28 de agosto de 2010
OPEN DAYS, the European Week of Regions and Cities
Regions and cities prepare for the 2010 edition of Brussels' top institutional event
OPEN DAYS, the European Week of Regions and Cities, held each year in October, has long been Brussels' biggest annual event on regional and urban development – but now it is also the city's best institutional event as well. On the day that the 2010 version of the OPEN DAYS was officially launched, the 2009 edition was named 'best 2009 event' in the category Associations & Institutional Meetings in an award ceremony hosted by the Brussels International Tourism & Congress office.
The OPEN DAYS are organised jointly each year by the Committee of the Regions (CoR), the EU's assembly of regional and local representatives, and the European Commission's Regional Policy Directorate-General (DG REGIO). The 2010 event will also include 28 regional partnerships, who will organise around a third of the more than 100 conferences and seminars to be held between 4-7 October in Brussels. The other two thirds will be organised by the CoR and DG REGIO.
The reform of cohesion policy post-2013 and the local dimension of the 'Europe 2020 strategy' will dominate the 8th European Week of Regions and Cities. Workshops and seminars will concentrate on the three key issues of competitiveness, co-operation and cohesion and will highlight the concerns and demands of regions and cities in the run-up to the adoption by the European Commission of its 5th cohesion report, an assessment of the current state of play that will influence the Commission's thinking on the policy post-2013.
The OPEN DAYS also involve the European Parliament, private companies and financial institutions. The latter will showcase the role of public-private partnerships in developing a 'greener economy' and 'territorial co-operation' – the themes of two 'villages' hosted by the CoR. In addition, the OPEN DAYS University, which brings together top-level scholars and researchers in the field of regional and urban development, will address the issue of EU cohesion policy from a more academic point of view.
A total of 6,000 participants, representing local, regional and national authorities, academia, EU officials and media, are expected to attend the 2010 event. In addition, under the label "Europe in our Region/City", another 260 local events will be organised all over Europe to reach an even wider public of more than 25,000.
The final programme and on-line registration will be available as of 5 July.
For more information, please visit www.opendays.europa.eu
Background of the 'Associations and Institutional Meetings Award':
http://www.brusselsmeetingsweek.be/
20 de agosto de 2010
12 de agosto de 2010
Sugestões de Leitura
título: Urban Sprawl in Europe: Landscape, Land-Use Change and Policy (Real Estate Issues)
autores: Chris Couch; Dr Lila Leontidou; Dr Gerhard Petschel
editora: Wiley-Blackwell
data: 04 de abril de 2008
nº de páginas: 296
idioma: Inglês
book description:
The book has been developed from the findings of an EU research project, co-ordinated by the Potsdam Institute for Climate Change Studies and presents an integrated impact assessment of regulations, incentives, economic instruments and infrastructure measures on urban sprawl. Policies imposed by European, national and regional agencies will be investigated and options for improvement developed. This assessment is driven by finding robust answers to the following questions: bull; bull;What are recent trends and issues of sprawl (case studies on Liverpool, Stockholm, Leipzig, Warsaw, Ljubjana, Vienna, Athens)? bull;What aspects characterise European pattern(s) of urban sprawl? What are common indicators and variables across Europe? bull;Does a generalised mechanism exist which governs the European pattern of urban sprawl and can this scheme be formulated in terms of a formal qualitative model? bull;What specifies supportable forward-looking scenarios of urban sprawl with respect to sustainable development? How can stakeholders be involved to assess these ‘sustainable scenarios’? bull;What constitutes best practices with regard to the management of urban sprawl?
http://www.amazon.com/gp/product/product-description/140513917X/ref=dp_proddesc_0?ie=UTF8&n=283155&s=books
título: Urban sprawl in Europe — The ignored challenge
editora: Agência Europeia do Ambiente
data: 2006
local: Copenhagen
nº de páginas: 60
idioma: Inglês
link para texto integral:
http://www.eea.europa.eu/publications/eea_report_2006_10/eea_report_10_2006.pdf
DISPERSÃO URBANA – habitação e não só
UMA ABORDAGEM PARA O CONCELHO DE CALDAS da RAINHA
INTRODUÇÃO
No espaço rural um novo cidadão emerge. Por migração da cidade compacta ou por migração cultural e mediática, a cultura urbana instala-se. Conquistada a almejada independência habitacional pela moradia, implantada no seu bocado de terra, preferencialmente com vistas para uma parcela de paraíso que parece ser só seu, este novo urbanita, pode escolher “a cidade” que quer, como refere Spiro Kostov, “Automobile drivers – the only fully entitled citizens of edge cities – can now compose their own town…” .
