28 de fevereiro de 2011

6.ª Grande Conferência do Jornal Arquitecturas

Território de Futuro e Política de Solo

Na 6.ª Grande Conferência do Jornal Arquitecturas, que teve lugar no primeiro dia da 7ªUrbaVerde, 23 de Fevereiro, foi revelado pelo Arqt.º Vítor Campos, director-geral do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Urbano, que até ao final do ano estará pronto um projecto legislativo para a construção da nova Lei do Solo, indicação tão aguardada pelos especialistas e técnicos urbanistas e ambientais que se dirigiram à feira.

PROGRAMA

09:00 – Recepção dos participantes

09:20 – Sessão de abertura

09:50 – Keynote Speaker
Javier Cenicacelaya, Prof. Universidade de Bilbao, Espanha
Modelos urbanos y códigos arquitectónicos

10:45 – PAUSA P/ CAFÉ

11:15 - Novas visões do urbanismo: da cidade sustentável ao território de futuro
Chairman: João Teixeira, Presidente, Conselho Europeu de Urbanistas
- Orientaciones urbanísticas para territorios de futuro - Francesc Muñoz, Professor Geografia Urbana, Universidade Autónoma de Barcelona, Espanha
- New Paradigms - Mosè Ricci, Professor Urbanismo, Faculdade de Arquitectura de Pescara, Itália
- Soluções paisagísticas para a sustentabilidade urbana - Margarida Cancela d’ Abreu, Presidente, Associação Portuguesa de Arquitectura Paisagista
- O metabolismo urbano em cidades de baixo carbono - Paulo Pinho, Professor, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto
- O fundo Jessica Portugal e o desenvolvimento urbano sustentável - Carlos Lage, Presidente CCDR-Norte
- Governância e Participação na Gestão Territorial - Lia Vasconcelos, Prof. UNL, Membro do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável

15:00 – Política do Solo: princípios e critérios emergentes
Chairman: Cláudio Monteiro, Presidente, AdUrbem
- As novas formas da ocupação do território e o ordenamento das cidades em Portugal - Jorge Carvalho, Professor, Universidade de Aveiro
- La contribución de la política de ordenación del territorio al desarrollo sostenible - Andreas Hildenbrand Scheid, Chefe de Planificação Regional e Paisagem, Secretaria-geral de Ordenamento do Território e Urbanismo, Junta de Andaluzia, Espanha
- Lei do solo: a lei que temos e a lei que falta - José Lameiras, Professor. Universidade Católica Portuguesa
- Ponto situação da nova Lei do Solo - Vítor Campos, Director-Geral, DGOTDU

16:30 – PAUSA P/ CAFÉ

16:45 – Painel de comentários, questões e debate:
Estratégia para uma política sustentável do solo - soluções preconizadas pelos stakeholders do território
Chairman: Paulo Correia, Prof. Instituto Superior Técnico
- Augusto Mateus, Economista
- Carlos Lobo, Prof. Faculdade de Direito da UL e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
- João Joanaz de Melo, Presidente, GEOTA
- João Teixeira, Presidente, Conselho Europeu de Urbanistas
- José Almeida Guerra, Presidente, Rockbuilding - Soluções Imobiliárias S.A.
- Manuela Raposo Magalhães, Prof. Instituto Superior de Agronomia

17:45 – Conclusões e encerramento

in: http://www.jornalarquitecturas.com/Portals/0/Programa_6GCJA.pdf

7.ªUrbaVerde – Feira das Cidades Sustentáveis


A 7.ª UrbaVerde – Feira das Cidades Sustentáveis trouxe uma vez mais ao Centro de Congressos do Estoril os intervenientes e os decisores do futuro da sustentabilidade das cidades em Portugal.

Sob o tema “Território de Futuro: Urbanismo e Política do Solo”, aduzido na 6.ª Grande Conferência do Jornal Arquitecturas, no primeiro dia do evento, 23 de Fevereiro, foi revelado pelo Arqt.º Vítor Campos, director-geral do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Urbano, que até ao final do ano estará pronto um projecto legislativo para a construção da nova Lei do Solo, indicação tão aguardada pelos especialistas e técnicos urbanistas e ambientais que se dirigiram à feira.

