28 de julho de 2012

2011 QUALITY OF LIVING WORLDWIDE CITY RANKINGS – MERCER SURVEY

United Kingdom , London
Publication date: 29 November 2011

• European cities dominate worldwide quality of living rankings

• Vienna ranks highest for quality of living; Baghdad, the lowest

• Luxembourg ranks highest for personal safety; Baghdad, the lowest

• In UK, Aberdeen and Glasgow rank 44 for personal safety; London ranks 68 out of 221 cities

Vienna has the best living standard in the world, according to the Mercer 2011 Quality of Living Survey. Zurich and Auckland follow in second and third position, respectively, and Munich is in fourth with Düsseldorf and Vancouver sharing fifth place. Frankfurt is in seventh, followed by Geneva in eighth, while Copenhagen and Bern share ninth place.

European cities represent over half the cities amongst the top 25 in the ranking . London (38) is the highest-ranking UK city and is followed by Birmingham (52), Aberdeen (54) and Glasgow (56). Belfast (63) is the lowest-ranking of the UK cities that Mercer surveys. Globally, the cities with the lowest quality of living are Khartoum, Sudan (217), Port-au-Prince, Haiti (218), N’Djamena, Chad (219), and Bangui, Central African Republic (220). Baghdad, Iraq (221) ranks last in Mercer’s table.
...

Mercer’s Quality of Living index list covers 221 cities, ranked against New York as the base city.

This year, the survey separately identifies those cities with the highest personal safety ranking based on internal stability, crime levels, law enforcement effectiveness and the host country’s international relations. Luxembourg tops this personal safety ranking, followed by Bern, Helsinki and Zurich – all ranked at number two. Vienna ranks fifth, while Geneva and Stockholm both rank sixth. Baghdad (221) is the world’s least safe city, followed by N’Djamena, Chad (220), Abidjan, Côte d'Ivoire (219), Bangui, Central African Republic (218), and Kinshasa, Democratic Republic of the Congo (217).

Aberdeen and Glasgow both rank 44 and are the highest ranking UK cities on the personal safety list. Birmingham (53) and Belfast (63) both rank higher than London (68).
...

“The top-ranking cities for personal safety and security are in politically stable countries with good international relations and relatively sustainable economic growth. Most of the low-scoring cities are in countries with, civil unrest, high crime levels and little law enforcement,” said Mr. Parakatil, Senior Researcher at Mercer.
...

Europe

Vienna is the European city with the highest quality of living. German and Swiss cities dominate the top of the ranking, with three cities each in the top 10. Zurich (2) is followed by Munich (4), Düsseldorf (5), Frankfurt (7) and Geneva (8), while Bern shares ninth place with Copenhagen.

In the next tier are Amsterdam (12), Hamburg (16), Berlin (17), Luxembourg (19), Stockholm (20), Brussels (22), Nurnberg (24) and Dublin (26). Paris ranks 30 and is followed by Oslo (33), Helsinki (35) and London (38). Lisbon is number 41, Madrid is at 43 and Rome ranks 52. Prague, Czech Republic (69), is the highest-ranking eastern European city, followed by Budapest, Hungary (73), Ljubljana, Slovenia (75), Vilnius, Lithuania (79), and Warsaw, Poland (84). The lowest-ranking European city is Tbilisi, Georgia (214).

With seven cities in the top 10, European cities also fare well in the personal safety ranking. Luxembourg ranks highest, followed by Bern, Helsinki and Zurich, which all rank second. Vienna (5) is ahead of jointly ranked Geneva and Stockholm (6). In Eastern Europe, Ljubljana (30) and Prague (47) rank highest for personal safety, whereas Moscow (199) and Tbilisi (215) rank lowest.

Mr Parakatil said: “European cities in general continue to have high standards of living, because they enjoy advanced and modern city infrastructures combined with high-class medical, recreational and leisure facilities. But economic turmoil, high levels of unemployment and lack of confidence in political institutions make their future positions hard to predict. Countries such Austria, Germany and Switzerland still fare particularly well in both the quality of living and personal safety rankings, yet they are not immune from decreases in living standards if this uncertainty persists.”
Mais informação:
http://www.mercer.com/qualityoflivingpr

Á procura da cidade perfeita

A INTELI em parceria com a Siemens e a Visão desafia os cidadãos para um exercíco de paticipação pública na "procura da cidade" perfeita".
...
Esta aliança entre Intelligence, Media e parceiro tecnlógico tem por objectivo divulgar o que de melhor se faz nas cidades portuguesas ao nível da governação, sustentabilidade, inclusão, inovação e conectividade.
Este trabalho desenvolvido pela INTELI, no âmbito do "Índice de Cidades Inteligentes 2020", identificou mais de 50 projectos de excelência em curso nas 25 cidades que integram o Living Lab RENER (uma rede de cidades monitorizada pela INTELI para testar soluções inteligentes ao serviço da qualidade de vida das pessoas).
...

Ver mais:
http://www.inteli.pt/pt/noticias/go/geral-inteli--siemens-e-visao-a-procura-da-cidade-perfeita

VISÃO
12 de junho de 2012

... com base no know how técnico da Inteli, procuraremos mostrar e promover projetos, vias e políticas inteligentes e sustentáveis, já existentes em várias cidades do País e que possam constituir um exemplo a seguir pelo conjunto das autarquias.
Uma iniciativa
 que apresentará o 
que se faz de bom a
nível da intervenção local, distinguindo, com a ajuda dos nossos leitores, os casos que, em sua opinião, merecem aplauso e que gostariam de ver replicados na sua cidade ou vila. Mas queremos ir mais longe, desafiando os cidadãos a provarem a sua capacidade empreendedora, revelando os seus próprios projetos para fazerem das cidades portuguesas lugares mais racionais e mais amigos das pessoas e do ambiente.
Nos últimos anos, muitas cidades portuguesas têm posto em prática programas inovadores. A Inteli, consultora na área da inovação e sustentabilidade, identificou e analisou 50 desses programas, em 25 localidades, baseando-se no conceito de cidade inteligente, em que a tecnologia está ao serviço dos cidadãos e do ambiente.

E será este trabalho que servirá de base aos artigos que iremos publicar, nas cinco edições de agosto, nos quais abordaremos casos exemplares de cada uma 
das cinco categorias que suportam esta procura da «cidade perfeita»:
governação, sustentabilidade, inclusão, inovação e conetividade.
Trata-se de um conjunto de parâmetros de análise que nos permitirão avaliar as políticas de participação pública e a criatividade na criação de emprego, a proteção do ambiente e a diversidade cultural, as novas tecnologias e a biodiversidade.
...

link para o texto integral: http://www.inteli.pt/uploads/cms/20120719122401_A_procura_da_cidade_perfeita.pdf

27 de julho de 2012

IX Colóquio Ibérico de Estudos Rurais - (IX CIER)


(I)Mobilidades e (Des)Envolvimentos: o Rural Desafiado
Inercias, Cambios y ‘Desarrollos’: desafíos para el medio rural

Quando:
27-28 Julho 2012

Onde:
Lisboa - Universidade de Lisboa, Centro de Estudos Geográficos (CEG) Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT)

Quem organiza:
Sociedade Portuguesa de Estudos Rurais (SPER)
Asociación Española de Economia Agraria (AEEA)

O tema (I)Mobilidades e (Des)Envolvimentos: o Rural Desafiado – não deixa de reflectir uma problemática que faz convergir o interesse de geógrafos, sociólogos, economistas, agrónomos, historiadores, antropólogos, cientistas da educação, formação e comunicação, arquitectos e diferentes engenheiros, entre muitos outros. De facto, as áreas rurais vêm revelando alterações, mais ou menos importantes, em termos de organização da sociedade, da economia e do território, no espaço e no tempo, desafiando a atenção de académicos e técnicos de diferentes origens e perspectivas de abordagem.
Assume-se que as condições de estabilidade ou dormência e de mobilidade ou mudança, envolvendo pessoas, bens, capitais e informação, afectam diferencialmente o meio rural e várias das suas funções e actividades: património natural e cultural a preservar, agricultura e indústrias, ocupação residencial, dinamizações turístico-recreativas, numerosos e importantes serviços às pessoas e às empresas... Assim, no contexto da “glocalizada” crise que se faz sentir, esta realidade multifacetada apela a renovados contributos de cientistas / actores sociais e institucionais, de modo a que pensamento teórico e análise com fundamentação empírica alimentem processos de resposta a desafios e à colocação de novos desafios para as áreas rurais, (des)envolvendo iniciativas privadas e públicas que não isentam o meio urbano.
Tal como o meio rural é então desafiado “de dentro e de fora”, por inerência ao desenvolvimento de uma relacionalidade de construção e controlo territorial, também se convocam para o IX CIER expressões de estudo e de pensamento que transcendem o Rural, embora na perspectiva das repercussões neste domínio, em diferentes Áreas Temáticas.

