo debía ser aquel espacio fronterizo al pie de la montaña de Montjuïc. Cerdà quería crear una gran avenida señorial con árboles, parecida a lo que hoy es la Diagonal. La avenida debía medir 50 metros de ancho, un tamaño que no gustaba nada a los propietarios de los solares, que veían perjudicados sus intereses económicos.

En 1894, se inauguró la urbanización de la vía, que durante muchos años se denominó avenida del Marqués del Duero, nombre que conservaría (salvo en la época de la República, en que se llamó avenida de Francesc Layret) hasta 1979, que pasó a llamarse oficialmente avenida Paralelo, denominación que siempre había estado viva en el imaginario ciudadano.

2
La ley de pórticos de 1883 y la picaresca popular
En los bajos de muchos edificios de la actual avenida aún pueden verse pórticos, unas edificaciones que explican por qué el Paralelo acabó convirtiéndose en un espacio de ocio y espectáculo. Los propietarios de los primeros solares del Paralelo estaban en contra de que la avenida tuviera una anchura de 50 metros, tal y como había planificado Cerdà. Las negociaciones de los propietarios con el Ayuntamiento acabaron con la aprobación de una ley que permitía ganar 5 metros más a la calle a través de la construcción de pórticos. Sin embargo, los propietarios no se decidían a promover edificaciones con estas características. Por esta razón, el Ayuntamiento permitió la construcción de edificaciones provisionales siempre y cuando no fueran dedicadas a vivienda. De este modo, proliferaron barracones, almacenes, cubiertos y quioscos donde debían estar edificios con pórticos. En las imágenes podéis ver los modelos de pórticos existentes en el Paralelo.

Estas edificaciones provisionales, muy mayoritariamente, se dedicaron al espectáculo, para atender la demanda social de esta oferta cultural por parte de las clases populares. Así, surgieron teatros, cafés conciertos y locales de espectáculos de todo tipo, un espacio de la ciudad muy diferente a la pacífica avenida que había ideado Cerdà.

3
El primer teatro
El Circo Español Modelo
Donde ahora está la Artèria Paralelo y el Café Español, se inauguró, en 1892, el primer teatro del Paralelo, el Circo Español Modelo. Su edificación supone el desplazamiento de la actividad teatral de Barcelona del centro de la ciudad hacia el animado Paralelo. En 1907 se incendió y las nuevas instalaciones pasaron a denominarse Gran Teatro Español.

Uno de los primeros géneros en triunfar en este teatro fue la pantomima. La compañía familia Onofri, que llegó a Barcelona desde Marsella, se estableció durante varias temporadas. En el Circo Español también se celebraron numerosos mítines políticos. El espacio escénico circular era ideal para crear ambiente de unidad y colectividad.

4
La calle Nou de la Rambla
Negocios del espectáculo y la prostitución
No puede entenderse la construcción del Paralelo sin la expansión de una parte de los usos del distrito V, aquel que a partir de 1927 conocemos como Barrio Chino. La calle Nou de la Rambla, o Conde del Asalto, según el nomenclátor de la época, es un paradigma de la oferta de actividades profesionales vinculadas con el mundo de los escenarios de variedades y los reservados que los acompañan: academias de artistas, músicos, representantes, agencias de contratación, modistas, etc., y todo tipo de médicos y curanderos especializados en materias sexuales. La calle Nou y el Barrio Chino acogieron muchos burdeles que eran el final de fiesta para muchos de los espectadores de los locales del Paralelo.

Un local histórico situado en el número 12 de Nou de la Rambla fue el Eden Concert, music-hall abierto desde 1886. El Eden fue restaurante, sala de teatro, local para bailar, cine. En él se hizo teatro, pantomima, prestidigitación... En 1935 se convirtió en el Eden Cinema. En 1987 intentó volver a ser music-hall sin mucho éxito. Ahora es un parking.

5
El Poble Sec
Arrabal de inmigración
La transformación del Paralelo como una de las principales áreas de espectáculos de la ciudad también afectó directamente al Poble Sec, que hasta entonces había sido una zona apartada, dedicada al cultivo y bajo el control militar del castillo de Montjuïc.

Al Poble Sec fueron a parar muchos de los inmigrantes de todo el Estado español que llegaron a Barcelona a finales del siglo XIX y principios del XX para trabajar en la construcción o la industria. El próspero negocio del espectáculo del Paralelo también dio trabajo a mucha gente. La edificación y urbanización del Poble Sec se realizaron de forma desordenada y sin un marco legal muy definido, hechos que explican la estrechez de sus calles y muchas peculiaridades de su trama urbana.

6
La Exposición Internacional de 1929 y la plaza Espanya
La Exposición Internacional de 1929 fue una operación a gran escala para proyectar la imagen industrial de Barcelona al mundo y para remodelar la zona de la montaña de Montjuïc. El Paralelo no quedó al margen de esa transformación urbanística y vio cómo en uno de sus extremos se construía la plaza Espanya.

