10 de junho de 2010

Seminário "Prós e Contras da Edificação Dispersa"


PRÓS E CONTRAS DA EDIFICAÇÃO DISPERSA
RESUMO (em forma de frases soltas)

CONTRA
A edificação dispersa promove:
1 – destruição da biodiversidade
2 - destruição da paisagem.

O “corridinho urbanístico” do Algarve destruiu as suas potencialidades.

As funções da paisagem não são meramente cénicas, ela promove a produção de água de qualidade, a biodiversidade e a amenidade climática entre outras.

É insustentável não ter paisagens em contínuo.

Custos da dispersão:
1 - Implementação e manutenção de infras.
2 – Custos de segurança.

O Algarve foi destruído

A paisagem não se pode recuperar à base de jardins.


A FAVOR
As cidades também têm custos ambientais.

Volumetrias reduzidas.

Construir no Algarve é um modo de exportar.

Não se compreende a reduzida dimensão da capacidade construtiva face à grande dimensão da propriedade.

Fomento do imposto autárquico.

Presença no terreno cuidando dele.

Evita o abandono e fixa os “filhos da terra”.

Acaba com o fomento do abandono dos campos e concentração na cidade.

A Administração produz legislação avulsa, em gabinete, sem ligação com a realidade, focada meramente em índices e liderada por estratégias exteriores à região.

Ausência de controle de aspectos arquitectónicos complementares muito importantes.

Não se pode ter uma posição preconceituosa contra a edificação dispersa.

O PROTAL tem uma atitude visceralmente contra a dispersão urbana.

Existem soluções técnicas que permitem a fixação em zonas dispersas sem sobrecarregar as infraestruturas.


NEM CONTRA NEM A FAVOR

Os custos devem ser assumidos por quem os produz.

Todas as intervenções falam com razão o que significa um desiquilibrio patente na forma de viver a ocupação quer num modo concentrado quer num modo disperso.

Esta região tem tido dois pesos e duas mediadas.

Os custos de manutenção da paisagem devem ser assumidos colectivamente.

É importante aprofundar as questões.

É importante chegar ao “como?”.

Os problemas do Algarve são comuns ao País e às regiões turísticas.

Seria conveniente expressar mais sistemas de solução e menos de indignação.

É importante introduzir sistemas económicos de regulação.

Cartografia, Cadastro e Lei de Solos – o fundamental.

ALGARVE – 28 de MAIO de 2010

joão aboim

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