5 de janeiro de 2011

Jantares-Tertúlias de Inverno - "Que cidades para o nosso futuro comum?"

Que cidades para o nosso futuro comum?

Com quem: João Seixas e Mário Alves
Quando: 6 de Janeiro de 2011 - 20h00
Onde: Livraria Ler Devagar

Inscreva-se no jantar e debate em
http://pascal.iseg.utl.pt/~ppereira/DobrarEsquina

Vivemos hoje por entre a formação de um novo paradigma de desenvolvimento da humanidade – e do evanescimento de outro. As cidades – ou melhor, os territórios urbanos, e a condição urbana – grandes espelhos de nós próprios, tornaram-se palco absolutamente central dos nossos dilemas, desafios e oportunidades. Tornou-se assim altamente paradoxal a presente situação da nossa urbanidade e das nossas cidades – e, notavelmente, da urbanidade e das cidades portuguesas. Espaços centrais de potencialidades aos mais variados campos; cernes de profunda força humana, sócio-cultural e identitária; decisivos motores de inovação, de criatividade e de qualificação – mas também locais centrais de exclusão, de desemprego, de solidão, de clivagem, de insustentabilidade.
É hoje bem reconhecido – não por todos, realce-se – que parte muito significativa das manifestas dificuldades em enfrentar estes paradoxos da condição urbana – entre anseios, problemas e potencialidades – se centra nas estruturas e nos modelos de governação e de cidadania urbana existentes – e possíveis. Na verdade, Portugal só será mais democrático, mais eficiente, mais sustentável, e mais feliz, se as suas cidades o forem.
O debate incluirá as consequências desta crise de governança com o caso de estudo da nossa capital: o panorama das estruturas de atenção e de governação de Lisboa (da ‘Grande Lisboa’ à mais pequena Lisboa) manifesta, de forma muito clara, uma desorientação e uma incapacidade de actuação estrutural, sedimentada ao longo de muitos anos.
Propõe-se assim para debate, diferentes formas de entendimento da cidade e da própria condição urbana, dos campos da sociedade e da economia aos da própria política e cidadania. Procurando contribuir para uma maior compreensão, e abrindo reais possibilidades em diferentes frentes: a) o lugar da cidade; b) o conhecimento da cidade; c) a política na cidade.

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