31 de outubro de 2013

Conferência - A CIDADE NA ENCRUZILHADA

Repensar a cidade e a sua política


Conferência do Prof. Doutor JOÃO SEIXAS

Quando:
31 Outubro 2013

Onde:
Lisboa - FCSH - Edifício ID - Sala Muliusos 3

Sobre o tema da Conferência o autor escreveu:
«A cidade encontra-se numa encruzilhada. É palco, cenário e actor de grande parte dos nossos actuais dilemas e possibilidades. A maioria das cidades são hoje meta ou mesmo hípercidades, estendidas as suas influências por vastos territórios relacionais e pelas mais variadas escalas de quotidianos, de sofrimentos e de expressões cívicas.
Defendendo princípios sólidos, como o direito à cidade, ao habitat, à mobilidade; à inclusão social, ao consumo sustentável, ao empreendedorismo local; à participação. E a uma cidadania activa, responsável e atenta. Inteligência global, decerto, mas muita inteligência local. Inteligência urbana, portanto. Como escreveu Jorge Luís Borges, «a cidade impõe-nos o terrível dever da esperança».

Ver mais:
http://www.fcsh.unl.pt/eventos/conferencia-a-cidade-na-encruzilhada-repensar-a-cidade-e-a-sua-politica

30 de outubro de 2013

Debate "Desenvolvimento da Cidade: da provocação à prática”

Integrado no seminário
“Arquitetura Portuguesa: Discrição é a Nova Visibilidade"



Quando:
30 de Outubro, às 18h


Onde:
S. Paulo - Museu da Casa Brasileira

29 de outubro de 2013

New initiative to support smart cities in the UK

The UK’s cities will be helped to get smart, thanks to the launch of the Department for Business, Innovation and Skills’s new Smart Cities initiative
...

A smart city uses intelligent technology to enhance our quality of life in urban environments. Cities can use the data in a variety of ways; to save money, minimise waste, measure domestic water usage and manage transport routes.

Allowing the public access to real time information enables people to make more informed choices, such as planning a journey by checking for available room on trains and buses or even identifying car parking spaces before leaving the house.
...

Ler mais:
http://www.geoconnexion.com/articles/new-initiative-to-support-40-billion-smart-cities-in-the-uk/

Documentário «Europa ciudad»



Ya está disponible la versión original subtitulada al inglés dlel documental «Europa ciudad».

Coproducido por el CCCB y RTVE, el film se pregunta si existe todavía una idea europea de ciudad. Tradicionalmente, Europa se había caracterizado por tener unas ciudades compactas, densas, y articuladas en la complejidad de usos y mezcla de poblaciones.


¿Qué queda del modelo europeo de ciudad?
¿Cómo afrontan las ciudades europeas la creciente diversidad cultural en sus barrios y plazas, y cómo se articula, hoy, el equilibrio entre espacios públicos y privados?
¿Siguen siendo nuestras calles un lugar de reivindicación y ejercicio de la democracia?

A partir de las obras ganadoras del Premio Europeo del Espacio Público Urbano ─ convocado por el CCCB junto a otras seis instituciones europeas ─, el programa responde a estas y otras cuestiones, recurriendo a voces destacadas como Richard Sennett,  Josep Llinàs, Oriol Bohigas, Manuel de Solà-Morales, Elías Torres o Javier Pérez Andújar.

Guión y dirección: David Bravo y Judit Carrera
Realitzador: Juan Carlos Rodriguez
Producción: CCCB y TVE
VOSEn, 30’

Ver filme:
http://www.publicspace.org/es/post/europa-ciudad-disponible-en-inglês

28 de outubro de 2013

“Arquitetura Portuguesa – Discrição é a Nova Visibilidade”

Quando:
de 28 a 30 de outubro, das 14h às 22h.

Onde:
São Paulo - Museu da Casa Brasileira.

Intercâmbio de experiências luso-brasileiras, o evento “Arquitetura Portuguesa – Discrição é a Nova Visibilidade” integra a programação para a X Bienal de Arquitetura de São Paulo.
É realizado em parceria com a Associação Estratégia Urbana.
Conferências, debates e apresentações compõem a agenda do encontro, com a presença de renomados arquitetos, entre eles Paulo Mendes da Rocha e Carrilho da Graça.

“Arquitetura Portuguesa – Discrição é a Nova Visibilidade” visa criar diálogos e intensificar experiências multidisciplinares entre Portugal e Brasil, promovendo o encontro entre profissionais da arquitetura e a sociedade brasileira.
Haverá apresentação de projetos de escritórios brasileiros e de 100 obras selecionadas da arquitetura portuguesa dos últimos 20 anos, com a presença de representantes de ambos os países.
A iniciativa congrega ainda palestras e debates, além de um lançamento editorial.
Serão partilhadas, durante os três dias do evento, experiências portuguesas na gestão da cidade e recuperação do patrimônio arquitetônico, entre outros temas.

Durante o encontro, será oficialmente entregue à cidade de São Paulo o projeto do “Pavilhão Estratégia Urbana”, assinado pelos dois Pritzker portugueses Álvaro Siza e Eduardo Souto Moura, no âmbito do Ano de Portugal no Brasil.


Ver mais:
- http://www.archdaily.com.br/br/01-149059/seminarios-e-palestras-arquitetura-portuguesa-discricao-e-a-nova-visibilidade
- http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3501082&seccao=Arquitectura&page=-1
- http://www.arquitectos.pt/?no=2020494184,155