Las obras de la exposición internacional, que costaron 130 millones de pesetas de la época, despertaron muchas críticas entre la población. De las salas y los bares del Paralelo surgieron voces de protesta contra el faraónico proyecto como esta canción de Carles Saldaña Beu, alias «Alady», uno de los cómicos más populares del momento.


Link para texto integral com fotos e música (Silencio y Tururut, por Carlos Saldaña ALADY - 1929):
http://rutesparallel.cccb.org/es/ruta_urbanisme.php

23 de novembro de 2012

Encontro anual da Ad Urbem 2012 - A PROGRAMAÇÃO NA GESTÃO TERRITORIAL

Quando:
23 e 24 de Novembro

A coordenação das actuações e dos investimentos públicos e privados no território é, tradicionalmente, uma das grandes fragilidades da nossa gestão territorial. A prática permanece excessivamente focada na elaboração dos planos de ordenamento do território, evidenciando dificuldade em articular esses planos com os instrumentos de negociação, coordenação e contratualização de actuações, de programação das políticas e da actividade corrente e com a gestão financeira e orçamental, imprescindíveis para assegurar a sua efectiva e atempada concretização.

Ciente desta dificuldade, a Ad Urbem elegeu a programação como tema do seu Encontro Anual 2012. Para orientar a apresentação de comunicações e estruturar o debate definiu 3 temas específicos:

TEMA 1 – Programação do solo nos PMOT Pretende-se discutir a utilização das figuras legais de programação do solo nos PMOT (classificação do solo, UOPG, unidades de execução, ARU, ADUP/ACP, etc.) e a sua relação com os sistemas de execução (em particular, com o sistema de cooperação), contribuindo para uma maior capacitação dos profissionais e das instituições responsáveis na utilização desses instrumentos.

TEMA 2 – Negociação e contratualização das actuações urbanísticas Pretende-se discutir a utilização das figuras legais de contratualização das actuações urbanísticas (PAT, contratos para planeamento e contratos de urbanização, SRU) e sua relação com a programação municipal das principais políticas urbanas e territoriais (habitação, reabilitação urbana, mobilidade e acessibilidade, saneamento básico, etc.) e com o processo de licenciamento das operações urbanísticas. A articulação dos interesses públicos e privados e a definição das responsabilidades dos vários actores são alguns aspectos que importa aprofundar, nomeadamente através da análise das boas práticas.

TEMA 3 – Coordenação dos investimentos públicos no território municipal
Pretende-se especialmente discutir dois grupos de questões da maior importância e actualidade:
− A coordenação Estado/municípios na concepção e gestão dos programas de investimento público com impacte territorial significativo (infra-estruturas, equipamentos e serviços de interesse geral, desenvolvimento rural, apoio à inovação, eficiência energética), à luz da participação das entidades regionais e locais na configuração e gestão do próximo quadro estratégico nacional 2014-2020 e do reforço da integração territorial das intervenções sectoriais, que são preconizados nos documentos preparatórios do novo ciclo de programação comunitária;
− O novo racional que deve orientar as políticas de estruturação territorial das redes de equipamentos e serviços públicos da responsabilidade do Estado (saúde, justiça, ensino, apoio social), em substituição da antiga abordagem baseada nas grelhas de equipamentos associadas à clássica visão hierárquica dos sistemas urbanos e territoriais.


Mais informação:
http://www.adurbem.pt/content/section/21/580/

Reabilitação Urbana

Ciclo de Conferências "Áreas Urbanas 2014 - 2020"


Esta conferência destina-se a recolher propostas e sugestões para o próximo Quadro Comunitário de Apoio 2014 - 2020.


Quando: 23 Novembro sexta-feira

Onde: Lisboa - Auditório do LNEC


- Como deve o país investir em reabilitação urbana?

- Que estruturas devem gerir o financiamento das áreas urbanas no próximo quadro comunitário de apoio?


Mais informação:
http://www.portaldahabitacao.pt/opencms/export/sites/portal/pt/portal/docs/noticias/Programa_Conferxncia_Reabilitaxo_Urbana.pdf

22 de novembro de 2012

Políticas Públicas e Governança - Iº Encontro de Urbanismo

CICLO ENCONTROS DE URBANISMO - "REGENERAR, REABILITAR, REQUALIFICAR"

Quando: 22 de Novembro - 18h


Onde: Picoas Plaza - auditório do Centro de Informação Urbana de Lisboa


Quem promove:
Câmara Municipal de Lisboa



Com quem:
- Manuel Salgado (Vice-Presidente da CML)
- Mário Vale (Professor do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território)
- Helena Roseta (Vereadora da Habitação e Desenvolvimento Social da CML)
- Rui Quelhas (Administrador do Porto Vivo – SRU)