Áreas Temáticas Indicativas

– Migrações, mobilidades e desigualdades em áreas rurais
• Movimentos migratórios de ontem e de hoje, de nacionais e de estrangeiros; residências secundárias e migrações sazonais; desafios do despovoamento e do envelhecimento; condições e desigualdades sociais no espaço e no tempo; acessibilidades, transportes e custos (acessos aos serviços de educação, saúde e outros...);

– Induzindo novos movimentos: iniciativa e criatividade desafiam o Rural
• Empreendedorismo e inovação social; novos usos do tempo; iniciativas culturais e artísticas (música, teatro, dança...); a recuperação de aldeias; ecomuseus; inovação no uso dos recursos e processos e técnicas alternativos (agricultura biológica / orgânica, permacultura, agricultura biodinâmica, “outro turismo”, energias alternativas...); recuperação / reinvenção de práticas ancestrais; iniciativas peri- urbanas e urbanas (agricultura urbana; “iniciativas de transição”; novos consumos e novas procuras...); novas formas de promoção e comercialização de produtos locais;

– Turismo, Lazer e Recreio: movimentos e mudanças em áreas rurais
• Turismo em Espaço Rural: das formas consolidadas às novas expressões (turismo activo / alternativo, turismo cultural e ambiental, turismo desportivo, geoturismo...); inovação e integração; animação turística; recursos (locais e electrónicos) de apoio a visitantes e turistas; o Lazer e Recreio, entre as condições de ontem e de hoje e as oportunidades de futuro;

– Os (des)envolvimentos no domínio agro- alimentar
• Iniciativa e reestruturação na perspectiva da Reforma da PAC; opções consolidadas, novas produções e novos mercados; problemas e soluções no universo empresarial (competitividade, qualidade, sanidade, custos...); o caso das empresas cooperativas;

– Desafios e transformações do meio rural na perspectiva das políticas públicas
• Agricultura, competitividade e qualidade ambiental no âmbito da Reforma da PAC; políticas e instrumentos para a coesão; os Planos e o ordenamento do espaço rural; as Áreas Protegidas; os recentes programas de Desenvolvimento Rural (de Iniciativa Comunitária, nacionais e regionais);

– O envolvimento dos actores na governança para um meio rural territorializado
• Contributo de actores sociais e institucionais; definição de estratégias de desenvolvimento; processos de planeamento e formas de participação; cidadania e processos políticos locais; associativismo e cooperação; gestão de programas e projectos; o contributo da universidade, da investigação e o papel dos instrumentos técnicos...

Mais informação:
http://www.ceg.ul.pt/9CIER/9CIER_Lisboa_02Abr2012.pdf

"Vida no Campo" - Álvaro Domingues faz o funeral da ruralidade

Abel Coentrão
11.01.2012
Álvaro Domingues já nos tinha dado, há dois anos, "A Rua da Estrada", viagem pelo urbanismo das bermas, pela cidade que, para lá da redutora dicotomia centro/periféria, se espraia por vias nacionais afora, exibindo a quem passa uma estranha e muito própria maneira de ocupar o território.

Esse foi o primeiro livro de uma trilogia do geógrafo Álvaro Domingues, que há-de acabar, em 2013, com uma outra viagem a que já deu o nome de "Volta a Portugal". Antes desse terceiro volume inspirado na famosa prova de ciclismo, o docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto deixou-se perder pela "Vida no Campo". Trata-se de um daqueles títulos enganadores, a puxar pelo bucolismo, coisa que, em Álvaro Domingues, esbarra na esquina de um qualquer parágrafo de prosa, sem direito a piquenique ou fedor a bosta. O mundo rural é uma saudade, e "a questão é que o luto, enquanto processo de esquecimento, é constantemente perturbado pela presença do morto", ler-se-á a dado momento. Mas nada de chorá-lo, que Domingues faz este funeral à moda antiga, com foto do cadáver em urna e tudo. Coisa normal num observador que anda sempre de máquina em "stand-by", apanhando o país de calças na mão, nas poses mais inesperadas, e legando, em cada obra que escreve, imagens que, por vezes, quase dispensariam palavras. Algumas são de fazer chorar, outras impelem-nos a rir, para disfarçar as lágrimas que lavariam este nosso "mau viver pelo abandono e despovoamento" de uma boa parte de Portugal.
in:
http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=299040

26 de julho de 2012

Urban Sprawl in China – Land Use Change at the Transition from Village to Town - 1ª Parte

Veronika Praendl-Zika
Senior Research Fellow Oikodrom – The Vienna Institute for Urban Sustainability

1 Introduction

China is currently experiencing rapid changes mostly noticeable in big cities in terms of economic growth with effects on social, environmental, infrastructional and political systems there. As a consequence “...China is undergoing the most rapid and largest process of urbanization all over the world” (Paulussen 2003). ... This tendency will deeply impact the social, environmental and economic situation of the whole country.
...

2 Background – Urban Sprawl in China

The poor rural situation is one of the reasons why migration to prosperous cities has reached uncontrolled dimensions. “The most rapid growth has been forecasted in medium sized cities of the coastal region with a population of 500,000 up to 1 Mio.: in less than 10 years the urban population will double” (Paulussen 2003). This fact implicates that further expansion of cities leads to urban sprawl. Besides cities do not only spatially grow because of the increasing population but also because of an ever increasing land demand per inhabitant: more living space, more working space, more cars, consequently more space for road traffic but also for new urban facilities – like shopping malls, entertainment facilities, airports etc.
...

Tendencies in land use
Currently changing land use in peri-urban areas in China is subject to different influences. On the one hand land use planning is part of a higher regional planning but on the other hand big national and international investors achieve construction permits very quickly. Peri-urban zones in China have gained economic importance and attract domestic as well as foreign investment. “Simply speaking, peri-urban areas are where the forces of globalization and localization intersect” (Webster 2002). As a consequence agricultural communities are often forced to adjust to an urban or industrial way of life in a very short time. This tendency affects an ever increasing number of villages and amount of land and following Webster the peri-urban zone sometimes extends as far as 150 km from the core city, or as in the Chinese case as far as 300 km.
Moreover informal housing and illegal land captures by migrants lead to uncontrolled construction activities and cause further dissipation of space.

From an economic point of view peri-urban zones in China often end in a stagnating development due to a lack of comprehensive long term strategies. “Because so much land is involved, the strength of drivers of peri-urbanization may decline in some areas and...it appears that a new uneasy equilibrium that is neither totally urban nor suburban will result in many cases” (Webster 2002). Such tendencies may leave rural structures in some parts of the country economically, socially and ecologically imbalanced.

Therefore new strategies should include urban as well as rural development with agricultural concepts in combination with industrialisation plans to complement one another.