27 de outubro de 2013

O (des)ordenamento das cidades

artigo de João Marques
09.05.13

As cidades estão em permanente transformação, pela forma como estas se articulam num sistema urbano à macroescala, assim como pelo modo como as diversas partes da cidade se vão construindo e (des)articulando entre si. As transformações urbanas mais marcantes têm resultado num processo de descentralização territorial de diversas funções e actividades típicas dos centros urbanos (emprego, habitação, comércio etc.). Os padrões de mobilidade, causados pelo desenvolvimento de novos sistemas de transporte e comunicação, entre outros factores, têm transformado as relações sociais e territoriais; cidades caracterizadas por serem compactas e contínuas têm vindo a ser transformadas em áreas urbanas fragmentadas e dispersas, onde assentamentos urbanos emergentes interpenetram com áreas agrícolas e florestais, transformando solo rural em espaços para construção e expansão.
A noção de crescimento disperso tem associado a si um conjunto de contradições. Ainda que esteja implícito um controlo político insuficiente, não planeado, descontrolado e desordenado, tal pode não ser absolutamente verdade, uma vez que os municípios são responsáveis pela promoção de políticas de expansão urbana com o objectivo de atrair novos habitantes, feita através da disponibilização de solo urbanizável a um custo mais baixo quando comparado com áreas urbanas já consolidadas. Há, contudo, um consenso generalizado, de que a expansão urbana é reforçada por um crescente aumento da utilização do automóvel, sem o qual a ideia de viver na periferia não seria tão atraente. Esta dependência resulta de um círculo vicioso: o automóvel molda as morfologias urbanas de ocupação do território e faz estas depender do automóvel.
A dispersão territorial é dispendiosa e associada a si aspectos negativos, essencialmente: devido ao consumo excessivo de solo, impondo uma espiral interminável de custos para os municípios pela prestação de serviços e infra-estruturas que este têm que assegurar para novas áreas de expansão; devido ao congestionamento de tráfego resultante do aumento das deslocações e consequente aumento da poluição atmosférica, e outros riscos associados à mobilidade; e finalmente, devido a segmentação e segregação social e económica que resulta da procura de solo, por parte de famílias e actividades, longe do centro da cidade onde o preço do solo é mais baixo. Acresce que, os processos de terciarização fazem aumentar a renda fundiária nos centros da cidade levando a que as funções residenciais e as actividades mais tradicionais abandonem zonas centrais da cidade, intensificando o declínio urbano.
A baixa taxa de crescimento demográfico (que só não é mais acentuada porque tem sido compensada pelo balanço migratório, situação que está a alterar-se) e o número elevado de alojamentos por família, 1,45 (dos mais elevados da europa), não fazem antever, justificadamente, expansões desenfreadas de novas construções habitacionais, e desta forma, é preciso estar consciente de que o aumento da população em zonas periféricas acontece em detrimento de processos de desertificação dos centros urbanos. A manta é curta e vai ser cada vez mais curta…não se pode querer sol na eira e chuva no nabal, tapando de um lado destapa do outro.
Não é aceitável incentivar a dispersão ao mesmo tempo que se aposta em processos de reabilitação dos centros urbanos. Não é razoável existirem áreas permissíveis para construção que permitem albergar infinitas vezes a população existente ao mesmo tempo que se quer fixar e atrair residentes para os centros das cidades. Não é justificável que se permita a instalação de grandes equipamentos comerciais quanto se quer revitalizar o comércio tradicional. Não se percebe como é que se rasgam vias de comunicação de acesso às cidades sem se criar condições de acessibilidade (por ex.: estacionamentos e intermodalidade). Assim, uma política urbana eficaz e consequente tem de assentar em opções estratégicas claras: consolidar ou expandir; reabilitar ou favorecer o policentrismo; especializar ou diversificar, isto é,… ou sol ou chuva.

João José Lourenço Marques


In:




Link para o artigo completo:
http://planeamentoregionaleurbano.blogs.sapo.pt/19425.html

26 de outubro de 2013

POBLENOU. La ciudad productiva

Itinerario a pie

Quando:
26 octubre 2013 - 10:00h

Onde:
Barcelona - CCCB

¿De qué debe vivir la ciudad desdpués de la desindustrialización?

El socialism utópico de Cerdà vió la posibilidad de una Nueva Icaria. El plan 22@, un banco de pruebas para explorer la sociedad del conocimiento. La desindustrialización lo ha llenado de fábricas abandonadas y la memoria obrera y cooperativa lo ha llenado de sentidos.

El Poblenou es el territorio idóneo para plantearse una pregunta crucial:
¿cómo conseguir que la ciudad siga siendo un espacio dónde ganarse la vida?
¿De qué debemos vivir?


Ver mais:
http://www.cccb.org/es/itinerari-poblenou_la_ciudad_productiva-44609

25 de outubro de 2013

Lewis Mumford on the city



Três sessões em torno da visualização dos 6 filmes documentais de 1963 onde o urbanista e crítico americano Lewis Mumford aborda diversas problemáticas da cidade e da sociedade modernas.
Uma oportunidade para conhecer estes registos - raros e bastante desconhecidos do público português - e para melhor compreender a cidade contemporânea.



Datas:
25 Outubro, 15 Novembro e 13 de Dezembro de 2013

Hora 22h

Local:
Rua de Cedofeita, 112, Porto

Nota:
Cada sessão inclui a visualização de dois filmes com cerca de 30' cada.
Os filmes são em inglês, sem legendas.

Projecto Associado da Trienal de Arquitectura de Lisboa e inserido no evento ARQ OUT - Mês da Arquitectura.

Ver mais:
http://www.soleira.org/eventos.html

Seminário PORTO PATRIMÓNIO MUNDIAL Boas práticas em reabilitação urbana

Quando:
25 OUT - 9:00-18:30

Onde:
Cinema Passos Manuel

Organização:
ICOMOS Portugal

O Seminário destina-se a promover, de forma positiva, a discussão sobre a reabilitação que tem sido executada nos últimos anos na zona histórica do Porto – Património Mundial apresentando, simultaneamente, algumas ideias e projectos de pequena escala que respeitam as normas internacionais no campo da teoria da conservação, restauro e reabilitação das cidades históricas, mais integradores da diversidade, das tipologias e sobretudo das pessoas que dão sentido a todo este património.

Oradores:
Álvaro Domingues, Adriana Floret, Alexandra Gesta, Ana Paula Amendoeira, Anselmo Canha, Bernardo Amaral, Daniel Pires, Domingas Vasconcelos, Esmeralda Paupério, Fábio Veríssimo, Francisco Sousa Rio, Heitor Alvelos, João Queirós, José Aguiar, José Fernando Gonçalves, José Paixão, Maria Ramalho, Orlando Sousa, Pedro Bismarck, Rui Mascarenhas, Rui Póvoas, Teresa Ferreira, Tiago Ilharco, Walter Rossa, Xavier Romão.

Ver mais:
http://www.oasrn.org/pdf_upload/arqout2013_w.pdf

24 de outubro de 2013

Città come motore di sviluppo del paese

XXVIII Congresso dell’INU | Istituto Nazionale Urbanisti

Quando:
24 October 2013 – 26 October 2013

Onde:
Italy - Salerno - Palazzo di Città

L’appuntamento, che si terrà al Palazzo del Comune della città campana servirà a fare il punto sullo stato dell’arte della pratica del governo del territorio nel nostro Paese e a lanciare nuove proposte. L’Inu vuole portare l’attenzione sulla necessità di puntare sui centri urbani definendo forme di sostegno in grado di attivarne le risorse, economiche e sociali. E’ nelle città, infatti, che risiede gran parte della ricchezza e della vitalità del Paese, è nelle città che si può uscire dalla crisi attraverso un’adeguata programmazione delle risorse che consenta la ripartenza dell’economia.