No “campo” a rede de acessibilidades expandiu-se, asfaltou-se e completou-se pela infra-estrutura básica da água, saneamento, energia e telecomunicações.
O crescimento da urbanização dispersa apoia-se nesta rede básica de infra-estrutura, agora potenciada pelos diversos apoios sociais e institucionais e pela existência disseminada de possibilidades de emprego.
A DISPERSÃO URBANA NA REGIÃO
Genericamente, o fenómeno da expansão da construção por um território, o Urban Sprawl, tem como principais motores o desejo de individualidade e autonomia presente no “sonho americano”.
Mas, contrariamente à expansão típica dos subúrbios americanos, as condições para a dispersão urbana em Portugal, e no caso particular do Concelho de Caldas da Rainha, não se formam em territórios amorfos mas sim em zonas já historicamente estruturadas por uma tipologia fundiária de raiz agrícola, por localidades de historicidade rural e por uma rede primária de acessibilidades, completada por uma infra-estruturação básica de energia, saneamento e abastecimento de água.
Nesta estruturação básica, justapõe-se à ocupação ancestral uma nova ocupação que reforça a alteração da composição sócio cultural tradicional, já de si em rápida evolução pelo acesso generalizado ao ensino e às novas tecnologias de informação e comunicação (TIC).
No concelho de Caldas da Rainha, e em muitos concelhos da região Oeste, a dispersão urbana verificada assenta numa matriz histórica ligada à actividade agrícola tradicional. Esta actividade embora em declínio como motor económico da região, subsiste ainda em complemento com outros sectores, que agora se espalham pelo território criando novas oportunidades de emprego fora da cidade compacta.
CONDIÇÕES PARA A DISPERSÃO ......
MOTIVAÇÃO ......
DISPONIBILIDADE AEDIFICANDI ......
ECONOMIA FUNDIÁRIA ......
RAZÕES INSTITUCIONAIS E CONDIÇÕES ADMINISTRATIVAS ......
MOBILIDADE ......
TECIDO EMPRESARIAL ......
INFRAESTRUTURAÇÃO ......
CONCLUSÃO
O concelho de Caldas da Rainha é uma área de edificação dispersa polarizada pela cidade de Caldas e inserido na região Oeste.
Esta edificação dispersa subsiste e adensa-se apoiada na mobilidade automóvel e na rede histórica das aldeias e dos casais agrícolas. Sustenta-se da criação de emprego na proximidade, em substituição ou complemento da actividade agrícola, agora com população activa minoritária e sofre mutações de ordem sociológica e acréscimos de população e construção, sobretudo na sua faixa litoral, na cidade de Caldas e na sua envolvente próxima.
A mobilidade e acessibilidade são fulcrais no funcionamento da dispersão urbana, nos mais variados aspectos que vão do abastecimento ao emprego e passando pela atracção de visitantes.
Funciona neste ponto a existência de uma estrutura tecnológica de acessibilidade – a autoestrada, que coloca a região no raio de influência de Lisboa.
Bibliografia ......
link para o texto integral:
https://www.ua.pt/ii/ocupacao_dispersa/ReadObject.aspx?obj=14604
Maio de 2010
João Aboim
INTRODUÇÃO
No espaço rural um novo cidadão emerge. Por migração da cidade compacta ou por migração cultural e mediática, a cultura urbana instala-se. Conquistada a almejada independência habitacional pela moradia, implantada no seu bocado de terra, preferencialmente com vistas para uma parcela de paraíso que parece ser só seu, este novo urbanita, pode escolher “a cidade” que quer, como refere Spiro Kostov, “Automobile drivers – the only fully entitled citizens of edge cities – can now compose their own town…” .