Mais informação:
http://www.apgeo.pt/files/docs/Newsletter/RegenerarReabilitar.jpg

Regenerar, Reabilitar, Requalificar

CICLO ENCONTROS DE URBANISMO - "REGENERAR, REABILITAR, REQUALIFICAR"


O ciclo "Encontros de Urbanismo" pretende lançar um fórum anual de reflexão alargada sobre temas ligados ao Urbanismo.
A primeira edição do ciclo, a realizar entre novembro de 2012 e julho de 2013, é dedicada ao tema "Regenerar, Reabilitar, Requalificar" e terá como objetivo debater abordagens inovadoras sobre a requalificação das cidades e a sua importância na promoção da qualidade de vida em Lisboa.

Quando:
entre novembro de 2012 e julho de 2013, na terceira quinta-feira de cada mês, às 18h00.

Onde:
auditório do CIUL - Centro de Informação Urbana de Lisboa

21 de novembro de 2012

Planear o território, construir o futuro - O trabalho dos Geógrafos

No âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia 2012

Quando:
21 de Novembro de 2012

Onde:
Lisboa - FLUL - Edifício da Mapoteca do CEG

Programa de actividades:
O trabalho dos Geógrafos" do Centro de Estudos Geográficos

Entrada Livre

Mais informação:
http://www.apgeo.pt/files/docs/Newsletter/SemanaC_T.pdf

19 de novembro de 2012

Crescimento inteligente: explorando o potencial das regiões atlânticas urbanas

Conferência-debate

Quando: 19 de novembro, 15:00h

Onde: Salão do Marquês do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

As regiões têm de responder à crise com soluções inovadoras. O contexto impõe, talvez mais do que nunca, que apostemos em formas inteligentes de crescimento, nas quais a inovação é um fator chave, e que saibamos potenciar os recursos que podem tornar os territórios em que vivemos mais atrativos, estimulantes e acolhedores, melhorando as condições de vida das populações.
A Europa está finalmente a descobrir o potencial do Atlântico como fonte de desenvolvimento de novas oportunidades. Portugal também. Na Região de Lisboa e Vale do Tejo está a única capital europeia aberta ao Atlântico e ela mesma é, no seu conjunto, das mais populosas regiões metropolitanas de toda a fachada atlântica da Europa.
Por tudo isto é, para o país e para a Região de Lisboa e Vale do Tejo, especialmente oportuno que se discutam as perspetivas que o mar abre a um crescimento sustentável e inteligente das regiões urbanas atlânticas. Como podem a inovação e a criatividade sustentar um crescimento económico baseado nas atividades do mar? Como podem a 'maritimidade' e as atividades do mar inspirar a criatividade e relacionarem-se com a inovação económica, social e cultural? Que papel as regiões urbanas atlânticas devem assumir na implementação da Estratégia do Atlântico e de que modo a Estratégia do Atlântico pode responder às necessidades das regiões urbanas atlânticas?

Mais informação:
http://www.ccdr-lvt.pt/pt/conferencia-crescimento-inteligente-explorando-o-potencial-das-regioes-urbanas-atlanticas/7537.htm

17 de novembro de 2012

1º Congresso europeu sobre: “Qualidade do projecto Urbano 12”

Qualificação do Ambiente Urbano e Inovação

Quando: 15 a 17 de Novembro 2012

Onde: Viana do Castelo

ÁREAS E EIXOS DE DESENVOLVIMENTO
A – Desenho urbano e qualidade de vida
B – Corredores verdes e urbanidade em áreas deprimidas e marginais
C – Questões de fronteira: qualificação das paisagens e redes de cooperação urbana
D – Sistemas de informação geográfica e desenvolvimento territorial

INTERESSES DA ACÇÃO A qualidade do projecto urbano deve ser um acto criativo e de cultura projectual, que encerra uma problemática de termos e conceitos, centrados no “espírito do lugar” e na própria composição da palavra para motivar ideias base e reflexões sobre a temática proposta para uma conferência e os seus respectivos eixos ou áreas de conteúdo.
Esta Conferência Europeia é um fórum de partida para um debate inovador entre especialistas e não-especialistas sobre as dimensões da qualidade urbana contidas na acção e desenvolvimento do projecto urbanístico e também da própria cidade contínua como a “casa” moderna e qualificada do Homem, sem fronteiras ambientais e de geometria variável.
A iniciativa é um convite à nossa própria qualidade de cidadãos responsáveis e participativos no quadro de vida comum da comunidade.