TEMA DEL CONGRESSO
Pensare alle città come motore dello sviluppo del Paese significa pensare innanzitutto ancora in termini di sviluppo (o di crescita),seppure riferendosi a un diverso modello di sviluppo e ad una diversa crescita rispetto al passato: sono ancora troppi i bisogni non soddisfatti, di lavoro, abitazione mobilità e servizi, per pensare ad una prospettiva diversa, influenzata dalle trasformazioni dell’economia e della società che questi lunghi anni di crisi sembrano voler stabilizzare. Significa far riemergere dalle città la capacità di produzione di ricchezza, pubblica e privata, che esse posseggono, che oggi appare sopita e che può tuttavia essere liberata da un cambiamento radicale del modo di considerare le città e dei conseguenti strumenti d’intervento, mettendo in discussione gran parte delle certezze e dei paradigmi che abbiamo costruito nel passato, anche in quello più recente, sia analitici che progettuali. Ciò significa fare della rigenerazione urbana il punto centrale intorno al quale ridefinire la nuova strumentazione di intervento sulla quale fondare, sia nel medio che nel lungo periodo, un nuovo intervento pubblico e di programmazione delle risorse.
Se nei prossimi anni le strategie urbanistiche per le città dovranno mutare anche in modo sostanziale non deve dunque essere attenuata la rivendicazione di una nuova politica per le città a carico del Governo del Paese. Solo così, mettendo in campo le proprie energie, politiche e progetti e con il sostegno di una politica nazionale, le città potranno esprimere quella capacità competitiva e di coesione che alla base della loro vitalità e che dovrà essere giocata sulla valorizzazione e liberazione in primo luogo delle proprie risorse specifiche.

TEMI SPECIFICI
Il XXVIII Congresso dell’INU si articolerà nei tre temi

1. La rigenerazione urbana come resilienza”
A fronte dei grandi cambiamenti prima sinteticamente descritti, le politiche per le città, in particolare quelle urbanistiche e ambientali, devono anch’esse cambiare radicalmente, non essendo più validi i paradigmi che avevamo guidato, o cercato di guidare, l’espansione prima e la trasformazione urbana poi. L’approccio dovrà necessariamente partire dalle attuali condizioni insediative, economiche e ambientali della città, assumendo quindi una strategia di adattamento al contesto specifico che comporti per una dimensione complessiva di sostenibilità.

2. Quale forma di piano e i nuovi compiti della pianificazione”
Il processo di profondo cambiamento che coinvolge la città e il suo territorio, al contrario di quanto potrebbe apparire con un’interpretazione superficiale legata ai parametri dei trend di sviluppo, assegnano all’urbanistica e al suo strumento fondamentale d’intervento, il piano, un ruolo maggiore e più importante che nelle passate fasi di espansione e trasformazione urbana, perché richiedono una maggiore capacità sia d’interpretazione dei fenomeni in corso, sapendo “anticipare il futuro”, sia di ricerca delle soluzioni più adeguate per governare una situazione così difficile, caratterizzata da una generalizzata scarsità di risorse.

3. Le risorse per il governo del territorio, la città pubblica e il welfare urbano”
Questo tema è stato al centro del dibattito del precedente XXVII Congresso dell’INU di Livorno: tuttavia, nonostante si trattasse di temi e argomenti di notevole interesse, ad oggi non si sono registrati progressi né teorici nella nostra elaborazione o in quella di altri, né nelle pratiche di pianificazione, peraltro sempre più ridotte e condizionate dalla crisi, che si sono sviluppate da allora. Anche a causa dello scenario che la crisi ha determinato in questi ultimi anni, appare sempre più chiaro come in futuro ogni piano dovrà misurarsi con la presenza o meno di risorse disponibili e attivabili, evitando (o rinviando) ogni previsione la cui attuazione non sia garantita da un quadro certo delle risorse reali. Questo dovrà essere anche lo “stile” delle future azioni urbanistiche, all’insegna della sobrietà e, se si vuole, di una nuova austerità, che garantisca concretezza e condivisione alle scelte dei piani.

Ver mais:
http://www.planum.net/events-news/xxviii-congresso-dell-istituto-nazionale-urbanisti-br-citta-come-motore-di-sviluppo-del-paese

THE FLEXIBLE CITY International Symposium












Quando:
24-25 October 2013

Onde:
University of Oxford - St. Anne's College, 56 Woodstock Road, Oxford OX2 6HS

Cities over the world face complex and rapidly evolving challenges. Ranging from climate, to poverty, economic downturns and demographic shifts, cities now need to confront an unprecedented array of issues. Addressing them requires ingenuity and versatility, whether in policymaking, investment decisions or everyday livelihoods. At the Oxford Programme for the Future of Cities, we seek to re-think the city, in theory and practice to confront these challenges.

Responding to these pressing demands, the two-day international symposium on ‘the Flexible City’ aims at investigating the future of urbanisation and of urban theory towards rethinking the city as a dynamic space that better responds to evolving circumstances and contemporary global challenges. Held at the University of Oxford on 24-25 October 2013, the event provides scholars, policymakers, investors, and the public at large with an opportunity to discuss the challenges for research of contemporary and future urbanisation. Gathering 35 urban innovators across academia, policy and business, the symposium is organised around the four main research streams of the Oxford Programme for the Future of Cities: City-to-City Learning, Emergent Governance, Infrastructure and Technology, and Everyday Urban Life. Along with these research themes, the event will also include a session on Financing the Future of Cities, a policy-academia dialogue roundtable on the Future of Urban Research, and two keynote lectures by Neil Brenner (Harvard University) and Matthew Gandy (University College London).

The conference is also preceded by an Early Career Scholars Workshop on 23 October 2013, where scholars at postdoctoral and junior faculty level will engage in open discussions about cutting edge work on the future of cities and the flexible responses to the challenges faced by urban dwellers worldwide.


Mais informação:
http://www.futureofcities.ox.ac.uk/event/327

A Cidade Resgatada, Reabilitar a cidade (re)desenhando-a

Seminário Internacional sobre Regeneração e Reabilitação Urbana (2ª edição)

Quando:
24 de Outubro, 5ª feira, das 9h30 às 19h00

Onde:
Porto - Casa das Artes

Quem organiza:
Ordem dos Arquitectos - Secção Regional Norte, OASRN, no âmbito do projecto Norte 41º - Centro de Arquitectura, Criatividade e Sustentabilidade

O Seminário tem como objectivo promover uma reflexão alargada em torno da regeneração e revitalização dos centros das cidades, tomando o Porto como caso de estudo. Procurar-se-á entender como o (re)desenho da Infra-estrutura e Espaço Público no tecido das cidades históricas contribuem para definir mais eficazes e qualificadas estratégias para o povoamento e vida urbanas.

O programa do Seminário Internacional encontra-se estruturado em três momentos:

1) Conferências de Abertura | Casos de Estudo
2) Painel 1 | desenhar o Espaço Público/ Serviços
3) Painel 2 | desenhar Infra-estruturas urbanas

Ver mais:
http://www.norte41.org/pt-pt/seminar/program

Lançamento e Apresentação Pública do Livro OS ELEMENTOS URBANOS

Quando:
24 de Outubro |12h30m

Onde:
Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (Auditório do Cubo)

"OS ELEMENTOS URBANOS" é o primeiro livro de quatro volumes da colecção CADERNOS DE MORFOLOGIA URBANA - ESTUDOS DA CIDADE PORTUGUESA) que resulta do trabalho da equipa FORMAUBIS LAB no âmbito do CIAUD (Centro de Investigação de Arquitectura, Urbanismo e Design) da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa.