Destaque para a intervenção feita pela Dra. Fernanda do Carmo, secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, durante o Encontro de Autarcas, que decorreu no dia 24 de Fevereiro, onde 2011 foi evidenciado como um ano que apresenta as condições mais favoráveis para a promoção e desenvolvimento da reabilitação urbana em Portugal.

O mote da reabilitação foi igualmente avançado pelo Dr. João Correia, assessor da Secretaria de Estado das Obras Públicas e Comunicações, aquando a inauguração da 7.ª UrbaVerde.

Entre os passados dias 23, 24 e 25 de Fevereiro foi possível ver no mesmo espaço os grandes decisores, comentadores, especialistas e técnicos que, aproximados sob os temas mais relevantes do mercado das cidades, como Política do Solo e as recentes questões do Urbanismo, os novos conceitos de Eco-urbanismo e Eco-arquitectura ou a Eficiência na Utilização dos Recursos Naturais de que dispomos, uniram esforços e perspectivas para a busca de Cidades (cada vez mais) Sustentáveis.

Organizada pelo jornal Arquitecturas, uma publicação do Grupo About Media, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais, a 7.ª UrbaVerde contou com o alto patrocínio do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território afirmando-se no mercado português como um dos marcos incontornáveis para as questões do ambiente urbano e da gestão das cidades em Portugal.

in: http://www.jornalarquitecturas.com/UrbaVerde2011/Apresentação.aspx

18 de fevereiro de 2011

Amigos e Inimigos do Estacionamento

Mulher acusa autarquia de Albergaria-a-Velha de a atirar para a miséria
Diário de Notícias 05-02-2011

Margarida Bento, 39 anos, meteu a Câmara de Albergaria-a-Velha em tribunal. Anteontem e ontem protestou nos Paços do Concelho.

Em causa, a criação de um salão de chá e a obrigatoriedade de criar dois lugares de estacionamento, que diz não ser possível – a obra foi embargada.

Em 2009, desempregada, apresentou uma candidatura ao Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) para criar três postos de trabalho. Deferido o pedido de informação prévia à autarquia, foi aprovado o projecto.

Ao celebrar contrato com o IEFP, constituiu-se empresária em nome individual e recebeu 30 mil euros.

No início deste ano, apresentou os projectos de especialidade na Câmara e, em Março, começou as obras. Depois, a obra foi embargada e indeferido o licenciamento.

João Pereira, presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, disse ao DN que “foi dado conhecimento à requerente que, para alterar um espaço de habitação para instalar um estabelecimento de bebidas, eram necessários dois lugares de estacionamento para cumprimento do PDM”.



O estacionamento do PDM

A propósito desta história da desempregada empreendedora de Albergaria-a-Velha que, para abrir o salão de chá, tem de arranjar dois lugares de estacionamento público – pois com licença que vou reportar o caso que se passou em Albergaria-a-de-Meia-Idade, esse lugar mítico que, digamos assim, alberga todas as nossas vilas, cidades, todas as idades.

Fulaninha ficou desempregada, mas não desarmou. Vá de adaptar a estabelecimento público de restauração e bebidas a parte onde antes era a garagem e umas arrecadações no rés-do-chão da sua vivenda.

A casa situa-se numa correnteza de outras semelhantes, alinhadas ao longo da Rua da Estrada, cada uma em seu lote com 20 metros de frente, um jardinzito murado a separar a vivenda da rua.

E ela, para arranjar o espaço para o estacionamento público, toca a deitar abaixo o muro e fazer um novo dois metros e meio mais para dentro, sacrificando o jardim. Refez o passeio no seu novo traçado, e pronto, ficou ali com três magníficos estacionamentos adjacentes à via pública, mais do que manda o PDM, cada um com seus bons 5 metros de comprimento, como manda a Portaria, e os restantes 5 metros ficaram livres para acesso da carrinha de serviço ao interior do lote.

Criou dois novos postos de trabalho, com o dela própria faz três – mas isso, para o PDM é o menos. O que interessa é que o salão ficou bonitinho, o serviço agradou, aquilo começou a ter sucesso.