Mais informação:
http://www.apgeo.pt/files/docs/Newsletter/ProgramaVCast.pdf

in: http://www.apgeo.pt/files/docs/Newsletter/Noticias_APG_07_05_2012.htm#oito

16 de novembro de 2012

VIII Jornadas de Geografia e Planeamento: Cidades, Criatividade(s) e Sustentabilidade(s)

Quando: 15 e 16 de Novembro de 2012

Onde: Guimarães - Campus de Azurém

Quem organiza: Departamento de Geografia da Universidade do Minho; Centro de Investigação em Ciências Sociais (CICS); Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT); Associação de Estudantes de Geografia e Planeamento (GeoPlanUM)

O evento decorre numa conjuntura nacional difícil em termos económicos e financeiros, cujo impacto também se faz sentir no território em geral e nas cidades em particular. Este facto leva à necessidade de abordagens mais sustentadas e mais racionais na gestão urbana, focadas na valorização das cidades enquanto suporte da qualidade de vida das populações, da criatividade, do desenvolvimento económico e da sustentabilidade ambiental.
O programa das VIII Jornadas prevê vários painéis de cariz científico, uma mesa-redonda dedicada a "Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012" e um programa social com um conjunto de iniciativas e atividades de âmbito cultural enquadradas na temática do evento.


Mais informação: http://www.ics.uminho.pt/ModuleLeft.aspx?mdl=~/Modules/UMEventos/EventoView.ascx&ItemID=5533&Mid=29&lang=pt-PT&pageid=25&tabid=11

15 de novembro de 2012

“Los espácios urbanos – El Estudio geográfico de la ciudad y la urbanización”

Autores:
Rúben Lois, Jesús María Gonzalez Pérez e Luis Escudero



Quando:
15 de Novembro - 14:00 horas

Onde:
Guimarães, Campus de Azurém, Universidade do Minho


Lançamento do Livro pelo Prof. Doutor José Alberto Rio Fernandes, integrado nas VIII Jornadas de Geografia e Planeamento da Universidade do Minho.

Mais informação:
http://viiijgp.wordpress.com/lancamento-de-livros/

13 de novembro de 2012

Francesco Indovina: Del análisis del territorio al gobierno de la ciudad

Conferencia en motivo de la presentación del libro
Francesco Indovina: Del análisis del territorio al gobierno de la ciudad
de Oriol Nel·lo
(col. Espacios Críticos, vol. 4, Icaria Editorial).

Quando:
13 noviembre 2012 - 19:30h

Onde:
Barcelona: CCCB

Participantes:
Francesco Indovina, Oriol Nel·lo
Antonio Font, Núria Benach, Abel Albet

El proceso de urbanización, sus orígenes, sus formas, las potencialidades, las contradicciones y los problemas que de él se derivan: este es el tema central de la obra de Francesco Indovina. De sus estudios han emergido diversos conceptos y propuestas de análisis, como los de "ciudad difusa" o "archipiélago metropolitano" ampliamente difundidos y utilizados, que hacen de Indovina uno de los autores italianos más influyentes en el campo del urbanismo y del análisis territorial. Pero el afán de Francesco Indovina no se detiene en el estudio, sino que persigue proporcionar claves para gobernar el territorio de manera más eficiente, sostenible y socialmente equitativa.

Francesco Indovina: Del análisis del territorio al gobierno de la ciudad
es un ensayo crítico sobre el autor y su obra que incluye, además, una selección de textos fundamentales y un artículo inédito.

Mais informação:
http://www.cccb.org/es/curs_o_conferencia-conferencia_de_francesco_indovina-41819

"O Mapa Precede o Território?"

Ciclo Conversas Urbanas

As conversas urbanas juntam doutorandos, investigadores, e docentes de uma variedade de disciplinas para discutir investigação sobre cidades, cultura, e arquitetura, num âmbito cronológico e geográfico abrangente.


Quando: 13 de novembro de 2012, 18h00

Onde: Cafetaria do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra

Moderador: Paulo Providência


Enquadramento

Em 1999, James Corner publicou um capítulo com o título “The Agency of Mapping: Speculation, Critique and Invention”, na colectânea de Denis Cosgrove Mappings. Nesse texto chama a atenção para o carácter mutável e dinâmico do território, para a decorrente mutação nos mapeamentos entre um registo físico de objetos e formas para um registo dos variados processos que confluem no espaço (territoriais, políticos, psicológicos, sociais): "The interrelationships amongst things in space, as well as the effects that are produced through such dynamic interactions, are becoming of greater significance for intervening in urban landscapes than the solely compositional arrangements of objects and surfaces", concluindo que "o mapa precede o território". As ideias de Corner, da máxima importância para o projeto urbano e de arquitetura, serão confrontadas com o texto de 1941 de Maurice Halbwachs La Topographie Légendaire des Évangiles en Terre Sainte: Étude de Mémoire Collective, texto seminal nas teorias da cidade de Aldo Rossi.