3 Impacts of Urban Sprawl on Agriculture
...

Effects of arable land reduction:
As China’s population concentrates in the agricultural regions in the east urban sprawl takes primarily place on arable land and causes big losses on fertile soils. “In China, urban sprawl significantly reduced the land area devoted to agriculture. As a result, China lost its independence in food production” (Olson 1996)
...

Consequently the loss of arable land has several dimensions:
- loss of the economic soil potential, primarily for farmers as their basis for subsistence and income, then forced to accept any other job, if available
- further loss of economic soil potential also means for China that food security cannot be guaranteed anymore and leads to dependency from other countries
- loss of the ecological soil potential: once the soil is sealed it is irretrievably lost for cultivation for decades
- loss of the ecological soil potential also includes further reduction of biodiversity, deep impacts on eco-systems and on the appearance of landscape, the change of micro-climatic conditions etc.

Furthermore the absolute loss of arable land is aggravated by erosion and desertification which are major hazards in China and by the tendency of changing nutrition habits towards more land consuming products as meat or milk.

Valuation of land and soil potentials
In this context the valuation of land and soil potentials is an interesting question and shows the priorities of a state at the interface of economic soil economy and ecology. The economic land potential in urban and peri-urban areas is much higher than the potential because the ecological soil potential is not yet valuated adequately.

Priorities and decisions in land use
For a country like China soil and land should not only be considered as economic resource but dimensions as nature, landscape, biodiversity, typical ecosystems etc. should reach higher importance. Regional land use plans integrating these dimensions in appropriate standard can be a useful instrument and contribute to environmental quality.

Link para o texto integral:
http://www.holcimfoundation.org/Portals/1/docs/F07/WK-Grn/F07-WK-Grn-praendl02.pdf

Urban Sprawl in China – Land Use Change at the Transition from Village to Town - 2ª Parte

Veronika Praendl-Zika

4 The Sustainability Concept of Rural Urban Partnerships
...

Under spatial concerns sustainable rural urban partnerships should be embedded in a poly- centric network of settlements of different size (see Figure 5) which are oriented along axes of development being the basis for high-capacity public transport. It seems that this concept can be integrated into the already existing Chinese small town strategy (ACCA 21 2005).

Besides the spatial aspect this poly-centric network contributes to the valorisation of rural areas which is characterised by higher and wider spread investments into the rural infrastructure and economy and by improving access in rural areas to public services as e.g. education, health care and public transport. The villages could stay the places of residence (which is not yet considered in the Chinese small town strategy) with a high quality of life (clean air, calmness, less traffic,...) whereas small towns in the near region could offer new employment, shopping possibilities, schools, social services etc. The regional cooperation of villages, small and medium towns would lead to a strengthened regional economy based on the exchange of rural and urban goods and services. On the one hand fresh regional farmers` products for the near urban markets and a recreation potential for the urban population in the villages and in a well maintained environment, on the other hand different kinds of urban offers to fulfil the daily, weekly and monthly needs of the rural population would reverse migration into cities in the long run.
...

Villages in a poly-centric network of settlements will be structurally organised according to the logistic needs of farming activities.
Internal logistic needs: farms and their appending fields are located in a way that internal distances from the farm to the fields are as short as possible. This also contributes to the sustainment of arable land resources as cart-tracks in their dimensions can be minimized. Land consolidation measures should focus on these needs.
External logistic needs: short distances and supply chains in a poly-centric network of settlements with its different markets and consumers facilitate direct marketing for farmers and therefore allow higher profits without intermediaries leading to sustainable rural urban partnerships

5 Conclusion

Sustainable urban development is not realisable without sustainable rural involvement. To curb further massive urban sprawl and loss of arable land in China many different measures have to be taken. Two approaches should be combined in land use to achieve sustainable solutions:

The efficiency approach: land sparing types of settlements with high densification and a balanced functional mixture of city life are important strategies. Thus, cities of short distances need less space and lead to sustainable mobility. Further urbanisation of the country should take place along axes so that natural landscape is not too strongly dissected. Besides, these inter-urban connections can be well managed by public transport.

The systems approach: concerns the economic dimension of rural-urban links with its spatial reference. Investments in appropriate rural industries and the development of the rural service sector e.g. tourism should be a prior aim to unburden agriculture micro-economically, to create new jobs and to set up rural-urban networks of production and consumption. In this network agriculture gains higher regional importance as bigger farm sizes can guarantee higher supply security for the food processing industry established in the region but also for urban partners and markets. This kind of rural economy aims firstly to fulfil the needs of the regional population and secondly to set up sustainable rural urban partnerships.

Literature review
...

Link para o texto integral:
http://www.holcimfoundation.org/Portals/1/docs/F07/WK-Grn/F07-WK-Grn-praendl02.pdf

25 de julho de 2012

Seminário “Dinâmicas e Políticas para o Desenvolvimento Rural – 2014-2020”

PROGRAMA

14,00H – Receção de participantes

14,30H - Abertura e Enquadramento dos Trabalhos
- Luís Moreno (IGOT, Animar)
- Rogério Roque Amaro (Animar)
- Regina Lopes (Federação Minha Terra)
- Maria João Canadas (ISA, Parceria do Projeto)

15,00H – Intervenções
- Eduardo Diniz (Diretor Geral do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território): “A PAC após 2013 – Perspetivas e impactos em Portugal”
- Vítor Barros (Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária): “A Política de Desenvolvimento Rural 1996 - 2002. Ensinamentos para hoje“
- Francisco Cordovil (Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária): “O Desenvolvimento Rural e a Articulação das Políticas com Incidência no Território”

Moderação: Rogério Roque Amaro (Presidente da Animar – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local)

16,00H – Pausa

16,30H – Comentários
Luís Chaves (Federação Minha Terra)
David Machado (Rota do Guadiana, Parceria do Projeto)
Pedro Soares (IGOT, Parceria do Projeto)

17,15H – Debate Aberto

18,45H – Conclusões e encerramento dos trabalhos
- Luís Moreno (IGOT, Animar)
- Rogério Roque Amaro (Animar)
- Fernando Oliveira Baptista (ISA)

24 de julho de 2012

CIDADES, Comunidades e Territórios, nº 23 (Revista de Estudos Urbanos)

CIDADES, Comunidades e Territórios is an academic journal in the scientific area of Urban Studies that was established in 2000 by a team of researchers from the former Centre for Territorial Studies, consolidating a heritage of scientific research and academic work at ISCTE-IUL for over twenty years. Its founder and first director was Professor Vítor Matias Ferreira.

CIDADES, now in e-journal format, pursues the objective of disseminating research and discussions in the scientific area of Urban Studies, seeking to consolidate itself in the academic publishing scene, nationally and internationally, as a reference publication in its field.

The orientation of CIDADES is based on the plurality of theoretical perspectives and disciplinary approaches to the analysis of the city, as enshrined in the array of multidisciplinary scientific area of Urban Studies. CIDADES seeks further knowledge about urban problems and policies in order to intervene and, in general, concerning the processes of transformation of cities, communities and territories.

No 23 (2011) - Índice


Artigos

- As relações de vizinhança nas redes de suporte social num bairro social: Um estudo com residentes no Bairro de Santiago em Aveiro
Ana Paula Caetano, Sónia Guadalupe
- Percorrendo a (C)idade com idosos: a construção urbana da vulnerabilidade
Teresa Amor
- Construção, densificação, declínio e demolição de uma área urbana em crise: Uma história de desassossego em torno do abandono e das políticas
Sónia Alves
- Near and far: A case of social mix in Lisbon
Teresa Costa Pinto
- Postmodern City, Gentrification and the Social Production of Fragmented Space
Luís Filipe Mendes

Recensões
- Recensão crítica do livro “Lufa-Lufa Quotidiana, Ensaios sobre cidade, cultura e vida urbana"
Alda Teixeira Gonçalves

Download:
http://cidades.dinamiacet.iscte-iul.pt/index.php/CCT/issue/current/showToc

23 de julho de 2012

Les contraintes économiques et financières du développement urbain. Influence du niveau de développement sur les processus d'urbanisation

"DÉVELOPPEMENT URBAIN: LES NOUVELLES CONTRAINTES" - 1

Actuellement, le cap de la moitié de la population mondiale vivant en ville a été dépassé , et les prévisions estiment à deux tiers la part de la population qui vivra en ville en 2025.

