CINECOA - Festival Internacional de Cinema de Foz Côa
Quando:
28 e 29 de Setembro
Onde:
Auditório do Museu do Côa - Vila Nova de Foz Côa
dia 28
- Álvaro Domingues
- Luís Urbano
- Alexandre Alves Costa
- Miguel Tavares
dia 29
- Elizabeth de Portzamparc
- Christian Patey
- Camilo Rebelo
- Tiago Pimentel
- Luís S. Baptista
Moderadora:
Paula Araújo da Silva
Filmes:
- “O Meu Tio” (1958) de Jacques Tati
- “O Eclipse” (1962) de Michelangelo Antonioni
- “O Desprezo” (1963) de Jean Luc Godard
- “Model Shop” (1968) de Jacques Demy
e ainda a recente curta metragem:
- “Sizígia, a Casa do Lado” (2012) de Luís Urbano,
realizada no âmbito do conjunto de curtas da investigação da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto “Ruptura Silenciosa”: Intersecções entre a Arquitectura e o Cinema. Portugal 1960-74”.
Filmada na Piscina das Marés (Álvaro Siza ,1959-65), SIZÍGIA procura usar as imagens em movimento, não apenas como um método de representação da arquitectura, mas como um processo de investigação do espaço que explora as suas qualidades narrativas e o sentido de lugar criado pelo uso, os materiais, a luz e o som.
A relação do cinema com a arquitetura é tão antiga quanto o próprio cinema. Logo a seguir à primeira projeção pública do que ainda se chamava cinematógrafo, em dezembro de 1895, os irmãos Lumière enviaram operadores de câmara às principais cidades europeias e americanas, onde foram captadas inúmeras vistas (era este o termo usado em francês: vues) das ruas e praças, muitas vezes com a câmara em movimento, a partir de um comboio, um elétrico ou um barco. Quando o cinema se transformou num grande espetáculo nos anos 10, foram construídos cenários cada vez maiores, que reproduziam cidades e monumentos da Antiguidade. Paralelamente, as ruas e edificações autênticas continuaram a ser utilizadas como cenários para filmes de ficção (é o que os americanos chamam locations e os franceses décors naturels).
Os cenários de estúdio transformaram-se num verdadeiro ramo da arquitetura, uma arquitetura feita só de fachadas e sempre idealizada (daí a expressão coisa de cinema). Muitos cenógrafos de cinema eram arquitetos de formação e alguns arquitetos profissionais de prestígio colaboraram esporadicamente em filmes. E se o cinema reproduziu em estúdio a arquitetura já existente, de diversos séculos, a arquitetura propriamente dita também foi influenciada pelos cenários de cinema
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Mais informação:
http://cinecoa.com/?page_id=1768
29 de setembro de 2012
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