Rua da Estrada
17 Março 2015
Por Álvaro Domingues autor de A Rua da Estrada
(…)
Get your motor runnin’
Head out on the highway
Looking for adventure
In whatever comes our way
Yeah, darlin’
Gonna make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once
And explode into space
Like a true natures child
We were born
Born to be wild
We can climb so high
I never wanna die
Born to be wild
Born to be wild
Estes são os versos finais de Born to be wild dos Steppenwolf (1968). Easy Rider será o filme de culto, e a moto Harley-Davidson conduzida por Peter Fonda e Dennis Hopper, um verdadeiro mito da cultura americana. On the Road, o livro de Kerouac (1957), tinha dado o mote para a ambiência do road movie como um mundo à parte onde o asfalto, a velocidade, a evasão, a viagem…, são o ponto de fuga para uma contra-cultura estrada fora. O heavy metal, o da mota e o do rock’n’roll, juntam a energia, a vertigem, o ruído, a excitação e as drogas nas cavalgadas do asfalto em demanda de um sentido para odisseias libertárias, rebeldes e vagabundas. Born to be wild transformou-se no hino dos motards de todo o mundo.[1]
A N206 não é a Route 66, a lendária mother road que atravessa os EUA de lés-a-lés. Não interessa, we can climb so high facing the sun…, eucaliptos de um lado, campos de azevém do outro, vacarias, fábricas, casas e tudo e tudo, born to be wild, como diz na tabuleta pendurada e que daqui muito bem se enxergaria não fora este admirável clarão do sol em modo poente e contraluz.
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http://www.correiodoporto.pt/rua-da-estrada/rua-da-estrada-selvagem
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