On observe :

Dans les pays développés :
• un développement urbain quantitatif modeste,
• un développement qualitatif important : . augmentation du nombre de mètres carrés nécessaires à chaque habitant, travailleur ou résident,
• un renouvellement des infrastructures,
• de plus en plus de déplacements entre agglomérations, ou à l'intérieur de chaque agglomération,
• un appauvrissement relatif des centres.

Dans les pays en développement :
• diminution très nette des revenus des centres, véritables crises des centres urbains
• la population des villes augmente rapidement.
• le nombre de nouveaux urbains est de 70 millions par an, dont une très forte proportion dans les pays en développement.
• grandes disparités de pays à pays.
• l'urbanisation rapide des pays en développement est un phénomène transitoire et non exponentiel.

Le développement urbain, une chance à saisir ?
...

Gouvernance et développement urbain
Les avantages des villes sont potentiels, contingents à leur bonne gestion.
Les composantes de cette bonne gestion sont d'une part un environnement de qualité, ensuite une bonne gestion du transport et enfin la maîtrise de l'étalement urbain.

Les facteurs explicatifs de la productivité des villes
...

En conclusion, dans un contexte de bonne gestion, le phénomène urbain s'avère positif d'un point de vue économique puisqu'il induit une meilleure productivité et donc des revenus plus élevés par habitant.
Cependant d'autres contraintes d'ordre environnemental et social peuvent entraîner une dégradation de la qualité de vie en ville avec des répercussions sur les capacités de production. Seule une bonne gouvernance pourra éviter les pièges inhérents à toute croissance urbaine et transformer en atouts, les contraintes générées par les évolutions démographiques et/ou les effets de sprawl non maîtrisés.

in:
Rapport n°1: "Développement urbain: les nouvelles contraintes"
Rémi Prud'homme, Professeur émérite à l'Université Paris XII.
Gabriel Dupuis, Professeur d'aménagement à Paris I Panthéon-Sorbonne.

Dans leur synthèse, Rémi Prud'homme, Gabriel Dupuis et Daphné Boret mettent l'accent sur les marges de manoeuvre entre innovation et contrainte financière pour structurer le développement urbain.
Face aux nouvelles exigences portées par l'expansion des villes quelles sont les solutions en matière de services à l'environnement ?


link para texto integral:
http://www.institut.veolia.org/fr/documents/58986MtT42ba4MdXkHAp.aspx

Le phénomène d'étalement urbain et la croissance des villes

"DÉVELOPPEMENT URBAIN: LES NOUVELLES CONTRAINTES" - 2

L'étalement urbain, que l'on observe sur tous les continents, n'est pas un phénomène nouveau. Avec des modalités qui varient en fonction des facteurs géographiques, sociaux et sociétaux, cette forme de la croissance des villes présente cependant quelques aspects qui semblent universels.
La terminologie elle-même est variée, ce qui souligne la complexité des processus de croissance périphérique des agglomérations et donc la difficulté à aboutir à une qualification de ce phénomène.

Le développement des villes dans le monde

Sur tous les continents, on observe une baisse relative des taux de croissance urbaine moyens depuis 20 ou 30 ans, comparés à ceux des décennies précédentes. Cette tendance à la baisse de la croissance démographique devient plus flagrante lorsque l'on raisonne à périmètre constant, car partout se manifeste un processus général d'expansion spatiale. L'avancée de la tâche urbaine le long des axes de communication précède souvent le modèle d'étalement en tâche d'huile par remplissage des espaces vides.
Au delà de ces formes globales de l'étalement urbain, les modes d'expansion périphérique s'avèrent très divers en termes de type d'habitat, de mode de peuplement, de processus de protection du bâti, de type de construction, de catégories sociales concernées. En dépit de contextes géographiques, socioculturels et politiques très contrastés d'une métropole à l'autre, on retrouve cependant des processus d'expansion urbaine similaires.

Dans les métropoles des pays en développement :
• une urbanisation informelle des périphéries comme pratique populaire( ex : lotissements clandestins, occupations illégales de terrains),
• une périurbanisation qui peut résulter d'un développement planifié (ex : quasi-villes satellites de Delhi ),
• un mouvement de déconcentration des classes aisées en périphérie lointaine.

Dans les grandes métropoles des pays industrialisés :
• une extension urbaine éloignée et discontinue liée à la diffusion de l'usage de l'automobile,
• un développement de l'habitat individuel.

Les facteurs de la périurbanisation

Les raisons de l'étalement urbain sont bien sûr fortement influencées par le contexte géographique et culturel de chaque agglomération. Néanmoins, on peut en dégager quelques aspects qui semblent communs à tous les cas étudiés.

Le rôle du transport et les facteurs sociologiques dans l'étalement urbain

Le phénomène a été permis par :
• le développement des transports modernes,
• le développement de la voiture individuelle.

L'éloignement des centres urbains et cette forte augmentation de la motorisation révèlent des modes de vie dans lesquels il y a une dissociation entre espaces de vie, de travail, de loisir, donc une forte mobilité géographique des individus

L'influence de l'habitat individuel

Au niveau sociologique, on peut s'intéresser aux motivations des ménages qui quittent les centres-villes ou qui s'en éloignent encore un peu plus :
• la recherche toujours plus loin d'un foncier moins cher,
• volonté forte d'accéder à la propriété,
• une offre faible de quartiers denses et d'habitat collectif,
• la représentation favorable de la maison individuelle au niveau de nos sociétés,
• exigence accrue en matière de confort.

In:
Institut Veolia Environnement - Rapport n°1: "Développement urbain: les nouvelles contraintes"
Rémi Prud'homme, Professeur émérite à l'Université Paris XII.
Gabriel Dupuis, Professeur d'aménagement à Paris I Panthéon-Sorbonne

Mais informaçãohttp://www.institut.veolia.org/fr/documents/58986MtT42ba4MdXkHAp.aspx

22 de julho de 2012

Megacidades – novas configurações urbanas

Nelson Brissac
(Universidade Católica de S. Paulo, Brasil)

In:
As Cidades - 2º workshop de investigação - 25 Fev 2010

A megacidade é resultado de um processo de desenvolvimento assimétrico e desigual. Investimentos intensivos em enclaves corporativos e habitacionais convivem com a desindustrialização e o abandono de vastas regiões da cidade. Uma combinação de dispersão e integração global criou um novo papel estratégico para as grandes metrópoles, com mudanças massivas na sua base econômica, organização espacial e estrutura social. Uma descontinuidade sistêmica se estabelece entre a cidade global e seus respectivos países, entre os diferentes setores de uma mesma cidade (Sassen, 1991).

A mobilidade internacional do capital e sua velocidade crescente engendram formas específicas de articulação entre as diferentes áreas geográficas. Surgem novas formas de concentração locacional, resultantes da mobilidade do capital e de sua dispersão geográfica. Uma mudança na geografia das atividades econômicas que implica a constituição de novas relações entre os vários componentes de cada locação particular. Um espaço ao mesmo tempo centralizado em locações estratégicas e transterritorial, na medida em que conecta sítios que não são geograficamente aproximados.