Agora sem garagem, Fulaninha passou a estacionar o seu carro cá fora, pois claro. E as empregadas, logo pela manhãzinha, chegavam e arrumavam também as suas viaturas nos dois restantes lugares de estacionamento do PDM, ora essa.

À hora do lanche vinham aquelas clientes todas para ali tagarelar e enfardar doces até à hora de jantar, e deixavam os carros estacionados na faixa de rodagem, a estorvar o trânsito, ou em cima dos passeios, a estorvar os peões. E à noite, depois do jantar, vinha aquele pessoal tomar café e digestivos, ficavam ali horas na conversa, e os carros lá fora a estorvar.

A polícia começou a vir multar, bloquear as rodas, rebocar.

O negócio entrou em declínio, depressa faliu e encerrou.

O que valeu a Fulaninha foi que Beltraninha, uma das suas empregadas, agora desempregada, não desarmou. Alugou-lhe o espaço, e vá de o adaptar a um atelier de costura, reparação de roupas, virar colarinhos, e assim.

Beltraninha deu emprego a Fulaninha e também à sua outra colega.

O negócio corre sem problemas de maior. A clientela chega, encosta, liga os quatro piscas e, num instantinho, vai lá dentro deixar o saco com as roupas a reparar, ou buscar as já reparadas, pagar e andar.

Aquilo prospera, e Beltraninha até já criou mais três novos postos de trabalho.

O único problema é que não há estacionamento para os carros das novas empregadas. Mas pronto, elas lá se arranjam, deixam os carros ao pé da igreja e fazem o resto a pé. Até lhes faz bem andar, espairecem enquanto caminham ao longo da Rua da Estrada, ora essa.

Moral da história – agora é Fulaninha que, quando passa na rádio aquela cantiga da Deolinda, suspende a costura e fica para ali, com o olhar fixo, a meditar com os seus botões: “Que parva que fui… Cumpri o PDM e afinal, ó, agora estou práqui a virar colarinhos.”

Joaquim Jordão
Amarante, 18 Fevereiro 2011

14 de fevereiro de 2011

Rede de colaborado​res do 'Cidades pela Retoma'

O 'Cidades pela Retoma' começa, aos poucos, a criar raízes e a dar alguns frutos.

Estão em desenvolvimento quatro tipos de iniciativas:

1. As sessões de reflexão local (que visam desenhar uma 'agenda local para a retoma, reforma e transição') apoiadas pela dinamização de núcleos de trabalho em diferentes cidades.
- No Porto... planeiam o segundo encontro 'Cidades' para breve, com programa muito rico e interessante, sobre iniciativas inovadoras em tempo de 'vacas magras'.
- Em Aveiro... uma ideia muito interessante à volta do tema da mobilidade suave...
- Em Coimbra... em articulação com um grupo de teatro da cidade (Marionet) uma interessante iniciativa de animação da Rua Sá da Bandeira.
- Na Guarda ...
- Em Torres Vedras...
- Em Lisboa, ainda não existe um núcleo mas já existe um tema - Bairros: Retoma ou Transição ...
- Em Faro... Associação Faro 1540, que tem dinamizado as várias iniciativas. Esta semana (18 FEV) organiza o 2.º encontro 'Cidades' sobre o tema da mobilidade...
...

2. O mapa de 'blogues de cidades' (designada 'Global City 2.0' com blogue dedicado http://globalcity.blogs.sapo.pt/), que pressupõe também a criação de uma rede informal entre dinamizadores cívicos (e que mereceu destaque recente na TSF).
...
O mapa integra, neste momento, cerca de 200 blogues/sites de mais de quinze países. Aguardamos resposta a pedidos de parceria internacional para o projecto ...
Fizeram-se convites a algumas personalidades para se tornarem embaixadores desta rede cívica.
Paralelamente foi lançado um desafio a uma empresa tecnológica de Aveiro para que desenvolva um site dedicado em regime de pro-bono.
...

3. O 'Think Tank Cívico' sobre cidades (isto é, um repositório de conhecimento técnico/científico sobre cidades - http://citiescivicthinktank.blogs.sapo.pt/).