No “campo” a rede de acessibilidades expandiu-se, asfaltou-se e completou-se pela infra-estrutura básica da água, saneamento, energia e telecomunicações.
O crescimento da urbanização dispersa apoia-se nesta rede básica de infra-estrutura, agora potenciada pelos diversos apoios sociais e institucionais e pela existência disseminada de possibilidades de emprego.
A DISPERSÃO URBANA NA REGIÃO
Genericamente, o fenómeno da expansão da construção por um território, o Urban Sprawl, tem como principais motores o desejo de individualidade e autonomia presente no “sonho americano”.
Mas, contrariamente à expansão típica dos subúrbios americanos, as condições para a dispersão urbana em Portugal, e no caso particular do Concelho de Caldas da Rainha, não se formam em territórios amorfos mas sim em zonas já historicamente estruturadas por uma tipologia fundiária de raiz agrícola, por localidades de historicidade rural e por uma rede primária de acessibilidades, completada por uma infra-estruturação básica de energia, saneamento e abastecimento de água.
Nesta estruturação básica, justapõe-se à ocupação ancestral uma nova ocupação que reforça a alteração da composição sócio cultural tradicional, já de si em rápida evolução pelo acesso generalizado ao ensino e às novas tecnologias de informação e comunicação (TIC).
No concelho de Caldas da Rainha, e em muitos concelhos da região Oeste, a dispersão urbana verificada assenta numa matriz histórica ligada à actividade agrícola tradicional. Esta actividade embora em declínio como motor económico da região, subsiste ainda em complemento com outros sectores, que agora se espalham pelo território criando novas oportunidades de emprego fora da cidade compacta.
CONDIÇÕES PARA A DISPERSÃO ......
MOTIVAÇÃO ......
DISPONIBILIDADE AEDIFICANDI ......
ECONOMIA FUNDIÁRIA ......
RAZÕES INSTITUCIONAIS E CONDIÇÕES ADMINISTRATIVAS ......
MOBILIDADE ......
TECIDO EMPRESARIAL ......
INFRAESTRUTURAÇÃO ......
CONCLUSÃO
O concelho de Caldas da Rainha é uma área de edificação dispersa polarizada pela cidade de Caldas e inserido na região Oeste.
Esta edificação dispersa subsiste e adensa-se apoiada na mobilidade automóvel e na rede histórica das aldeias e dos casais agrícolas. Sustenta-se da criação de emprego na proximidade, em substituição ou complemento da actividade agrícola, agora com população activa minoritária e sofre mutações de ordem sociológica e acréscimos de população e construção, sobretudo na sua faixa litoral, na cidade de Caldas e na sua envolvente próxima.
A mobilidade e acessibilidade são fulcrais no funcionamento da dispersão urbana, nos mais variados aspectos que vão do abastecimento ao emprego e passando pela atracção de visitantes.
Funciona neste ponto a existência de uma estrutura tecnológica de acessibilidade – a autoestrada, que coloca a região no raio de influência de Lisboa.
Bibliografia ......
link para o texto integral:
https://www.ua.pt/ii/ocupacao_dispersa/ReadObject.aspx?obj=14604
Maio de 2010
João Aboim
Lisboa, cidade abandonada
O coração de Lisboa está envelhecido. No centro histórico, em bairros tão conhecidos como o Chiado, a Baixa, Alfama, a Graça ou Alcântara abundam as casas desocupadas. É uma imagem que se repete até em zonas mais caras. Entre lojas de luxo, hotéis, bancos e empresas multinacionais espreitam edifícios em avançado estado de degradação. A Câmara Municipal diz que são cerca de 15 na Avenida da Liberdade, a principal artéria da cidade. Lisboa e Porto estão à cabeça da lista das cidades da UE que mais se despovoaram desde 1999 e com o maior índice (24%) de habitantes com mais de 65 anos.
...