O livro integra uma série de textos temáticos acerca do tecido urbano e da sua decomposição nas respectivas componentes pública e privada. Organiza-se em 9 partes: o tecido urbano, o traçado, a malha, a rua, a praça, o quarteirão, a parcela, o edifício público e o edifício privado.

Este trabalho desenvolveu-se com base no material recolhido e produzido para a construção do Atlas Morfológico da Cidade em Portugal.

O lançamento terá lugar logo após a Conferência “Savoir Distribuer l’appartement 1620-1880” de Jean Castex.

O livro será apresentado pela Professora Maria Calado, pelo Professor Carlos Dias Coelho e pelo professor Jean Castex da Escola de Arquitectura de Versailles.

23 de outubro de 2013

Conferência Wilfried Wang

SAAL  2.0
SAAEuropeu (Serviço Ambulatório de Apoio Europeu)

Quando :
23 Oct 13 - 16.30-17.30h

Onde:
IST. Auditório do Complexo Multidisciplinar

Wilfried Wang contribuiu grandemente para aprofundar o conhecimento da arquitectura contemporânea e dos autores portugueses, com destaque nos anos 80 para a escola do Porto e para as figuras de Álvaro Siza, mas também Eduardo Souto de Moura, arrastando consigo o interesse de outros autores pela especificidade da nossa produção arquitectónica.

Para além disso ou por isso mesmo, é ele próprio um autor de referência e uma figura da cultura arquitectónica do mundo. Wilfried Wang fundou com Barbara Hoidn em 2001 a HOIDN WANG PARTNER, em Berlim. Desde 2005 tem a cátedra O’Neil Ford Centennial Professor in Architecture na University of Texas at Austin.
...

Contrariamente à produção massificada, Wilfried Wang tem defendido a criação feita em continuidade cultural. Uma ideia de “Bom desenho” capaz de resgatar uma utilitas lida como responsabilidade ou como sustentabilidade.

Foi neste quadro que , a partir dos anos 80, i.e., nas últimas quatro décadas, Wilfried Wang conheceu, interessou-se, estudou e investigou a potência da produção arquitectónica portuguesa realizada num lugar periférico, habituado a uma certa invisibilidade em relação aos centros de produção da história formal.

Wang vai resgatar uma sofisticada experiência espacial, feita de luz e de matéria, feita da vontade de prolongar o lugar.
...

Ver mais:
http://www.arquitectos.pt/?no=2020494560,153

22 de outubro de 2013

Is Suburban Sprawl on Its Way Back?


By SHAILA DEWAN
Published: September 14, 2013

THIRTY miles from downtown Minneapolis is the small city of Otsego, defined by its proximity to two highways and its investment in two wastewater treatment plants. Its one grocery store is a SuperTarget. Its walkability score, on a scale of 1 to 100, is 3.


And yet, as soon as the housing market showed signs of resuscitation, building began again, workers started assembling swatches of sod into lawns and suburban pioneers were, once again, happy to colonize a cul-de-sac, confident that others would follow.

It was as if one of the most despised bad actors of the boom years — urban sprawl — had been hiding out in earnest Otsego, with its low crime rate and free Tuesday kiddie concerts. It was easy for a visitor, standing there amid the bulldozers, to imagine that sprawl had put a finger to the wind and decided it was high time for a comeback.

But the details of this miniboom tell a more complicated story.

All of the land under development in Otsego was already slated for housing when the bust arrived, and the developers buying these surplus lots today are getting a better bargain because some of the work of planning and grading had already been completed. The cost difference has sweetened the deal for buyers who are willing to take on a longer commute for more house. But when it comes to breaking ground on new projects, developers are still focused on land closer to the city.

Some experts say it is only a matter of time before they work their way back out. But others, like Leigh Gallagher, the author of “The End of the Suburbs: Where the American Dream Is Moving,” argue that the return of the housing market does not mean the return of sprawl. In her 272-page book, Ms. Gallagher marshals demographic, economic and anecdotal evidence.

Couples are marrying later and having smaller families — by 2025, she says, the majority of suburban households are expected to have no children. Teenagers are increasingly opting to go without driver’s licenses. Millennials, economically strapped and witness to the housing crisis, say they prefer to live in urban environments. Boomers are reconsidering their large houses and landscaped yards.

The price of sprawl has become increasingly undeniable. Moderate-income families have seen their transportation costs balloon to more than a quarter of their income. Cities have discovered that low-density developments fail to pay for their own infrastructure. More recently, a new study of economic mobility suggested that sprawl, and its accompanying lack of transportation options, prevented access to higher paying jobs.

Preferences do have a slow effect, Ms. Gallagher said. “We rebuild our environment every 50 years or so.”

But not completely. Single-family homes still define the American dream and prospective home buyers overwhelmingly prefer them.

“I think the death of sprawl was probably pronounced too soon,” said Taylor Anderson, an engineer in Atlanta, where at one point the 2010 census was expected to show that the metropolitan area had expanded into Alabama. Mr. Anderson used to work for a now-defunct company that extolled the virtues of the suburban lifestyle in a haiku-filled newsletter called Dirt. Mr. Anderson said that Atlanta was already too decentralized to be well served by public transportation but did not deny that habits would change. “The town center concept will ultimately be the answer,” he said. “Either people will choose to move closer to their job, or they’ll get a new job closer to where they live.”

Undoubtedly, cities have undergone a resurgence, bringing bike lanes and car-sharing, mixed-use rezoning and luxury rentals into vogue. But some question remains as to how sweeping the change has been. In 2011, the National Association of Home Builders’ members reported that they expected their customers’ ideal home size to shrink. But the median home size in the country has continued to rise, reaching a record high in 2012.

And reining in sprawl requires a delicate balancing act. In Minneapolis, the Metropolitan Council, which controls planning in a seven-county area, has set density goals for both new and already developed areas that some consider unrealistic. “It is politically not feasible and it is physically not feasible unless everybody is going to live in high-rise condominiums,” said Rick Packer, who acquires land for Centra Homes and has served on the council. Developers complain that limits on development drive up the cost of housing and encourage growth to leapfrog to far-flung suburbs like Otsego, which is outside the council’s jurisdiction.

Still, proponents of what is sometimes called “smart growth” point to market data as the ultimate proof that the mix of housing options is expanding.

Unlike in previous recessions, housing closer to the urban core retained more value in this bust than suburban homes. Large homebuilders like Toll Brothers have changed their product mix, building fewer large homes on large lots and more communities that promote walkability and efficiency as selling points. Cities like Dallas, Houston, Denver and Salt Lake have discovered that mass transit can spur high-end development. “The market isn’t all for smart growth, nor is it all for sprawl,” said Geoff Anderson, the president and chief executive of Smart Growth America. “The thing for the last 50, 60 years has been that we’ve done nothing but sprawl.”

Preferences for mass transit and smaller homes are not only a result of a poor economy. Some of the trends, like a decrease in driver’s licenses and commute times, began before the recession. When the American Farmland Trust looked at farmland lost during the boom, it found that the rate had slowed to 800,000 acres a year between 2002 and 2007, down almost a third from a decade earlier.