4. Para além destas ideias está a funcionar um desafio chamado 'Rua das Ideias' (http://ruadasideias.blogs.sapo.pt/).

Se desejar participar neste movimento de reflexão sobre as cidades envie um email para cidadespelaretoma@gmail.com referindo a actividade/projecto onde quer dar o seu contributo.

Projecto Casas Low Cost quer recuperar a Baixa do Porto "a preços realistas"

Promotores já encontraram um proprietário disposto a negociar com um investidor a reabilitação low-cost de um prédio de 11 andares

Trabalhar com marcas portuguesas e sensibilizar investidores e proprietários para recuperar habitações "a preços realistas" são algumas das marcas do projecto Casas Low Cost, lançado pela equipa do Plano B para dar um novo impulso à reabilitação da Baixa do Porto.

Apartamentos T0 e T1, mobilados e equipados, a partir de 300 euros mensais (água e luz incluídas) são as ofertas que o LowCostHouses tem em mente já para 2011, revelou à Lusa Filipe Teixeira, arquitecto e um dos proprietários do Plano B.

Criado em 2006 como espaço multidisciplinar para trazer uma nova dinâmica cultural à Baixa, o Plano B quer avançar para a reabilitação arquitectónica do centro do Porto. A intenção é recuperar "prédios inteiros", disponibilizando "90 por cento para o mercado de arrendamento", através de parcerias que permitam resultados de baixo custo. "O Porto é uma cidade low cost: é mais barato comer e sair à noite... Mas quando alguns artistas estrangeiros e amigos nos começaram a pedir para encontrar casas na Baixa, vimos que a oferta era ridícula: as casas degradadas eram caras e as que estavam recuperadas tinham preços exorbitantes", recorda Filipe Teixeira.

O arquitecto considera que "a oferta está desadequada à procura" e que o mercado de luxo "começa a ficar saturado", não havendo "público" para tudo o que está a ser feito nessa área. Prova disso, diz, é o insucesso das vendas de nove apartamentos e uma loja que a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) recuperou no quarteirão do Corpo da Guarda.

O LowCostHouses pretende "estabelecer parcerias", trabalhando com marcas portuguesas, arquitectos e designers "em início de carreira" e encontrando investidores e proprietários com "bom senso". "Cada vez há mais prédios que ninguém vende, porque não faz sentido preços exorbitantes por casas a cair de podres. Para já, temos essencialmente um trabalho cirúrgico de encontrar prédios recuperáveis a preços realistas", esclarece o responsável.

A equipa quer "mediar acordos" entre proprietários e investidores e uma das hipóteses para o negócio é "o proprietário disponibilizar o prédio e o investidor entrar com o dinheiro das obras".

Há já um prédio de "11 apartamentos" com negociações de tal forma "avançadas" que a perspectiva é ter as casas prontas para arrendar em 2011, revela Filipe Teixeira. No caso dos apartamentos para venda, existem duas possibilidades: Do It Yourself, para envolver os proprietários no restauro; e Ready made, para vender o apartamento "já mobilado e decorado por um designer". O arquitecto garante que estes investimentos "não serão para a classe alta, mas para as pessoas com mais capacidade financeira".

A reabilitação low-cost e o projecto do Plano B vão estar em foco no próximo Clube Addict - Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas, que se realiza na sexta-feira. Reabilitação Alternativa: Arquitetura bottom-up e low-cost é o tema do encontro que pretende dar a conhecer os projectos de "12 entidades" e promover o contacto com investidores.

in: Público, Local Porto, 14-2-2011

13 de fevereiro de 2011

8 de fevereiro de 2011

Congresso Internacional Agricultura Urbana e Sustentabilidade

Face à importância crescente dada à Agricultura Urbana, quer em termos do desenvolvimento de políticas, quer em termos da concretização de projectos a nível local, nacional e internacional, a Câmara Municipal do Seixal (como anfitriã), em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa e o Grupo de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Urbana (GRAU) da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), organizam o “CONGRESSO INTERNACIONAL AGRICULTURA URBANA E SUSTENTABILIDADE”, nos dias 7 e 8 de Abril de 2011, no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal.