Mais informação:
http://www.ces.uc.pt/eventos/index.php?id=5987&id_lingua=1

12 de novembro de 2012

“ComplexCidades” - Seminários na FCT Universidade de.Coimbra

Seminários LUTVC
6 e 12 de novembro de 2012

“O grupo de Urbanismo, Transportes e Vias de Comunicação do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra organiza uma série de palestras com convidados estrangeiros das áreas da complexidade e da simulação dos sistemas urbanos.

Vai acolher três seminários que serão ministradas por especialistas de renome internacional em complexidade urbana e modelagem, assim como em muitas outras áreas de Geografia e Ordenamento do Território.

Estas sessões são abertas ao público.

Mais informação:
http://www.dec.uc.pt/~npinto/?p=166

11 de novembro de 2012

AS MEDIDAS DO HOMEM E AS MEDIDAS DA CIDADE: SOBRE A NATUREZA DO HABITAR

António Baptista Coelho

Infohabitar Ano VIII, N.º 413
Artigo XXIII da Série habitar e viver melhor

Índice

• Introdução às "medidas do homem” e às “medidas da cidade”

• Breves reflexões sobre a actual pobreza e limitação do "jogo tipológico" habitacional e urbano

• Casas mais, ou menos, adequadas às várias “medidas” do homem e a possibilidade de um "livro de horrores"

• Sobre a crucial importância dos outros espaços do habitar não-funcionais e de aspectos não-dimensionais

• Mistura essencial de quantidades e qualidades no habitar e na cidade

• Sobre os habitantes mais sensíveis

• E no fim e no princípio a imagem urbana, como quadro ou ferramenta essencial da construção das escalas/medidas humana e urbana

...

Martin Wynn aponta que ao longo de muitos anos as casas foram sendo pensadas e construídas para uma família-tipo “média”, não se oferecendo respostas habitacionais adequadas para famílias menos correntes, assim como, habitações adequadas ou adaptáveis para idosos, jovens, pessoas sós, famílias numerosas, deficientes, trabalhadores móveis, e, muito provavelmente, mais alguns grupos de habitantes cujas características humanas e sociais se afastem, um pouco, ou substancialmente, do habitante “médio”(1), que, afinal, nunca existiu.

Dois aspectos podemos acrescentar, facilmente, a esta reflexão de Martin Wynn, o primeiro é que, hoje em dia, é muito significativa a falta sentida relativamente a essas habitações que não aquelas feitas para a “famosa”, e hoje em dia talvez quase inexistente família “média” (2), e o segundo aspecto é que esse tipo de considerações são extensíveis ao exterior residencial, e, nomeadamente, ao que constitui as vizinhanças contíguas aos edifícios.
...

... hoje em dia a oferta residencial tem de diversificar em termos de conteúdos funcionais e ambientes domésticos e comuns, proporcionando casas muito mais, literalmente, à medida do “homem” que realmente precisa de casa e não de um homem e de uma família médios e praticamente inexistentes.
...

... seria, realmente, oportuna uma colectânea que registasse não só que se pode considerar serem as melhores soluções de habitar e de cidade, provadas por dezenas de anos de um uso/habitar que se traduz em estima e até melhoria do respectivo quadro físico, mas que também registasse o que se tem provado serem aspectos e características de casas e bairros que fazem os habitantes insatisfeitos e, frequentemente, infelizes; nesta última opção, uma espécie de pequeno “livro de horrores”de casos habitacionais concretos...
...

A medida justa do habitar, entre homem e urbe, faz-se também e fortemente em espaços, cuja funcionalidade até, praticamente, nem importa, espaços estes que continuam a ter plena justificação nesta época da globalização,...
...
quando, na história do homem, o espaço junto ao poço perdeu a sua função e se inventaram outros sítios urbanos conviviais como o café,
...
a história se repete, hoje em dia, quando, cada vez mais fechados nas nossas casas e na web, precisamos urgentemente de (re)inventar os espaços públicos citadinos, os tais que são sede de potencial convívio vicinal e urbano...
...

Sobre a pormenorização da arquitectura urbana há que sublinhar que ela deve servir, em termos globais, as “medidas do homem”, seja em aspectos mais conhecidos de satisfação e insatisfação, seja relativamente ao sentido de segurança, seja nas questões de acessibilidade, seja no apoio aos habitantes mais “frágeis” – crianças e idosos – , seja numa adequação aprofundada relativamente ao modo como observamos os espaços mais próximos da nossa casa.
...

Link para o texto integral:
http://infohabitar.blogspot.pt/

10 de novembro de 2012

Caminhos do Cinema Português

Quando:
Sábado 10 de Novembro - 17:30

Onde:
Coimbra- Teatro Académico de Gil Vicente

A RUA DA ESTRADA

Realizador
Graça Castanheira

Sinopse
Em “Rua da Estrada” percorrem-se as estradas nacionais, com a sua muito peculiar paisagem- sismógrafo do tempo que passa. Lida pelo olhar avisado do geógrafo Álvaro Domingues, uma viagem por Portugal, tal qual é.