The only way to explain it, said Jennifer Dempsey, the director of the Farmland Information Center, is that at the height of the boom, sprawl had reached its limit. “We were," she said, “pleasantly surprised.”

Shaila Dewan is a national correspondent for The New York Times.

A version of this news analysis appears in print on September 15, 2013, on page SR7 of the New York edition with the headline: Is Suburban Sprawl On Its Way Back?.

Link para o texto completo:
http://www.nytimes.com/2013/09/15/sunday-review/is-suburban-sprawl-on-its-way-back.html?_r=0

21 de outubro de 2013

Infrastructure and Regional Growth for Inclusive Development

2nd Planocosmo International Conference
Quando:
21 – 22 October 2013

Onde:
INDONESIA, Institut Teknologi Bandung (ITB), Campus Center Gallery

Planocosmo International Conference is an academic event arranged by Regional and City Planning Department, School of Architecture, Planning, and Policy Development, Bandung Institute of Technology. The first Planocosmo Conference was held last year on October 8-9, 2012.

We have witnessed how cities and regions are expanding as logical consequence to rapid economic growth. On the other hand, inadequate or poorly performing infrastructure presents major economic and social challenges, reflected by widening regional disparity and exacerbating poverty. Furthermore, the role of infrastructure is no longer limited to addressing economic and social needs. Network-oriented infrastructure development and climate-friendly technology adoption have become an immediate necessity in providing the proper framework towards sustainable and inclusive development. Herein, the role of planning is challenged more than ever. The lack of funding and scarce resources, conflicting interests among various stakeholders, and other external factors including political, governmental, and societal system are among the key issues that hinder the acceleration of infrastructure provision. Accordingly, in this conference, we invite academicians, researchers, and practitioners to discuss the interface between infrastructure and regional planning and its implementation.

site da Conferência:
http://planocosmo.org

19 de outubro de 2013

Percurso de bicicleta e barco e visita à Exposição "Futuro Perfeito"

Trienal de Arquitectura de Lisboa


Quando:
19 Out, às 10h.


Quem organiza:
Trienal de Arquitectura de Lisboa em colaboração com a TURA-Turismo de Arquitectura.


Percurso de bicicleta e barco à Cova do Vapor e "Casa do Vapor" e regresso a Belém, para uma visita à Exposição "Futuro Perfeito" no Museu da Electricidade



Ver mais:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=587932767909414&set=a.109513572418005.5532.108489172520445&type=1&theater

EL RAVAL. Territorio cosmopolita



Itinerario a pie


Quando:
19 octubre 2013 - 10:00h

Onde:
Barcelona - CCCB


Programa

¿Cómo favorecer la mezcla de usos, culturas y clases sin excluir a nadie?
El que había sido el sector más desfavorecido de la Barcelona enmurallada, tapiz de huertas puntuado por hospitales y conventos, es hoy el barrio más densamente poblado de la ciudad.
En la evolución entre estos dos extremos, el Raval ha devenido un territorio cosmopolita a base de mezclas y contrastes, pero nunca ha conseguido librarse de los efectos de la marginalidad.

Ver mais:
http://www.cccb.org/es/itinerari-el_raval_territorio_cosmopolita-44608

18 de outubro de 2013

The city inside out

Quando:
18 (Inauguração) a 28 de Outubro

Onde:
Lisboa - Galeria Ler Devagar

Uma exposição que examina os bastidores de áreas residenciais de Lisboa e revela a relação dos habitantes com espaços como pátios, quintais, jardins ou simplesmente traseiras, espaços privados ou semi-públicos, representados ao longo das diferentes fases de planeamento urbano.


Projeto Associado Close, Close
Ver mais:
http://www.trienaldelisboa.com/pt/

CIDADES + VERDES

Conferência Internacional de Coberturas Verdes * 2013
A Natureza volta à Cidade

Quando:
18 de Outubro

Onde:
Fórum da Maia

Quem organiza:
LANDLAB e CM Maia

As coberturas vivas são já parte da estratégia ambiental de muitas cidades do Mundo e é um tema perfeitamente atual em Portugal. Desde os decisores políticos, grupos de investigação, industria, arquitetos e outros profissionais de construção; até ao público em geral e meios de comunicação social, todos aparecem como interessados nas grandes vantagens que as coberturas vivas apresentam.

Cidades como Londres, Buenos Aires ou Copenhaga, já incentivam, ou obrigam, a instalação de coberturas vivas, por estarem certas dos enormes benefícios que estas trazem à população, aos edifícios e ao ambiente. As coberturas vivas são o tema central desta conferência, que contará com a presença de alguns dos principais técnicos desta área, nacionais e estrangeiros.

Ver mais:
http://naturlink.sapo.pt/ResourcesUser/eventos5/Programa%20PT.pdf

17 de outubro de 2013

Actas do PNUM 2013 - PROCEEDINGS AVAILABLE


The Annual Conference of the Portuguese Network of Urban Morphology













Ver mais:
http://www.dec.uc.pt/~pnum2013/Proceedings_PNUM2013.pdf

14 de outubro de 2013

IX International Conference “Man-City-Nature” Integrated development ofcities and regions

Quando:
14-15.10.2013

Onde:
Polónia - Toruń

The scope for the Conference leading topic will include the following modules:
  • theoretical-methodological,
  • socio-demographic,
  • economic,
  • innovative regions and creative cities – challenges of the 21st c.,
  • environmental,
  • integrated and sustainable development of regions and urban ecosystems, intelligent and passive cities,
  • planning-legal,
  • urban-architectural,
  • methodical (with a stress on GIS solutions).
Mais informação:
http://www.man-city-nature.umk.pl/en/overview/

12 de outubro de 2013

A Rua da Estrada está na X Bienal de Arquitetura de S. Paulo























Álvaro Domingues é geógrafo e professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, em Portugal.
Um de seus trabalhos mais conhecidos é o livro "A Rua da Estrada" (Dafne Editora), que apresenta uma visão desconcertante das "paisagens transgênicas" geradas pela "dupla perda da 'cidade' e do 'campo'".
Uma versão deste trabalho, concebida especialmente para a Bienal, estará no CCSP.
Na troca de emails preparatórios para a exposição, Álvaro nos surpreende com esta foto, da Casa do Penedo, perto de Braga. "Quem foi que disse que a realidade é apenas a parte da ficção que se consegue provar que existe?", pergunta ele.

Não abras a porta,
se for o sublime diz que não estou,
já temos palavras de mais, sentimentos de mais.

