Autor:
Vítor Manuel Canedo Neves
MANIFESTO PARA UMA CIDADE CONCENTRADA
1-A cidade-núcleo alimenta-se da força atractiva de um núcleo. Mas pode-se desdobrar em sub-núcleos, atraídas sempre pela forma vital do núcleo.
2-A cidade-núcleo tem limites, procura a concentração o preenchimento de todos os vazios, dentro de um limite. Rejeita a dispersão.
3-A cidade-núcleo tem dimensão e tem forma. A cidade núcleo ocupa só e apenas solo urbanizável. A cidade núcleo coexiste com o solo agrícola; com a floresta; com as hortas comunitárias; com os parques verdes; com as reservas ecológicas. A cidade núcleo promove a eco-sustentabilidade.
4-A cidade-núcleo proclama a concentração urbana e a regeneração do solo agrícola e da floresta enquanto meios de criação de riqueza, de valorização económica e social. Mas a cidade núcleo baseia-se na dispersão ilimitada das redes de informação.
5-A cidade-núcleo não precisa de governo. Só necessita de ser governada a partir da existência de um limite.
6-A cidade-núcleo é reaccionária? Não. A cidade núcleo é profundamente democrática, porque desenha-se na ilimitada liberdade de comunicar e informar.
Lisboa, Maio de 2010
imagem: Trabalho académico, Projecto II, ano 2001/2002, Alcochete. Autor: Sérgio Antunes
Índice
1. Cidade
2. As cidades do futuro
3. Os centros urbanos e as periferias
4. A paisagem. Territórios peri–urbanos
5. A cidade contemporânea. A ausência de
limites
6. A cidade núcleo
7. Bibliografia
Editora: Universidade Lusíada Editora
Colecção: Ensaios
Lisboa
2010
Link para o texto integral:
http://issuu.com/victor-neves-cidnucleo/docs/a__cidades_nucleo_v_neves
enviado por:
Victor Neves, arquitecto
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