Neste congresso estão previstas várias modalidades de participação: comunicação oral, apresentação de vídeo, poster ou qualquer outra forma inovadora de comunicar com clareza. As comunicações deverão ser subordinadas a um dos seguintes temas centrais:
*Planeamento e Politicas Públicas
*Saúde, Nutrição e Segurança Alimentar
*Integração Social, Participação Cívica e Cidadania
*Educação Ambiental, Agricultura Sustentável e Saúde Pública

O(a)s interessado(a)s em participar deverão enviar um ficheiro com o resumo da comunicação para urban.harvest@cm-seixal.pt, até 14 de Fevereiro de 2011, em formato PDF, em Português e Inglês, com um máximo de 300 palavras. As comunicações orais deverão ser baseadas em slides de PowerPoint, e haverá espaço destinado à exposição de posters (que deverão ter como dimensão: 1.0 × 1.5 m). Por questões de uniformização, solicita-se que os ficheiros dos posters sejam enviados para impressão no prazo até um mês da realização do Congresso (7 de Março). Estarão disponíveis dois televisores para apresentação de informação em formato vídeo que poderão ser utilizados pelos participantes.

Para mais informações sobre este evento, p.f., visite http://webgrau.weebly.com/eventos.html
enviado por: Maria Albina Martinho

3 de fevereiro de 2011

Casas vacías en la Península Ibérica

E que tal se o Clube dos Amigos e Inimigos reflectisse também sobre a incidência, cá em Portugal, deste fenómeno?
Às casas que temos vazias por estarem degradadas, abandonadas, centros históricos, e tal, juntaram-se em poucos anos muitas outras também vazias e a degradarem-se por serem novas.
Quantas temos? Onde? - Esperemos que isso seja apurado no próximo Censos 2011. Mas são muitas, concerteza, basta andar por aí e ver. Ele é nos centros, nas periferias, no disperso, ui!, por todo o lado.
Que fazer com este património?
Ele é blocos de apartamentos totalmente vazios, ou apenas parcialmente habitados - neste caso um problema especialmente chato para quem lá vive, sem vizinhos com quem repartir os encargos de condomínio, e tal...
E urbanizações não preenchidas, lotes expectantes, edifícios semi-construídos?! Isso, então... O mato ali a crescer, os promotores a pagar pesados impostos e contribuições, falências umas atrás das outras...
Que repercussões vai ter este conjunto de encrencas no futuro?
E a nova geração dos IGT, está a ser preparada para enfrentar esta realidade?
E o povo, pá?

Joaquim Jordão

Casas vacías en España


Guillermo Abril Fotografía e Información: Diario El País, España

Actualmente en España existen más de 1.200.000 viviendas desocupadas a causa de la crisis económica. A finales del 2009, 570.000 de ellas estaban terminadas y no vendidas, 290.000 en construcción y 360.000 paradas. Si sumamos estos datos al total de casas proyectadas que quedaron pendientes, España podría darle un lugar para vivir a casi toda la población de Noruega.

El boom económico de este país en los primeros años de la década pasada hicieron crecer al sector inmobiliario, quienes apostaron por urbanizar la periferia de algunas ciudades para construir nuevas zonas de viviendas y equipamiento. La crisis que se viene acrecentando desde el 2007, ha llevado a una fuerte caída de la demanda, provocando un sobre stock de casas; en un bloque de 20 viviendas en Murcia, solo dos de ellas están ocupadas, y en Zaragoza, sólo seis personas viven en el único bloque construido de una urbanización proyectada para 2.300 casas (foto).

Urbanizaciones desiertas, construcciones a medias y casas vacías. Su rehabiliación o demolición parece algo lejano.

¿Que pasará en España con esta infraestructura sin habitantes y con estos terrenos en espera?

¿Qué papel jugamos como arquitectos para poder dar solución a una situación tan grave como la que se ilustra?