A glicínia não floriu este ano,
Antes floria à volta de
tudo o que resta de azul à nossa volta,
envelheceu, anima-a só o desejo de voltar a casa, de ser uma casa

PINA, Manuel. "Como se desenha uma casa". Porto: Assírio & Alvim, 2011.

foto:
Álvaro Domingues



Ver também:
https://www.facebook.com/photo.phpfbid=205357019635469&set=a.152186104952561.1073741828.139785682859270&type=1&theater
https://www.facebook.com/xbienaldearquitetura

Exposição "Carrópolis"

X Bienal de Arquitetura

Se no início o automóvel surge como promessa de felicidade, moldando o novo imaginário urbano a partir das experiências de Los Angeles e Las Vegas, ele vai se tornando em seguida o grande vilão, criando cicatrizes viárias em meio ao tecido histórico das cidades, e puxando o seu crescimento horizontal em direção aos subúrbios.

Hoje, a consciência sobre o direito à mobilidade como garantia de cidadania pede a revisão urgente do modelo rodoviarista de crescimento urbano, francamente adotado pelas cidades brasileiras.

A exposição "Carrópolis", que estará no CCSP, trata das transformações sofridas pelas cidades – em especial São Paulo – a partir do momento em que o carro se tornou o seu protagonista.


Foto:
Cássio Vasconcellos
- série Pátios e Estacionamentos

Ver mais:
https://www.facebook.com/xbienaldearquitetura?ref=profile

X Bienal de Arquitetura de São Paulo

Quando:
de 12 de outubro a 1o de dezembro.

Onde:
Centro Cultural São Paulo, SESC Pompéia, Centro Universitário Maria Antônia- USP, Museu da Casa Brasileira, MASP, Praça Victor Civita, Estação de Metrô Paraíso e Associação Parque Minhocão.

Quem organiza:
IAB/SP

A X Bienal de Arquitetura de São Paulo propõe uma reflexão sobre as complexas dinâmicas que constroem, destroem e reconstroem a cidade cotidianamente, articulando o campo do planejamento e do projeto, situado do lado do “fazer”, ao domínio do “uso”, que implica a participação crítica e criativa do cidadão e os conflitos inerentes à vida urbana.

O tema Cidade: Modos de Fazer, Modos de Usar propõe o engajamento consciente de todos nos processos de construção e fruição das cidades, apontando para a responsabilidade coletiva, de natureza eminentemente ética, implicada na vida em sociedade: De que modo temos nos envolvido na construção da cidadania e de uma desejada esfera pública no espaço urbano? Que modelos seguir em um momento de quebra de paradigmas globais? Que urbanidade queremos construir em um país que enfrenta o desafio de um acelerado crescimento econômico em meio a um mundo em crise?

A X Bienal fomentará a discussão dos impasses e das soluções urbanas atuais por meio de projetos, obras e experiências importantes da cena urbana brasileira e internacional. Para tanto, focará em três temas fundamentais: mobilidade / densidade, espaço público e infraestrutura urbana

Refletindo sobre a cidade contemporânea, a X Bienal incorpora a questão urbana na sua própria estrutura. Assim, ao mesmo tempo que visita as exposições e eventos em espaços diversos, o público tem a experiência viva da cidade. Ao invés de se concentrar em um único edifício dentro do Parque Ibirapuera, se instala em locais francamente urbanos, espalhados em rede pela cidade. Será possível visitar toda a X Bienal de Arquitetura a partir de um sistema multimodal de transporte (metrô, trem e ônibus), articulado ao uso de bicicletas.

Ler mais:
https://www.facebook.com/xbienaldearquitetura

EXPOSIÇÃO - A Rua da Estrada


Quando:
12/10 A 01/12

Onde:
Centro Cultural São Paulo


A Rua da Estrada é um princípio simples de urbanização, um dispositivo de vida em comum.


A Rua da Estrada não é a rua com seu desenho rigoroso; é um somatório de ocorrências e acasos a perder de vista, alinhados pelo limite do asfalto e pela marcação incerta do espaço privado que se torna público.

A Rua da Estrada não é um lugar; é um fluxo que multiplica relações, um hiperlugar, um tramo do rizoma infinito que organiza a urbanização extensiva.

A Rua da Estrada é como uma corda em que tudo se pendura; um centro em linha; uma congestão; um desassossego. Nem rua, nem estrada; o melhor de uma e de outra ou, segundo alguns, o pior. Em todo caso, lugar de vida e de conflito, terra de ninguém porque de muitos, objeto de tutelas várias e regras múltiplas: o Estado Central e o municipal, o público e o privado, as regras e as convenções; a infração.

A Rua da Estrada não se projeta; é do bricoleur.

A Rua da Estrada é um mundo compósito, um transgênico continuamente processando e combinando elementos de diversas proveniências e condições: “todo o mundo é feito de mudança/tomando sempre novas qualidades”, dizia Camões, que não era pós-moderno nem sabia de cibernética.

Instalação audiovisual do geógrafo português Álvaro Domingue que registra a dissolução de fronteiras entre cidade e campo, com foco em Portugal. A mostra, concebida especialmente para a Bienal, baseia-se no livro “A Rua da Estrada”, do mesmo autor (Dafne editora). O conceito de cidade genérica se estende aqui ao território como um todo, não apenas ao urbano, formando aquilo que o autor chama de “paisagem transgênica”.

Leia mais:

Lugar Comum
É na Rua da Estrada que melhor se percebem as dúvidas e as ansiedades que hoje podemos encontrar acerca do “espaço público” como conceito central da ideia de cidade. Formalmente, não estamos perante as tipologias habituais de espaço público em arquitetura e urbanismo. Não há praças, ruas, avenidas, alamedas, largos, jardins nem parques, exceto quando são estacionamentos. Contrariamente à cidade, a rede de estradas não é uma configuração centrada com elementos de referenciação estáveis. A estrada é um percurso, uma sequência de formas, funções e signos; um centro em linha. Na Rua da Estrada existe um léxico mínimo de acostamentos, valetas, passeios, rotundas e estrada, muita estrada. Todo o resto são invenções forçadas com nomes variados.

Dispositivos/Próteses
Durante séculos, os assentamentos urbanos eram dependentes de tecnologias muito simples para o transporte e o acondicionamento de pessoas, mercadorias, informação ou energia. A distância era um custo, uma dificuldade, um risco. Por isso, a cidade era aglomerada e densa. Fora de seus muros, faltava tudo e os caminhos eram ruins e perigosos. A cidade tinha quase o monopólio da infraestrutura. Hoje, a geografia das próteses tecnológicas que suportam a urbanização é das mais distintas. A “cidade” perdeu o controle da infraestrutura (água, saneamento, energia, telecomunicações, transporte) que hoje irriga territórios imensos onde virtualmente se pode construir uma casa, fábrica ou centro comercial. Por sua vez, vizinhança, relação, interação etc. são qualidades que já não dependem exclusivamente da proximidade física, mas da proximidade “relacional”.