Cidade enche-se e esvazia-se como um pulmão
Nos últimos 30 anos, Lisboa perdeu cerca de 100 mil habitantes por década e passou de 800 mil habitantes para o meio milhão atual. Salgado diz ter “perfeitamente identificadas” as causas do despovoamento: “A má qualidade dos equipamentos de proximidade: creches, escolas, centros de saúde; a procura de casas unifamiliares; e, mais importante, o preço do metro quadrado, que em Lisboa é duas ou três vezes mais caro do que nos municípios limítrofes”. Um quarto da população da cidade vive no limiar da pobreza, segundo os cálculos da Câmara. Reformados, desempregados, pessoas que vivem do rendimento mínimo, de um lado. Do outro, os que têm mais recursos e têm acesso, sem problemas, ao mercado de habitação em Lisboa. Em muito casos têm, também, casas nas zonas mais exclusivas dos arredores, como Estoril e Cascais.
A cidade tem 650 mil postos de trabalho, mas apenas 500 mil residentes, dos quais só um quarto é ativo, explica o vereador. “Isto significa que, todos os dias, entram e saem de Lisboa mais de meio milhão de pessoas. É uma situação praticamente única na Europa, só comparavel a Oslo, que tem mais em comum com as cidades dos Estados Unidos”, diz o geógrafo João Seixas, professor de Geografia na Universidade de Lisboa.
As consequências deste tráfego diário são dramáticas para uma cidade que se enche e esvazia como um pulmão. Desequilíbrio, congestão da via pública, poluição e ruído. “Há 162 mil veículos registados em Lisboa e, todos os dias, entram 400 mil, o que implica um enorme desgaste para a cidade e não representa nenhuma entrada de dinheiro para a Câmara porque estas pessoas pagam impostos noutros municípios”...
Fonte: Expresso
link para texto integral: http://hoffice.wordpress.com/2010/08/11/lisboa-cidade-abandonada/
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Cidade enche-se e esvazia-se como um pulmão
Nos últimos 30 anos, Lisboa perdeu cerca de 100 mil habitantes por década e passou de 800 mil habitantes para o meio milhão atual. Salgado diz ter “perfeitamente identificadas” as causas do despovoamento: “A má qualidade dos equipamentos de proximidade: creches, escolas, centros de saúde; a procura de casas unifamiliares; e, mais importante, o preço do metro quadrado, que em Lisboa é duas ou três vezes mais caro do que nos municípios limítrofes”. Um quarto da população da cidade vive no limiar da pobreza, segundo os cálculos da Câmara. Reformados, desempregados, pessoas que vivem do rendimento mínimo, de um lado. Do outro, os que têm mais recursos e têm acesso, sem problemas, ao mercado de habitação em Lisboa. Em muito casos têm, também, casas nas zonas mais exclusivas dos arredores, como Estoril e Cascais.
A cidade tem 650 mil postos de trabalho, mas apenas 500 mil residentes, dos quais só um quarto é ativo, explica o vereador. “Isto significa que, todos os dias, entram e saem de Lisboa mais de meio milhão de pessoas. É uma situação praticamente única na Europa, só comparavel a Oslo, que tem mais em comum com as cidades dos Estados Unidos”, diz o geógrafo João Seixas, professor de Geografia na Universidade de Lisboa.
As consequências deste tráfego diário são dramáticas para uma cidade que se enche e esvazia como um pulmão. Desequilíbrio, congestão da via pública, poluição e ruído. “Há 162 mil veículos registados em Lisboa e, todos os dias, entram 400 mil, o que implica um enorme desgaste para a cidade e não representa nenhuma entrada de dinheiro para a Câmara porque estas pessoas pagam impostos noutros municípios”...
Fonte: Expresso
link para texto integral: http://hoffice.wordpress.com/2010/08/11/lisboa-cidade-abandonada/
CAFÉ DOGLIONI - "Revisão de PDMs"
O “Café-Doglioni” é uma iniciativa da CCDR Algarve que conta, regularmente, com palestras de especialistas sobre temas de interesse regional, num ambiente de tertúlia ao fim da tarde, onde as pessoas podem discutir e alimentar o debate em torno de temas diversos de interesse público.
Quando? 11 de Agosto - 18h
Onde? Faro - Palacete Doglioni
Com quem? Costa Lobo
Quem organizou? CCDR Algarve
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