Comentarios:

Dani dice:
Al parecer es tan grande el problema, que los gobiernos locales están empezando a barajar la idea (si es que ya no se encuentran implementándola) de poner multas hasta de 12 euros diarios a los pisos que se encuentren vacíos por más de un año…

Federico dice:
Que le van hacer los “euracas” estan viviendo un proceso es normal “me imagino seran bienvenidos en Sudamerica tal cual ellos recibieron a los nuestros, es decir con respeto y solidaridad en momentos tan graves como en el 2001 aqui en Argentina” ya van a salir ,todo pasa

Jessica Martínez dice:
y en Stgo qué pasa? yo he visto comunas no tan periféricas donde las moles de palomeras verticales tienen unos cuantos dptos ocupados (entiéndase: vicuña mackenna, los leones, por poner un ejemplo). Y eso que yo conozco gente q busca casa, y todos los avisos de arriendo se ocupan rápidamente, pero por lo visto en edificios nuevos la cosa es mucho más lenta.

Jorge dice:
Tienes razón Jessica… además de ser poco amigables estas moles, el proceso de ocupación es lentísimo. Parece que están destinados a ser apart hotel como lo esta haciendo el GEN. No me extrañaría ver la ciudad vacía y con algunos zombis como en resident evil.

Jordi dice:
El parque de vivienda vacia en españa responde a una mala gestión del uso del suelo. No hay vivienda vacia en las ciudades!!! solo en urbanizaciones fantasma y en el litoral de según que regiones… por eso es tan dificil venderlas, ahora la gente no esta para comprarse una segunda residencia.

Los malos promotores se lo van a pensar antes de volver a construir en zonas no aptas que huyen de la compacidad del tejido urbano y consumen el territorio.

In: Plataforma Arquitectura 25 Ene 2011
Por: José Tomás Franco

Enviado por: Joaquim Jordão

2 de fevereiro de 2011

“Prémio Portal Arquitectos 2010”

O Portal Arquitectos promove a primeira edição do “Prémio Portal Arquitectos 2010”, dedicado a distinguir os melhores projectos de arquitectura que foram destaque no Portal, Newsletter e Facebook durante o ano de 2010.

De entre os vários projectos publicados no Portal Arquitectos, semanalmente é escolhido um projecto que irá receber um destaque especial no Portal, Newsletter e Facebook. Cabe agora ao público escolher qual o seu projecto favorito de entre os 34 projectos em destaque no ano de 2010. A votação será feita através do Facebook do Portal Arquitectos e irá decorrer durante o mês de Fevereiro.

O “Prémio Portal Arquitectos 2010” será feito pelo Portal, não tendo um valor pecuniário envolvido. O Prémio irá distinguir o melhor projecto em quatro categorias: Habitação, Interiores, Recuperação e Outros Edifícios. Os vencedores serão anunciados durante a segunda semana de Março.

Criado a 15 de Maio de 2009, o Portal Arquitectos nasceu com o objectivo de trazer um novo olhar sobre a diversidade e qualidade da arquitectura nacional. O Portal Arquitectos é um espaço de informação e comunicação versátil, actualizado e especializado na área de arquitectura. Aqui cada arquitecto pode gratuitamente divulgar o seu gabinete e publicar os seus projectos e obras construídas. As inscrições são gratuitas para que todos os arquitectos possam participar e divulgar as suas obras. Até Janeiro de 2011, o Portal Arquitectos registou a inscrição de mais de 400 arquitectos/gabinetes e a publicação de mais de 100 projectos.

Para concorrer ao “Prémio Portal Arquitectos 2011” cada arquitecto/gabinete deverá inscrever o seu projecto na galeria do Portal. Uma vez publicado, o projecto passa a ser candidato a projecto de destaque da semana. Apenas serão candidatos ao “Prémio Portal Arquitectos 2011” os projectos que foram destaque até à última semana de Dezembro de 2011.

Os 34 projectos nomeados para o “Prémio Portal Arquitectos 2010” são os seguintes:
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Link para votar: http://apps.facebook.com/premioarq/

mais informações em: Portal Arquitectos:
in: http://www.oasrs.org/conteudo/agenda/noticias-detalhe.asp?noticia=2492
enviado por: http://hoffice.wordpress.com/2011/02/02/premio-portal-arquitectos-2010/