Transgênicos
Na biologia, a manipulação genética produz enormes sobressaltos éticos, estéticos e morais. O mesmo acontece na permanente mutação urbana, de onde resultam as paisagens transgênicas: perturbou-se a “ordem natural das coisas”, a estabilidade que pensávamos ser para sempre. Será possível pensar um macaco ou um coelho fosforescente por conter um traço do código genético de uma medusa? Se o mesmo arsenal genético da fosforescência de um pirilampo for parar num pinheiro, estaremos perante um pirileiro, um pinheirampo ou simplesmente um grande negócio para a indústria das decorações natalinas? É que um transgênico não é um híbrido. A mula vive e confina-se no universo compósito de sua gênese: um cavalo e uma burra. Para uns, terá o pior do cavalo e o melhor do burro; para outros, nem isso, ao contrário. Mas, apesar de tudo, ainda é possível ver na mula todos os traços de sua origem. Como todos os híbridos, é estéril. Coitada da mula e de sua indefinição identitária!

É assim a Rua da Estrada.

Participante:
Álvaro Domingues (instalação audiovisual), Porto, Portugal

In:
http://www.xbienaldearquitetura.org.br/a-rua-da-estrada/#.UoQJ1bIgGK3

EXPOSIÇÃO - Densidade

Quando:
12/10 A 01/12

Onde:
Centro Cultural São Paulo (CCSP)

A densidade é um atributo cada vez mais crucial para a sustentabilidade das cidades em um mundo superpovoado – o que não implica necessariamente verticalização. Com um gabarito médio de sete andares, por exemplo, Paris é a cidade mais densa da Europa.

Hoje, em um mundo que se urbaniza de acordo com taxas muito altas, a construção em massa forma e reforma radicalmente as cidades latino-americanas, africanas e asiáticas. É um registro disso que vemos nas fotos de Jorge Taboada e de Michael Wolf. E se os imensos conjuntos residenciais de baixa altura que Taboada flagra no México provocam uma espécie de vertigem da horizontalidade, as tramas ascendentes captadas por Wolf em Hong Kong causam o mesmo em relação ao plano vertical. Densidade, nesses casos, é sinônimo de massificação, aridez, monotonia e perda da noção de escala. Fotografadas sempre em planos fechados, de modo a eliminar as referências contextuais desses conjuntos, suas séries geram certa fascinação pelo aspecto sinistro da urbanidade contemporânea.

Cities without Ground é uma pesquisa feita por Adam Frampton, Jonathan D. Solomon e Clara Wong sobre as múltiplas camadas de Hong Kong. Aqui, a questão não é a massificação habitacional, mas a complexa trama de mobilidade da cidade. Com uma intrincada rede de passarelas que conectam edifícios e áreas distintas de seu tecido urbano, passando acima, abaixo ou entre viadutos e prédios, Hong Kong é uma cidade sem piso térreo, uma cidade cuja densa conectividade tridimensional praticamente eliminou a referência ao solo.

Não é por acaso que a reflexão sobre a densidade hoje termine enfocando a situação das cidades asiáticas. O trabalho The Vertical Village foi desenvolvido pelo estúdio holandês MVRDV como um estudo propositivo acerca da rápida transformação das pequenas comunidades chinesas – bairros ou cidades inteiras. Diante da ameaça da imediata destruição dessas comunidades pelo que denominam block attack – a construção de torres altas e repetitivas, fazendo tabula rasa do existente –, os arquitetos do MVRDV propõem formas de adensamento e verticalização que não desprezem a lógica informal das construções tradicionais, que constituem a identidade dessas comunidades.


Ver mais:
http://www.xbienaldearquitetura.org.br/densidade/#.UovDQ38gGK0

EXPOSIÇÃO - Detroit: ponto morto?

Quando:
12/10 A 01/12

Onde:
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO

Enquanto uma parte significativa do mundo hoje recicla e aumenta suas cidades através da construção incessante, o que mais cresce nos quarteirões urbanos da cidade de Henry Ford são o tomate, a pimenta, o milho e a berinjela. Sendo Detroit a cidade-sede da indústria automobilística mundial, sua derrocada é tomada como o símbolo do colapso do modelo “fordista”, baseado na produção em série, em meio à sociedade da informação. Contudo, em termos urbanos, sua crise expressa as consequências danosas da suburbanização, fortemente alimentada pela difusão do automóvel a partir dos anos 1950. Não é por acaso que um dos primeiros shopping centers do mundo foi construído em sua borda (Northland, 1953).

Cidade-motor (Motor Town), Detroit gerou a gravadora Motown, que durante os anos 1960 revolucionou a música pop e soul americana através de artistas como Marvin Gaye, Diana Ross, Stevie Wonder e os Jackson Five. Com uma expressiva população negra e de baixa renda atraída pela oferta de empregos na indústria, a cidade viu crescerem os conflitos raciais. Enquanto isso, a população branca e rica se mudava para casas suburbanas distantes, diminuindo a arrecadação do município. Combalida pela competição do capital transnacional e pela fuga das montadoras para regiões periféricas, Detroit não reciclou sua economia, muito baseada na baixa escolarização e no trabalho alienado.

Predominantemente negra, ela foi vítima de uma seguida represália política e teve papel pioneiro nas contestações dos anos 1960 e 1970. Como consequência, em 50 anos Detroit perdeu quase dois terços de sua população, acumulando uma dívida superior a 20 bilhões de dólares. Sua trilha musical passou a ser o punk rock de Iggy Pop e, em seguida, o tecno e o rap de Eminem.

Pela situação agravada com a crise hipotecária de 2008, que provocou mais de 100 mil despejos na cidade, a prefeitura declarou falência em julho último e sofreu intervenção estadual. Com um terço de seu território abandonado e vazio, casas e prédios em ruínas, quase metade da iluminação pública desativada, parques fechados e alto índice de desemprego e homicídios, cresceram, por outro lado, as hortas comunitárias: associações de pessoas que passaram a se apropriar dos terrenos vazios para plantar alimentos e criar um senso renovado de comunidade. Seriam novos caminhos cooperativos apontando práticas alternativas de vida na cidade pós-industrial ou regressão a um estágio arcaico de subsistência?


Ler mais:
http://www.xbienaldearquitetura.org.br/detroit-ponto-morto/#.UovLwH8gGK0

Exposição "China: o mundo renderizado"

País que mais cresce dos pontos de vista econômico e urbano no mundo, a China apresenta fenômenos intrigantes no cenário atual.

De um lado, cidades como Shenzhen, cujos parques temáticos clonam as imagens de outros lugares do mundo, e de outro Ordos Kangbashi, cidade construída para 1 milhão de habitantes, e ainda praticamente vazia.

Se Detroit é a “cidade fantasma” do passado, Ordos é o seu equivalente no futuro.
Foto:
Valentina Tong

A exposição "China: o mundo renderizado" estará no CCSP.

Ver mais:
http://www.xbienaldearquitetura.org.br/china-o-mundo-renderizado/#.UlozpjK9KK0

11 de outubro de 2013

1ª Conferência Internacional "Urban Interventions"

Quando:
11 e 12 de Outubro

Onde:
Lisboa - Palácio Marquês de Tancos.

A conferência será composta por três sessões:
(i) Espaço Público, Esfera Pública e a Cidade Contemporânea;
(ii) Arte, Arquitectura e Espaço Público;
(iii) Intervenções Urbanas: Mediação e Planeamento Urbano.