A VOSSA CASA

Realizador
Joao Mario Grilo

Sinopse
Abordagem documental da obra do arquitecto Raul Lino (1879-1974), pondo especial incidência na relação entre edifício e natureza e no modo como essa relação foi moldando uma paisagem humana e ideológica alicerçada no conceito de “casa portuguesa” como parte de um específico e perene “projecto de felicidade”. O filme procura demonstrar o grande interesse que Lino sempre demonstrou pela cal e do tratamento que lhe deu como matéria-prima ecrânica, reflectora da luz, do tempo e da natureza envolvente. Apesar, assim, de recorrer a materiais de arquivo, a entrevistas com especialistas no estudo da obra de Raul Lino e ao próprio pensamento do arquitecto (expresso em livros e em inúmeros artigos de opinião), CAL visa, de facto, uma ultrapassagem desta interessante, mas essencialmente informativa, dimensão do pensamento arquitectónico, para se oferecer ao espectador como um equivalente formal e fílmico da própria arquitectura; para a dar a ver como um “sítio” dramático, móvel e temporal e, por essas razões, também ele ecrânico e cinematográfico.

Geografia aos Sábados


Quando:
10 de Novembro

Onde:
Porto - FLUP - 2º Piso


Programa:

El POBLENOU. La ciudad reinventada

Itinerario a pie.

Quando:
10 noviembre - 10:00h

Onde:
Barcelona - CCCB

En este itinerario las preguntas y respuestas acerca del presente y el futuro de la ciudad tendrán un protagonismo destacado. ¿Cuáles son las ideas que orientan la transformación del 22@? ¿Existe un buen encaje entre la ciudad tradicional y el nuevo modelo? ¿Qué carencias ven los vecinos? ¿Cuáles son los cambios más visibles en el comercio local, los residentes, el sector productivo? ¿Cuáles son las oportunidades que la nueva realidad genera? ¿Cómo se relaciona con las perspectivas de futuro de Barcelona en el mundo global? Actualmente el 22@ es un claro ejemplo de los cambios vertiginosos y profundos que pueden experimentar las ciudades. Y pasear por sus calles ofrece la rara posibilidad de ver en directo este proceso de transformación.A lo largo del recorrido analizaremos estas cuestiones y nos acercaremos a la historia del Poblenou, a su presente y a las nuevas propuestas de futuro.

Mais informação:
http://www.cccb.org/es/itinerari-el_poblenou_la_ciutat_reinventada-35276

9 de novembro de 2012

Coimbra C – "estado de sítio, Estados sem sítio"




Quando:
9 e 10 de Novembro de 2012


Onde:
Coimbra - Faculdade de Economia





Programa de algumas sessões:

9 de novembro - 16:30h
- Sessão 3.3

Complexidades nas Cidades Atuais
- Reabilitação e Identidade. O Bairro Alto em Discussão
Fabiana Pavel
- Os Espaços da Desigualdade na Cidade
Inês Guedes
- Projetos urbanos em áreas ribeirinhas inundáveis: constrangimentos e oportunidades ligados às inundações
Liliane Hobeica


10 novembro - 10:00h
- Sessão 4.3

Reabilitação Urbana
- Bases para um Plano Acção de Salvaguarda dos Revestimentos e Acabamentos Tradicionais para o CH de Coimbra – Plano de Cor
Pedro Providência
- Dos saberes-fazer ao design thinking: transformações recentes no campo do design
Pedro Quintela
- Habitação unifamiliar, a incubadora do fazer moderno
Rogério Azevedo Gomes e Vicenzo Riso

Mais informação:
http://www.ces.uc.pt/coimbrac/pages/pt/programa-do-coloquio.php

8 de novembro de 2012

CAMUSS INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CELLULAR AUTOMATA MODELING FOR URBAN AND SPATIAL SYSTEMS


Quando? 8 a 10 de Novembro de 2012

Onde? Portugal - Porto - Fundação de Serralves

CAMUSS, the International Symposium on Cellular Automata Modeling for Urban and Spatial Systems,

After more than three decades of intensive research on the development and application of cellular automata (CA) models to simulate urban and spatial systems, it is the time to gather all the researchers that have participated in this area of research. This Symposium is expected to be a reunion of the CA community across the world, bringing together all the generations of researchers who have gave to CA modeling the complex scientific structure that it currently has.
CAMUSS aims to make a deep reflection on the scientific history of CA in Geography and Urban Studies through the presentation of the state-of-the-art research on CA, and to devise a new research agenda for the next decades in this topic.

CAMUSS LIVE STREAMING

CAMUSS will have a live web broadcast of the keynote lectures and of the closing session in which the research on cellular automata (CA) will be discussed, available at the CAMUSS Live Streaming Channel page

Colleagues who could not come to CAMUSS are invited to comment and participate in the discussion over the research on CA, using the chat available in the page.