Como transformações em cidades como São Paulo responderam a essa dinâmica? A megacidade indica a constituição de novas formas espaciais, resultantes do impacto da globalização (Castells, 1999). Uma configuração caracterizada pelas conexões funcionais estabelecidas em vastas extensões de territórios, mas com muita descontinuidade em padrões de ocupação do solo. As hierarquias sociais e funcionais das megacidades são indistintas e misturadas em termos de espaço, organizadas em setores reduzidos e improvisados, com focos inesperados de novos usos.
Será o urbanismo capaz de inventar e implementar na escala requerida pelo desenvolvimento demográfico e espacial das cidades? A urbanização pervasiva modificou a condição urbana para além de todo reconhecimento. Um novo urbanismo é requerido, capaz de expandir noções, negar fronteiras, descobrindo múltiplas composições. Manipular infra- estrutura para intensificações e diversificações permanentes, irrigando territórios com potencial. Gerar uma massa crítica de renovação urbana (Koolhaas, 1995).
...

Investimentos intensivos em enclaves corporativos e habitacionais convivem com o abandono de vastas regiões da cidade. Nestas áreas proliferam favelas, comércio de rua, atividades de reciclagem e outros modos informais de ocupação do espaço urbano. Aí diversos grupos sociais desenvolvem dispositivos de sobrevivência, equipamentos para habitar e operar na grande metrópole.
...

Artistas e arquitetos têm desenvolvido, recentemente, propostas de intervenção para diferentes situações da grande metrópole. Projetos que indicam procedimentos alternativos diante da reestruturação global de São Paulo, baseados na ativação dos espaços intersticiais e na diversificação do uso da infra-estrutura. Propostas que, em certa medida, retomam procedimentos engendrados pelas populações itinerantes que ocupam esses vazios urbanos. Operações que visam detectar o surgimento de novas condições urbanas, identificar suas linhas de força e instrumentalizar seus agentes. Projetos que se contrapõem à apropriação institucional e corporativa do espaço urbano e da arte. Trata-se de, no cenário vigente da administração das cidades e da cultura, dominado por operações corporativas e institucionais de grande poder econômico e político, criar novos modos de intervenção em megacidades.




Link para texto integral: http://www.proximofuturo.gulbenkian.pt/sites/proximofuturo/files/ficheiros/NELSON_BRISSAC_Gulbenkian_texto01.pdf

A Physicist Solves the City

By JONAH LEHRER
Published: December 17, 2010

For Geoffrey West, the world is always most compelling at its most abstract. As a theoretical physicist in search of fundamental laws, he likes to compare his work to that of Kepler, Galileo and Newton. “I’ve always wanted to find the rules that govern everything,” he says. “It’s amazing that such rules exist. It’s even more amazing that we can find them.”
West wasn’t ready to retire, and so he began searching for subjects that needed his skill set.
Eventually he settled on cities: the urban jungle looked chaotic — all those taxi horns and traffic jams — but perhaps it might be found to obey a short list of universal rules. “We spend all this time thinking about cities in terms of their local details, their restaurants and museums and weather,” West says. “I had this hunch that there was something more, that every city was also shaped by a set of hidden laws.”
And so West set out to solve the City. As he points out, this is an intellectual problem with immense practical implications. Urban population growth is the great theme of modern life, one that’s unfolding all across the world, from the factory boomtowns of Southern China to the sprawling favelas of Rio de Janeiro. As a result, for the first time in history, the majority of human beings live in urban areas. (The numbers of city dwellers are far higher in developed countries — the United States, for instance, is 82 percent urbanized.) Furthermore, the pace of urbanization is accelerating as people all over the world flee the countryside and flock to the crowded street.
...
West wanted to begin with a blank page, to study cities as if they had never been studied before. He was tired of urban theory — he wanted to invent urban science. ...
After two years of analysis, West and Bettencourt discovered that all of these urban variables could be described by a few exquisitely simple equations.
...
The only way to really understand the city, West says, is to understand its deep structure, its defining patterns, which will show us whether a metropolis will flourish or fall apart. We can’t make our cities work better until we know how they work. And, West says, he knows how they work.
...
West: he saw the metropolis as a sprawling organism, similarly defined by its infrastructure. (The boulevard was like a blood vessel, the back alley a capillary.) This implied that the real purpose of cities, and the reason cities keep on growing, is their ability to create massive economies of scale, just as big animals do. After analyzing the first sets of city data — the physicists began with infrastructure and consumption statistics — they concluded that cities looked a lot like elephants. In city after city, the indicators of urban “metabolism,” like the number of gas stations or the total surface area of roads, showed that when a city doubles in size, it requires an increase in resources of only 85 percent.
This straightforward observation has some surprising implications. It suggests, for instance, that modern cities are the real centers of sustainability. According to the data, people who live in densely populated places require less heat in the winter and need fewer miles of asphalt per capita. (A recent analysis by economists at Harvard and U.C.L.A. demonstrated that the average Manhattanite emits 14,127 fewer pounds of carbon dioxide annually than someone living in the New York suburbs.) Small communities might look green, but they consume a disproportionate amount of everything. As a result, West argues, creating a more sustainable society will require our big cities to get even bigger. We need more megalopolises.
...
Link para o artigo integral:
http://www.nytimes.com/2010/12/19/magazine/19Urban_West-t.html?_r=3&pagewanted=all

21 de julho de 2012

Esboços da utopia


in:
A Terceira Noite


Publicado por:
Rui Bebiano
em 23 de Maio de 2011


Projecto de «cidade vertical» dos irmãos Vesnine (1934)



O governo soviético da década de 1920 foi o primeiro da História a deter um poder de tal forma pleno e colossal que lhe permitiu conceber de raiz redes de grandes bairros e até cidades inteiras, determinando rigorosamente o número, a dimensão e o desenho dos edifícios e das ruas, bem como a taxa de ocupação em cada área ou estrutura. Podia também escolher sem constrangimentos onde construir, como projectar o crescimento, como articular os novos espaços dentro de um equilíbrio idealizado entre a cidade e o campo, chegando a conceber e tipificar o aspecto, a exacta localização e mesmo o pormenorizado funcionamento das fábricas, dos escritórios, das escolas, dos hospitais, dos armazéns e dos edifícios destinados à habitação. O planeamento urbano num Estado todo ele planificado – que foi aquilo em que a Rússia soviética se transformou a partir de 1928 com a entrada em funcionamento do 1º plano quinquenal – não era uma ocupação menor; tratava-se, de facto, de organizar em larga escala e a partir da base, num esforço de design macro-comunitário, todo um universo que se pretendia radicalmente novo e profundamente dinâmico. Diante de tal projecto, como não compreender o entusiasmo dos quadros políticos, engenheiros, arquitectos, economistas ou geógrafos a quem foi atribuída essa tarefa gigantesca?

A planificação urbana, associada ao design do futuro, requeria entretanto a disseminação de uma mentalidade e de um esforço da imaginação estreitamente ligados à ficção científica e à utopia. Se este padrão de tarefas é já de si exaltante, num escala forçosamente menor, em sociedades não-revolucionárias, durante os anos épicos da Revolução Russa arquitectos e urbanistas puderam dar-se ao luxo de repensar uma nação inteira, fazendo encaixar estruturas e anti-estruturas em planos económicos ávidos e que se exigiam ultra-rápidos, projectando os ambientes dentro dos quais se deveria desenvolver aquilo que, sem a sombra da dúvida, se pensava vir a ser uma humanidade nova e socialista. A diferença em relação ao modelo tradicional da ficção científica ou da especulação artística era, todavia, imposta por um conjunto de circunstâncias: de um lado limitações materiais e constrangimentos políticos impostos pela linha bolchevique, do outro a necessidade de trabalhar para pessoas reais e tendo em vista um futuro iminente. Todavia, durante alguns anos de grande liberdade criadora a contradição não parecia conter qualquer drama.

