12 de setembro de 2012

IV Congresso Português de Demografia

“(Re) pensar a Demografia Hoje: condicionantes e estratégias”



Quando:
12 e 13 de Setembro de 2012


Onde:
Universidade de Évora


Quem organiza:
APD – Associação Portuguesa de Demografia
(algumas) ÁREAS TEMÁTICAS


Áreas Metropolitanas e Território
Coordenação: Jorge Malheiros (IGOT-UL)

Os tempos actuais são de enorme desafio para o desenvolvimento territorial em particular no caso das áreas Metropolitanas, cujas dinâmicas demográficas apresentam características diferenciadas face ao resto do território. Entre a consolidação de um diagnóstico prospectivo e a afirmação de uma visão para o futuro, torna-se determinante discutir os contextos demográfico e socioeconómico em que se processará a evolução das Áreas Metropolitanas na próxima década e, também, o modo como os actores fundamentais deste processo conseguirão materializar os seus anseios em termos de articulação de infraestruturas, equilíbrio territorial e ecológico e, naturalmente, dinâmicas urbanas e crescimento económico.


População e Ambiente
Coordenação: Ana Romão (Acad. Militar) e Paulo Machado (LNEC)

Nas últimas três décadas ocorreram importantes transformações na distribuição geográfica da população e no uso dos recursos naturais, o que, conjugado com outros factores, imprimiu significativas marcas de mudança ao longo de todo o território nacional, com consequências visíveis nas paisagens e, por certo, nas condições de vida de quem as habita. Em Portugal, como noutros países e regiões, ao mesmo tempo que a pressão humana se acentuou sobre algumas zonas, outras manchas territoriais, umas mais extensas que outras, outrora ocupadas, talvez até densamente ocupadas, foram sendo despovoadas. Terá essa suspensão do elemento humano contribuído para restaurar os recursos naturais e os equilíbrios ambientais, ou será a descapitalização humana do território um factor de desequilíbrio?
Forte pressão demográfica concentrada em territórios urbanos (caso de algumas zonas litorais), extensas zonas rurais de baixas densidades, não esgotam, obviamente, a multiplicidade das formas de distribuição espacial da população, nem a plasticidade dos modos de relação com o ambiente, um conhecimento que importa actualizar, com base nos dados do último recenseamento e em outras fontes tidas por pertinentes.
As configurações populacionais, tais como a distribuição, o volume, o crescimento, as migrações ou a composição etária podem alterar, em graus diversos, as componentes ambientais; mas outros factores, como as práticas de consumo, o uso do solo, o planeamento, os recursos tecnológicos, entre outros aspectos, interagem nesses processos. Importa, consequentemente, abordar a questão não apenas no plano demográfico, mas também no que releva das políticas e das práticas dos agentes públicos e privados.
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Mais informação:
http://www.apdemografia.pt/ficheiros/1315189426.pdf

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