CAMUSS is organized by the Department of Civil Engineering of the University of Coimbra (DEC-UC), and by CITTA, the Research Centre in Territory, Transports and Environment, Faculty of Engineering of the University of Porto, Portugal, with the participation of ACIV – Association for the Development of Civil Engineering.

3º Congresso da Habitação Social

Repensar a Habitação Social – Necessidade ou Oportunidade?











Quando:
8 e 9 de Novembro de 2012

Onde:
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa

Este congresso vai permitir não só debater as questões gerais do enquadramento e estratégias da habitação social (nas sessões plenárias) mas também questões técnicas mais específicas (nas sessões paralelas).

Objetivos:
  • Promover momentos de reflexão e debate entre os vários actores no Sector da Habitação Social;
  • Enriquecer o debate sobre esta matéria, num momento em que se verificam significativas alterações legislativas;
  • Proporcionar encontros entre os diversos actores, nomeadamente entre os decisores políticos e os técnicos;
  • Proporcionar a apresentação de boas práticas e de projectos feitos pelas várias entidades gestoras de Habitação Social;
  • Potenciar a criação de laços entre os investigadores/academia e as instituições, de forma a promover a realização de estudos e proporcionar oportunidades de investigação às Universidades;
Metodologia
  • Dois dias de Congresso
  • Sessões plenárias de abertura e encerramento dos dias com temas generalistas
  • Sessões temáticas concorrentes nas seguintes áreas:
          Intervenção Social
          Património e Urbanismo
          Gestão e Administração

Mais informação:
http://www.cecodhasp.org/index.php/tema

“PROJETOS URBANOS NO BRASIL: desafios para a mobilidade e a habitaçãosocial”

Aula Aberta - Mestrado em Urbanismo e Ordenamento do Território

Quando:
8 Novembro 2012 - 15:00h

Onde:
Lisboa - IST - Pavilhão de Engenharia Civil - Sala V 1.03

Com quem:
Prof. Dr. Angélica Alvim

Entrada Livre

Mais informação:
http://www.ist.utl.pt/en/events/2012/11/Aula_aberta__Projetos_Urbanos_no_Brasildesafios_para_a_mobilidade_e_a_habitacao_social_

6 de novembro de 2012

World Town Planning Day Online Conference

Quando:
6-7 November 2012

Professional planning associations from around the world will celebrate World Town Planning Day 2012 with an international online conference. This online conference will bring together ideas from around the world about how advances in technology shape our environment. We hope to offer insights to help improve the built environment - our cities, towns, rural communities – and the natural environment.

Change is an opportunity in spatial planning. Technological developments have a huge spatial impact - think of the changes brought about by the industrial revolution, railways and canals, then the popularization of the motor car and air travel. The equivalent today is information and communication technology - our ability to connect with people through mobile phones, the internet and other systems and networks.

These advances are both a challenge and an opportunity to the planning and design professions. We need to keep up with the advances, meet the challenges, and ensure that the spaces and places we design make the most of the opportunities.

Mais informação:
http://www.planningtheworld.net/World_Town_Planning_Day_Online_Conference/Home.html

4 de novembro de 2012

Curitiba Ciudad de los Sueños

Publicado el marzo 1, 2012

Curitiba es en la actualidad el paradigma de la sostenibilidad urbana. Jaime Lerner, uno de sus precursores, ha sabido materializar a la perfección un enfoque integral (social, medioambiental y económico) de la sostenibilidad hasta conseguir, tras varias décadas de trabajo, que Curitiba se convierta en la Ciudad de los Sueños.

Jaime Lerner primero se convirtió en el alcalde de Curitiba a principios de los 70 (ha sido alcalde tres veces). Su liderazgo fue crucial para los cambios. Curitiba ha conseguido una serie de cosas, mejor descritas a continuación:

1. Parques en vez de canales para reducir las inundaciones, así como para hacer la ciudad más habitable. Hay tantos que se sirve de ovejas para cortar el césped, ya que resulta mucho más barato que máquinas.

2. Peatonalización del centro.

3. Inventar y construir la red de Transporte Rápido de Bus – un sistema de autobús que funciona como un tren ligero pero 10 veces más barato.

4. Dar a la gente bonos de autobús a cambio de basura.

5. Comenzar un sistema de reciclaje masivo – todo iniciado por niños.

Los residentes de Curitiba, Brasil, piensan que viven en la mejor ciudad del mundo; muchos foráneos están de acuerdo. Curitiba tiene 17 parques nuevos, 90 millas de carril bici, árboles por todas partes, y sistemas de tráfico y recogida de basuras que son estudiados por otras ciudades. El alcalde de Curitiba durante 12 años, Jaime Lerner, tiene un índice de aceptación del 92%.