Assim, por algum tempo, antes do recuo político imposto em meados da década de 1930, na Rússia Soviética o tratamento do espaço no seu relacionamento com a privacidade e a vida comunitária intersectou continuamente os grandes temas da especulação utópica libertos pelas possibilidades criadores projectadas pela Revolução de 1917 considerada na sua fase épica, ainda aberta à ousadia e à possibilidade de materializar o imaginável. Os edifícios fantásticos da arquitectura construtivista soviética projectada por Vladimir Tatlin, por El Lissitzky ou pelos irmãos Leonid, Victor e Alexander Vesnine, tal como os programas «desurbanistas» de Moisei Ginzburg, foram projectados dentro deste conceito simultaneamente revolucionário e utilitário que durou poucos anos.
...

Leitura: Richard Stites (1989), Utopian Vision and Experimental Life in the Russian Revolution. Oxford: Oxford University Press.

link para o texto integral:
http://aterceiranoite.org/?s=esboços+da+utopia

20 de julho de 2012

Urban Prototyping

Summary
Urban Prototyping is a collaborative research initiative of the School of Design and Environment (SDE) and the School of Computing (SOC) of the National University of Singapore (NUS) with the aim to develop an integrative tool for design, planning and management of the built environment in a sustainable way, based on the application of advanced technologies of Virtual Prototyping.

Objectives
Urban Prototyping intends to harness the growing computing power and network capabilities as well as the increasing availability of urban metabolic data to create a collaborative environment for urban information and simulation modelling. The project focus on the development of a new and integrative platform for computer aided planning and design on urban level that is able:
  • To integrate different knowledge fields and databases on urban level.
  • To synchronise simulation models that are developed for different fields of urban planning and design.
  • To visualise the impact and performances of planning and design interventions.
  • To screen the consistency of planning and design decisions in different fields and on different scales (clash detection).
  • To optimise planning and design scenario's with regard to quality and efficiency.
  • To enable real time interactions between different planning institutions, experts and other participants.
Significance
Urban planning and design in Asia recently has to deal with the fastest urbanisation processes in history of mankind. Besides, the demands of sustainability are confronting planning and design of the built environment with new challenges. The dynamic and complexity of these demands are pushing the methodological boundaries of traditional planning and design approaches, asking for faster procedures, a better integration of data and of more diverse fields of knowledge, a better coordination between different planning institutions, the participation of more specialized experts in different fields, more complex results and a better control of performances. Urban Prototyping will contribute to these challenges by offering an integrative tool for computer aided planning and design on urban level.

Mais informação:
http://sde.nus.edu.sg/rsh/UrbanPrototyping/Home.html

Ver também:
The announcement of 5 PhD scholarships in urban prototyping at the National University of Singapore (NUS)

19 de julho de 2012

Resilient Thinking in Urban Planning

Livro lançado recentemente
- Provides a new perspective for urban planning field to respond to the future transformations.

- Describes and explores resilience concept in urban planning as an applicable term.


There is consensus in literature that urban areas have become increasingly vulnerable to the outcomes of economic restructuring under the neoliberal political economic ideology. The increased frequency and widening diversity of problems offer evidence that the socio-economic and spatial policies, planning and practices introduced under the neoliberal agenda can no longer be sustained. As this shortfall was becoming more evident among urban policymakers, planners, and researchers in different parts of the world, a group of discontent researchers began searching for new approaches to addressing the increasing vulnerabilities of urban systems in the wake of growing socio-economic and ecological problems. This book is the joint effort of those who have long felt that contemporary planning systems and policies are inadequate in preparing cities for the future in an increasingly neoliberalising world. It argues that “resilience thinking” can form the basis of an alternative approach to planning. Drawing upon case studies from five cities in Europe, namely Lisbon, Porto, Istanbul, Stockholm, and Rotterdam, the book makes an exploration of the resilience perspective, raising a number of theoretical debates, and suggesting a new methodological approach based on empirical evidence. This book provides insights for intellectuals exploring alternative perspectives and principles of a new planning approach.

TABLE OF CONTENTS

- Chapter 1: Introduction: Resilience Thinking in Urban Planning
Ayda Eraydin and Tuna Taşan-Kok.
- Chapter 2: “Resilience Thinking” for Planning
Ayda Eraydin.
- Chapter 3: Conceptual Overview of Resilience: History and Context
Tuna Taşan-Kok, Dominic Stead and Peiwen Lu.
- Chapter 4: Urban Resilience and Spatial Dynamics
Sara Santos Cruz, João Pedro Costa, Silvia Ávila de Sousa and Paulo Pinho.
- Chaper 5: Analysing the Socio-spatial Vulnerability to Drivers of Globalisation in Lisbon, Oporto, Istanbul, Stockholm and Rotterdam
Tuna Taşan-Kok and Dominic Stead.
- Chapter 6: Systems, Cultures, Styles: Spatial Planning in Portugal, Turkey, Sweden and the Netherlands
Sofia Morgado and Luís Dias.
- Chapter 7: Managing Urban Change in Five European Urban Agglomerations: Key Policy Documents and Institutional Frameworks
Peter Schmitt.
- Chapter 8: Evaluating Resilience in Planning
Paulo Pinho, Vítor Oliveira and Ana Martins.
- Chapter 9: Assessing Urban Resilience in the Metropolitan Area of Lisbon: the Case of Alcântara
Luís Dias, Sofia Morgado and João Pedro Costa.
- Chapter 10: Evaluating Urban Policies from a Resilient Perspective: The Case of Oporto
Vítor Oliveira, Ana Martins and Sara Santos Cruz.
- Chapter 11: The Evaluation of Different Processes of Spatial Development from a Resilience Perspective in Istanbul
Ayda Eraydin, Ali Türel and Deniz Altay Kaya.
- Chapter 12: Urban Resilience and Polycentricity – the Case of the Stockholm Urban Agglomeration
Peter Schmitt, Lisbeth Greve Harbo, Asli Tepecik Diş and Anu Henriksson.
- Chapter 13: Urban Resilience, Climate Change and Land-Use Planning in Rotterdam
Dominic Stead and Tuna Taşan-Kok.
- Chapter 14: The Evaluation of Findings and Future of Resilience Thinking in Planning
Ayda Eraydin and Tuna Taşan-Kok.
- Index.

In: http://www.springer.com/social+sciences/population+studies/book/978-94-007-5475-1

enviado por:
Luís Dias

The Ten Essentials for Making Cities Resilient Checklist

1. Put in place organisation and coordination to understand and reduce disaster risk, based on participation of citizen groups and civil society. Build local alliances. Ensure that all departments understand their role in disaster risk reduction and preparedness.

2. Assign a budget for disaster risk reduction and provide incentives for homeowners, low income families, communities, businesses and the public sector to invest in reducing the risks they face.

3. Maintain up to date data on hazards and vulnerabilities. Prepare risk assessments and use these as the basis for urban development plans and decisions, ensure that this information and the plans for your city’s resilience are readily available to the public and fully discussed with them.

4. Invest in and maintain critical infrastructure that reduces risk, such as flood drainage, adjusted where needed to cope with climate change.

5. Assess the safety of all schools and health facilities and upgrade these as necessary.

6. Apply and enforce realistic, risk compliant building regulations and land use planning principles. Identify safe land for low income citizens and upgrade informal settlements, wherever feasible.

7. Ensure that education programmes and training on disaster risk reduction are in place in schools and local communities.

8. Protect ecosystems and natural buffers to mitigate floods, storm surges and other hazards to which your city may be vulnerable. Adapt to climate change by building on good risk reduction practices.

9. Install early warning systems and emergency management capacities in your city and hold regular public preparedness drills.