As sessões serão realizadas em dois dias, e complementadas por um conjunto de intervenções urbanas efémeras, que serão realizadas por alguns artistas na noite do primeiro dia.

Mais informações:
http://urbaninterventionslisbon.blogspot.pt/

Conferência Internacional "Architecture Concepts - Red is not a color"


























Ver mais:
http://www.ccb.pt/sites/ccb/pt-PT/Programacao/ConferenciasResidenciasMasterclasses/Pages/conferenciaarchitectureconceptsoutubro2013.aspx

10 de outubro de 2013

Colóquio Internacional “Cidade e arquitetura conventual”


Quando:
10 e 11 de Outubro de 2013.

Onde:
Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

Esta iniciativa tem como objectivo reunir investigadores, nacionais e estrangeiros, com interesse nesta temática.

As ordens religiosas atingiram uma dimensão bastante considerável em todo o mundo. Atualmente, uma das faces mais visíveis dessa presença é a sua arquitetura. Mosteiros, conventos, colégios e outras casas religiosas constituem um suporte fundamental para a interpretação e divulgação da arte, da arquitetura e da cultura dos povos. E de fato o estudo da tipologia monástico-conventual tem ocorrido essencialmente no âmbito destas disciplinas. Porém, ela tem também uma importante dimensão territorial e urbana que não tem sido devidamente valorizada. Neste colóquio pretende-se explorar precisamente esta perspetiva, abordando a arquitetura conventual enquanto organismo territorial e urbano.

Na Europa medieval, as ordens monásticas foram importantes protagonistas na estabilização dos territórios, tendo funcionado também como elementos indutores de núcleos urbanos. Por outro lado, as ordens mendicantes, surgidas no início do século XIII, estabeleceram uma íntima relação com o mundo urbano. Esta relação, que começou com a instalação dos primeiros conventos mendicantes nas cidades medievais europeias, foi claramente reforçada a partir do século XVI, com o considerável aumento do número de novas fundações impulsionadas pelo processo de reforma da Igreja. As cidades assistiram assim, a partir desde período, à constituição de densas redes conventuais que participaram de forma activa nos processos de transformação da sua configuração espacial. Algumas delas chegaram a conter várias dezenas de casas religiosas, como Lisboa, Sevilha, Nápoles, entre outras. Simultaneamente, no contexto da expansão ultramarina europeia, esta relação ampliou-se. Nesses territórios as comunidades religiosas mantiveram e reajustaram a sua influência nos aglomerados urbanos. Finalmente, no século XIX, em muitos países assistiu-se à extinção das ordens religiosas e à desamortização dos seus edifícios que, no entanto, continuam a funcionar como elementos polarizadores e a promover, direta ou indiretamente, alterações nos tecidos urbanos num processo que se mantêm até aos dias de hoje.

É neste amplo espaço temporal e geográfico que se pretende discutir o papel dos conventos nos processos de construção e transformação do território, da paisagem e das formas urbanas.

Temas:
1. cidade medieval e arquitetura mendicante.
2. conventos e espaço urbano.
3. desamortização e transformação urbana.
4. cidade contemporânea e património monástico-conventual.

Ver mais:
http://www.ces.uc.pt/eventos/cidade/

9 de outubro de 2013

International research conference: planning / conflict - cities and citizenship in times of crisis











Quando:
October 9-11, 2013

Onde:
Lisbon

The second international research conference of the AESOP Planning/Conflict thematic group is hosted by the Instituto de Ciências Sociais - Universidade de Lisboa (ICS-UL) in partnership with the Centro de Investigação e Estudos de Sociologia – Instituto Universitário de Lisboa (CIES-IUL) and sponsored by the Association of European Schools of Planning (AESOP).

This conference aims at bringing together different perspectives on conflicts around urban planned developments, with a focus on the role planning practices may play both in defining/framing and in possibly solving/reframing conflicts. This event builds on the experience of the conference "planning/conflict – critical perspectives on contentious urban developments" held at TU Berlin in October 2011.

Conflicts around planning issues represent an important element in urban politics. Their relevance as a vehicle of political mobilization is growing alongside their impact in terms of public opinion.

Issues of representation, democracy and social cohesion and the potential conflict between competition-oriented and cohesion-oriented policies at the urban and regional level are all the more relevant today, when Europe is undergoing a severe economic crisis.

The conference will try to explore these issues, by developing a reflection on planning conflicts. In particular, it will focus on crucial aspects of contemporary urban politics: the multi-scalarity of urban phenomena and policies; their relational, cultural and discursive nature; the spatial dimension of social mobilization; the growing pressure for deliberative democracy exercises; the limits to existent institutional structures and practices for decision-making, representation and conflict resolution.

The conference aims at rethinking planning/conflicts through a multidisciplinary perspective; above all, it raises the question about the role of planning theory and practices in acting upon conflict themselves, and in respect to broader issues of democratic legitimacy.

* the changing features of urban development policies and their impacts on local societies and communities;
* the changing nature of urban planning practices and their influence on public opinion formation, including forms of protest and social mobilization in opposition to planned developments;
* the effectiveness and legitimacy of established planning practices in responding to protest and social mobilization and in dealing with possibly resulting conflicts;
* the transformative potential that may be entailed in reflexively addressing protest and social mobilization and in dealing with conflicts;
* the potential integrative and innovative contribution of political agonism and social conflict to the democratization of urban policy and planning.

Site da Conferência:
http://www.planningconflict.ics.ul.pt

8 de outubro de 2013

POST-IT CITY Ciudades Ocasionales

Quando:
Del 8 octubre 2013 al 3 diciembre 2013


Onde:
Sala Fundación Cruzcampo (Málaga)


Organiza:
Centre de Cultura Contemporània de Barcelona Sala Fundación Cruzcampo (Málaga)

El concepto de post-it city designa distintas ocupaciones temporales del espacio público, ya sean de carácter comercial, lúdico o de cualquier otra índole, con la característica común de apenas dejar rastro y de autogestionar sus apariciones y desapariciones.
Varios equipos multidisciplinares de Europa, América del Norte, América del Sur, Asia y África han colaborado en este proyecto, que trata de configurar el puzzle de la ciudad informal: asentamientos espontáneos, ocio autogestionado, reciclaje como estrategia de supervivencia e imaginación, viviendas alternativas y otros fenómenos post-it city, que ponen de relieve la realidad del territorio urbano como el lugar donde se solapan diversos usos y situaciones, en oposición a las crecientes presiones para homogeneizar el espacio público.
Málaga se incorpora a este catálogo de “ciudades en red”, en el que han participado equipos de jóvenes investigadores de Europa, América del Norte, América del Sur, Asia y África, mediante la aportación de los resultados del taller de investigación sobre usos espontáneos del espacio público que llevarán a cabo los alumnos de la Escuela de Arquitectura de esta ciudad en la Sala Fundación Cruzcampo.


Ver mais:
http://www.cccb.org/es/exposicio_itinerant-post_it_city-44291