No hay nada de especial en la historia de Curitiba, ni en su localización o población. Como todas las ciudades latinoamericanas, la ciudad ha crecido enormemente –de 150000 personas en los 50 a 1,6 millones en la actualidad. Tiene su parte de asentamientos marginales, donde algo más de la mitad es analfabetos. El secreto de Curitiba, en el caso de tener alguno, parece ser simplemente la buena voluntad de los que están arriba por disfrutar resolviendo problemas.

Esta gente comenzó en los 60 con un grupo de jóvenes arquitectos que no estaban impresionados por la moda urbana de tomar dinero prestado para grandes autovías, edificios masivos, centros comerciales y otros proyectos vistosos. Estaban pensando en el entorno y las necesidades humanas. Se acercaron al alcalde de Curitiba, destacaron el rápido crecimiento de la ciudad e hicieron causa para un mejor planeamiento.

El alcalde auspició un concurso para el plan general de Curitiba. Difundió las mejores propuestas, las debatió con los ciudadanos y las devolvió, entonces, a los arquitectos, pidiéndoles desarrollar e implementar un plan definitivo.

Jaime Lerner era uno de estos arquitectos. En 1971 fue declarado alcalde por el entonces Gobierno Militar de Brasil.

Dada la situación económica de Brasil, Lerner tuvo que pensar de manera controlada, barata y participativa –lo cual era como ya pensaba de todas maneras. Repartió 1,5 millones de semilleros entre los vecinos para plantar árboles y cuidarlos posteriormente. (‘Pocas pocas en la arquitectura de una ciudad son más bellas que un árbol,’ dice Lerner)

Solucionó los problemas de inundación desviando el agua de las tierras bajas hacia los nuevos parques. Alquiló a jóvenes para mantener los parques limpios.

Se topó con la resistencia de los comerciantes cuando propuso convertir el distrito comercial del centro en área peatonal, así que propuso un periodo de prueba de 30 días. Tuvo tanta popularidad que comerciantes de otras calles solicitaron ser incluidos. En la actualidad una de las calles peatonales, Rua das Flores, está flanqueada por jardines atendidos por niños de la calle.

Los niños abandonados o huérfanos son un problema en todo Brasil. Lerner consiguió que cada industria, tienda e institución adoptase algunos niños, dándoles una comida diaria y un pequeño salario, a cambio del simple mantenimiento de jardines o tareas corrientes.

Otra de las innovaciones de Lerner fue la de organizar a los comerciantes en una feria itinerante al aire libre que recorre todos los barrios de la ciudad.

Los círculos concéntricos de la red local de autobuses conectan cinco líneas que irradian del centro de la ciudad a modo de tela de araña. En las radiales, autobuses triarticulados pueden transportar a lo largo de carriles propios 300 pasajeros cada uno. Van tan rápido como el metro, pero supone 1/8 del gasto de ejecución.

Los autobuses paran en estaciones de Plexiglas diseñadas por Lerner. Los pasajeros pagan sus tarifas, entran por un lado del tubo y salen por el otro. Este sistema elimina pagar a bordo, y permite una mayor carga y descarga, menos contaminación y un refugio para esperar – aunque el sistema es tan eficiente que apenas hay tiempo para esperar. Tampoco hay mucha basura generada. No hay tiempo.

Los ciudadanos de Curitiba separan su basura en sólo dos categorías, orgánico e inorgánico, para ser recogida por dos tipos de camión. Las familias pobres en barrios marginales, inaccesibles para los camiones, traen su basura a otros centros vecinales, donde pueden intercambiarla por billetes de bus, huevos, leche, naranjas y patatas, todo comprado de granjas de la periferia.

La basura va a una planta (autoconstruida con materiales reciclados) que emplea a gente para separar botellas, latas y plásticos. Los trabajadores son incapacitados, inmigrantes recién llegados, alcohólicos.

Los materiales recuperados son vendidos a industrias locales. El poliestireno es cortado en tiras para material de edredón/colchón para los pobres. El programa de reciclaje cuesta no más que el antiguo vertedero, mientras la ciudad está más limpia, hay más trabajos, los agricultores tienen apoyo y los pobres obtienen comida y transporte. Curitiba recicla dos tercios de su basura – uno de los ratios más elevados de cualquier ciudad, norte o sur.

Los promotores de Curitiba obtienen excepciones fiscales si sus proyectos incluyen áreas verdes.

Jaime Lerner dice, ‘No hay comportamiento más noble que el intento de conseguir un sueño colectivo. Cuando una ciudad acepta como un deber su calidad de vida; cuando respeta a la gente que vive en ella; cuando respeta el entorno; cuando se prepara para generaciones futuras, la gente comparte la responsabilidad de ese deber y esta causa compartida es la única manera de conseguir ese sueño colectivo.

Vídeo e mais informação:
http://www.morethangreen.es/curitiba-city-of-dreams-curitiba-ciudad-de-los-suenos/