10. After any disaster, ensure that the needs of the affected population are placed at the centre of reconstruction, with support for them and their community organisations to design and help implement responses, including rebuilding homes and livelihoods.

in:
http://www.unisdr.org/files/26462_4.chapitre2.pdf

Mais informação:

Problemas e técnicas de avaliação de riscos nos Planos Municipais de Emergência
































Link:
http://pmeflup.wordpress.com/

18 de julho de 2012

Cidades do Futuro

Carlos Leite
Artigo publicado na Revista AU, agosto, 2010

...
As cidades inteligentes estão chegando

Pensemos nos carros. Fundamentalmente, eles não mudaram muito desde o pioneiro modelo T de Ford há 100 anos. São peças de design projetadas para transportar várias pessoas, atingir altas velocidades e cobrir grandes distâncias. Um típico SUV, por exemplo, chega a ter massa 44 vezes maior do que a do seu motorista. Imaginem a pegada ecológica necessária para a sua construção, além do uso e consumo e de um superado design de ciclo de vida único.
Agora pensemos nas necessidades usuais de um verdadeiro carro urbano. Nas grandes cidades do século 21, a absoluta maioria das viagens é realizada por uma pessoa ou duas. A velocidade média é de menos de 20 km/h. As distâncias são curtas, a necessidade de autonomia de percursos, pequena. O grande problema não se refere ao desempenho automobilístico e sim à falta de lugar para deixá-lo uma vez que 75% do tempo ele está...parado.
Ou seja, as cidades do século 21 precisam de carros smart: pequenos, leves, de baixíssimo consumo, movidos a matriz energética limpa e de ciclo de vida contínuo (cradle-to-cradle design). Mais que isso: a tendência para o transporte individual nas grandes cidades do futuro (imediato) são carros compartilhados, mobility-on-demand como os que já vêm sendo desenvolvidos pelo Smart Cities Lab do MIT – no Brasil, Jaime Lerner desenvolve um modelo que busca os mesmos parâmetros.
O sistema resolve uma imensa demanda atual: espaço. Teremos, em situações ideais, as ruas liberadas apenas para fluxo, sem espaços urbanos desperdiçados com estacionamento. Com isso, ganham todos, pois as cidades poderão resgatar seus espaços mais essenciais e nobres, os de uso coletivo públicos e privados – onde a vida urbana ocorre com maior vitalidade.
Começou em Lyon, logo chegou a Paris, Barcelona e Nova York. Na verdade, é tendência para as grandes cidades do século 21: compartilhamento de bicicletas. Deixa-se de ser proprietário de bicicletas para ser usuário.
Ken Levingstone, ex-prefeito de Londres, quase conseguiu implementar o uso exclusivo do carro compartilhado na City londrina, o lugar mais congestionado do planeta atualmente. Só circulariam no centro de Londres carros compartilhados.
São tendências irreversíveis e, naturalmente, o sistema capitalista se reinventa oportunamente. As cidades do futuro serão inteligentes em diversos aspectos. Uma gestão inteligente do território será capaz de propiciar maior agilidade na gestão integrada on line das diversas mobilidades urbanas. Essencialmente, transporte público multimodal ágil e competente, como já há em diversas cidades desenvolvidas, mas também sistemas inteligentes de uso compartilhado de transporte individual, de bicicletas motorizadas aos smart city cars.
Na verdade, as cidades inteligentes atuarão como um sistema de redes inteligentes conectadas. É natural que as contínuas inovações em tecnologia da informação e comunicação propiciem inúmeras revoluções urbanas. Empresas como a IBM (Smarter Cities), Cisco (Connected Urban Development), Siemens e outras já estão desenvolvendo programas e os ofertando às cidades.
Não há mistério. O século 21 mostra, cada vez mais, a substituição da economia fordista industrial pela nova economia: de serviços. É óbvio que as cidades do futuro se pautarão assim também, serão pólos numa imensa rede global de conexões inteligentes.
As pessoas serão usuárias dos diversos sistemas e terão, cada vez mais, acesso on line a todos os serviços urbanos, do consumo de água à escolha do posto de saúde. Do compartilhamento de smart cars à execução de trabalho em lugares flexíveis, espaços sem dono fixo, compartilháveis.
Resta saber como tudo isso será acessível, democrático, inclusivo.
Novamente, olhemos a história das cidades e lembremos que elas sempre foram o espaço das contradições e conflitos de suas sociedades. Seria inocente pensar que as inovações tecnológicas do século 21 propiciarão maior inclusão social e cidades mais democráticas por si só.

Link para o texto integral:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtaNpzrEQlwquyfkTvbXntX-u8O_ggHcYoRdFmWtuQv_EZLnFU6XTCbUOPmHCdjrfg5wKhTdOJAbQsHznZyu_S7NJ3RMhtQv0cZ43DWaYOFpDMCHkjxBAs4FvAIJpgpZ9YkVkJ3V191MNG/s1600/i215045.jpg

17 de julho de 2012

Ciudades Lab: ¿Qué són y por qué tendrían que existir?

Los centros tradicionales de investigación e innovación como las Universidades o los departamentos de I+D de las empresas ya no son los únicos espacios de generación de conocimiento. Hoy en día, en muchas ciudades han nacido espacios innovadores no formales, laboratorios ciudadanos que crean y desarrollan proyectos de investigación al margen de los circuitos convencionales.

Nos preguntamos como se tienen que ordenar (si es que se tienen que ordenar) estos espacios-laboratorio, si hay que potenciar las ciudades-laboratorio y qué papel juegan la administración pública y el sector privado en la configuración de redes de investigación e innovación ciudadana.

Responden nuestras dudas Ramón Sangüesa, miembro de CoCreating Cultures y professor de la UPC y Antoni Nicolau, director de l’Institut d’Arquitectura Avançada de Catalunya. Sangüesa y Nicolau participaron en el debate I+C+i “Ciudadanía y acción en la ciudad laboratorio” junto con Inés Garriga, responsable de innovación y creatividad del ICUB y Laura Forlano, profesora de diseño en el Design Institute adscrito al Illinois Institute of Technology de Chicago.

Podéis leer un resumen del debate aquí.

Mais informação:
http://www.cccb.org/lab/es/category/ici/

16 de julho de 2012

Estrategias de presente y de futuro para los gobiernos locales

Quando:
del 16 julio 2012 al 17 julio 2012

Onde:
Barcelona - CCCB

Quem organiza:
Universidad Internacional Menéndez Pelayo de Barcelona - Centre Ernest Lluch

El curso afronta la situación actual de los gobiernos locales en Catalunya, España y Europa, en el contexto actual de crisis económica y de procesos de renovación institucional.
En Europa hay varias reformas en las estructuras institucionales de los gobiernos locales, en España se plantean medidas para hacer frente al déficit y desbloquear el pago a proveedores de los ayuntamientos, en Catalunya se presenta la ocasión de disponer de nueva ley de gobierno y la administración local y nueva ley de financiación local.

Mais informação:
http://www.cccb.org/es/curs_o_conferencia-estrategias_de_presente_y_de_futuro_para_los_gobiernos_locales-41258

Fundamentos em Planeamento dos Transportes e Gestão da Mobilidade

Geo Summer School ULHT 2012

Quando: 16 a 21 de julho (de segunda-feira a sábado, 4:00 horas por sessão)

Onde: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Quem organiza: Departamento de Geografia

15 de julho de 2012

EXPOSITION "MIX(CITÉ), VILLES EN PARTAGE"

Quando:
du 16 mai au 15 juillet 2012

Onde:
Paris -  Cité de l’architecture & du patrimoine Palais de Chaillot – Hall du pavillon d’about

À travers des initiatives exemplaires et innovantes, conduites en France et à l’étranger, l’exposition « Mix(cité), Villes en partage » brosse un panorama analytique et prospectif sur la mixité urbaine, sous toutes ses formes. Elle est l’aboutissement des travaux d’analyse et de réflexion menés sur la mix(cité) par l’Observatoire de la Ville...

Considérée comme un des fondamentaux des politiques urbaines, la recherche de mixité sociale s’est traduite en France depuis des années par une évolution significative de la ville. La mixité des fonctions et la mixité générationnelle sont aussi devenues des aspirations consensuelles dans une société confrontée à la spécialisation des territoires et à l’individualisme des comportements humains. La recherche de variété dans les formes et les typologies du bâti apparait également comme incontournable pour rendre le cadre de vie plus attractif. Dans les quartiers neufs ou en rénovation, nombre d’expériences et de projets innovants ont vu le jour en France, en Europe, outre Atlantique et en Asie. Ces exemples illustrent le mouvement inéluctable qui est en train de se dessiner vers la construction d’un nouvel art de vivre dans la cité.

L’exposition intitulée « Mix(cité), Villes en partage »  révèlera les diverses facettes de la ville mixte.  Elle traitera les quatre formes de mixité : sociale, des fonctions, générationnelle et des formes urbaines. On y découvrira également un espace dédié à la mixité dans la ville du futur, un exercice de prospective confié à l’agence PeclersParis.

À partir d’écrans vidéos, les visiteurs pourront visionner les meilleurs extraits des auditions à Paris et des interventions filmées lors des conférences publiques réalisées par l’Observatoire de la Ville à Lyon et à Bordeaux. Ils pourront aussi découvrir, selon une scénographie qui reproduit la diversité des formes urbaines de la ville, près d’une vingtaine de grandes réalisations et de chantiers en cours en France et à l’étranger.

L’exposition comprendra 6 séquences :

- Mix(cité) social, 
- Mix(cité) générationnelle, 
- Mix(cité) des fonctions, 
- Mix(cité) des formes urbaines, 
- Multiplicité des mix(cités),
- Exposition dans l’exposition : la mix(cité) dans la ville de demain.

« De découverte en découverte, le visiteur aura matière à se projeter dans la ville du futur… Cette exposition a vocation à illustrer, à travers des expériences concrètes, les différentes déclinaisons de la mixité dans le modèle urbain de demain. Elle a aussi vocation à susciter une réflexion critique et des débats prospectifs » a précisé Frédéric Mialet, commissaire de l’exposition.

Mixité : un mouvement vertueux en faveur d’un nouvel art de vivre dans la cité

Si l’observation des comportements récents montre une spécialisation du territoire en zones commerciales, logistiques, quartiers d’affaires, centres administratifs… et l’enfermement dans un habitat compartimenté sur le plan social, la mixité urbaine, bien qu’elle ne soit pas naturelle, fait aujourd’hui l’objet d’un consensus politique pour des raisons sociales et environnementales.

C’est sur ce thème stratégique, rebaptisé Mix(Cité), que l’Observatoire de la Ville a choisi de mener ses travaux de réflexion, avec l’appui éclairé de son Comité éditorial, composé de deux architectes-urbanistes – Christian Devillers, Françoise-Hélène Jourda –, deux sociologues – Alain Bourdin et Julien Damon –, et un économiste – Alain Sallez –. Outre les sessions de réflexion conduites au sein de son Comité éditorial, l’Observatoire de la Ville a auditionné en privé et filmé en conférences publiques experts scientifiques, élus, urbanistes, architectes, représentants d’associations et militants de la solidarité.

S’appuyant sur les observations et les expériences de ces experts, l’Observatoire de la Ville a formulé 12 propositions qui portent à la fois sur l’urbanisme et sur la gestion et l’entretien de la mixité urbaine.

Mais informação:
http://www.observatoire-de-la-ville.com/actualites/2012-03/exposition-mixite-villes-en-partage.html
http://www.observatoire-de-la-ville.com/

20º Curtas Vila do Conde - A RUA DA ESTRADA

A RUA DA ESTRADA

- REALIZAÇÃO
Graça Castanheira, 2012

- ARGUMENTO
Álvaro Domingues, Graça Castanheira



Em “A Rua da Estrada” percorrem-se as estradas nacionais, com a sua muito peculiar paisagem – sismógrafo do tempo que passa.
Lida pelo olhar avisado do geógrafo Álvaro Domingues, uma viagem por Portugal, tal qual é.
- PRODUÇÃO
Curtas Metragens CRL CONTACTO DE CÓPIA Salette Ramalho, Agência da Curta Metragem; +351252646683, agencia@curtas.pt, www.curtas.pt/agencia
- FOTOGRAFIA Miguel da Santa
- EDIÇÃO Rafaela Morgado
- SOM Dinis Henriques
- ACTORES Manuel Araújo, Maria do Carmo Ribeiro, Rafela Morgado, António Lima Moreira, José Ribeiro, Paula Sales, César Sousa, Luis, Pedro
- Portugal, DOC, 00:35:00, Video, COL

In:
http://festival.curtas.pt/programa/2012/estaleiro/1/?id=2012064
http://estaleiro.curtas.pt/campus/noticias/

Exposición “Ciudad Total”

Quando: 03 May - 15 Jul 2012

Onde: Valencia - IVAM - Centre Julio González

Quem Organiza: Institut Valencià d’Art Modern (IVAM)

La fisonomía urbanística y la estructura social de las ciudades han cambiado considerablemente en las últimas décadas. En todo el mundo se ha acelerado el proceso de concentración de población en grandes metrópolis que no pueden ser consideradas como meras ciudades en el sentido convencional del término. El último informe de las Naciones Unidas sobre el "Estado de la Población Mundial" señala que actualmente más del cincuenta por ciento de la población mundial vive en ciudades, muchas de ellas habitadas por varias decenas de millones de habitantes, especialmente en el denominado “tercer mundo”. Así, vemos que se está desarrollando un archipiélago de ciudades-regiones de elevada capacidad tecnológica con una influencia absolutamente determinante en la escena mundial. Estamos hablando de enormes aglomeraciones de personas en espacios físicos, denominados ciudades, que ya no poseen ninguna estructura centralizada ni concentrada, pero que están intensamente interconectadas en un complejo poliedro que constituye la vida metropolitana de este inicio de milenio. Muchas de estas nuevas metrópolis se van a ir articulando como núcleos diseminados a lo largo de vías de transporte y servicios (tales como aeropuertos, centros comerciales, parques temáticos, centros de negocios…), en grandes aglomeraciones desigualmente repartidas y difusamente organizadas por toda la geografía mundial.

Estamos inmersos en un proceso de globalización económica y de revolución informacional permanente en el que el planeta tiende a una urbanización generalizada (articulada territorialmente en torno a redes de ciudades) que va a modificar radicalmente la estructura espacial y social. Bajo este punto de vista podemos asegurar que las ciudades han dejado de ser un lugar estable o una forma claramente determinada, para convertirse en espacios de estructuras complejas donde la movilidad y la mutación son algunos de sus rasgos más significativos. Las grandes urbes se han transformado en inmensas concentraciones urbanas que se adscriben no sólo a un territorio (cada día son más importantes las ciudades en la red o virtuales) sino a un enrevesado conjunto de relaciones económicas y sociales que demandan nuevas maneras de acercarse a ellas.
Por ello, el proyecto de CIUDAD TOTAL trata de provocar una reflexión sobre estos cambios trascendentales a través de cinco áreas que están íntimamente interrelacionadas, y que modifican fundamentalmente nuestra manera de entender y vivir en las ciudades:
...

Mais informação e link para texto integral:
http://www.ivam.es/exposiciones/2905-ciudad-total

12 de julho de 2012

Curso de Formação em Estruturas Ecológicas Municipais

Estruturas Ecológicas Municipais - metodologias de delimitação e integração nos PDM, PU e PP

Quando:
12 e 13 de Julho de 2012

Onde:
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa - Edifício Departamental – sala 105
- Campus da Caparica



Mais informação: http://www.csm-aml.net/#!ums/vstc5=cursos-de-forma%E7%E3o