Itinerario a pie
Quando:
28 marzo 2015 - 10.00h
Onde:
Barcelona- CCCB
Programa:
¿Cómo conseguir que la ciudad cobije a a todos?
La necesidad de un techo es más imperiosa que cualquier norma urbanística. Bién lo saben vencindarios como los del Carmelo y Nou Barris, surgidos de asentamientos de barracas y rellenos de bloques residenciales por el “barraquismo vertical”. Fuera del amparo del Estado y bajo la presión de la especulación inmobiliaria, estos barrios se hicieron a sí mismos, en una lucha constant contra la orografía, la intemperie y la pobreza. Su lucha por una vivienda digna está llena de lecciones para afrontar un reto todavía demasiado vigente:
¿cómo conseguir que la ciudad cobije a todos?
Ver mais:
http://www.cccb.org/es/itinerari-el_carmel_y_nou_barris_del_derecho_a_la_vivienda_al_derecho_a_la_ciudad-44610
http://www.cccb.org/rcs_gene/dossier_itineraris_carmel.pdf
28 de março de 2015
27 de março de 2015
Reabilitação e Re-uso da Arquitectura do Movimento Moderno
Seminário e Visita Reabilitação e Re-uso da Arquitectura do Movimento Moderno
Quando:
27 e 28 de Março
Onde:
Fundação Calouste Gulbenkian
Organiza:
Docomomo Internacional
Ver mais:
http://docomomo-int.wix.com/seminar2015
Quando:
27 e 28 de Março
Onde:
Fundação Calouste Gulbenkian
Organiza:
Docomomo Internacional
Ver mais:
http://docomomo-int.wix.com/seminar2015
26 de março de 2015
QUINTAS DE LEITURA - TROPICAL (Recital)
Quando:
26 de Março - 22:00
Onde:
Porto - TEATRO DO CAMPO ALEGRE - Auditório
SINOPSE
Álvaro Domingues é o convidado central desta sessão onde se procura dar resposta a uma pergunta: o que é o “tropical” explicado por imagens?
Se recorrermos ao Google, esse instrumento que tem sempre uma resposta para (quase) tudo, surgem atmosferas verde-azul de céus e mares, palmeiras tortas, animais vistosos, poentes sanguíneos, comidas e flores. Ou seja, um paraíso! Mas será isso o verdadeiro “tropical”?
Álvaro Domingues diz que é quase tudo mentira e é isso que irá explicar numa conferência-esquisita.
A sessão contará ainda com a companhia de dança Afrolatin Connection e com a participação musical do trompetista Gileno Santana. De Londres chega Chullage, um dos mais importante rappers da atualidade.
Ver mais:
http://www.bilheteiraonline.pt/Comprar/Bilhetes/23903-quintas_de_leitura_tropical-teatro_do_campo_alegre/
26 de Março - 22:00
Onde:
Porto - TEATRO DO CAMPO ALEGRE - Auditório
SINOPSE
Álvaro Domingues é o convidado central desta sessão onde se procura dar resposta a uma pergunta: o que é o “tropical” explicado por imagens?
Se recorrermos ao Google, esse instrumento que tem sempre uma resposta para (quase) tudo, surgem atmosferas verde-azul de céus e mares, palmeiras tortas, animais vistosos, poentes sanguíneos, comidas e flores. Ou seja, um paraíso! Mas será isso o verdadeiro “tropical”?
Álvaro Domingues diz que é quase tudo mentira e é isso que irá explicar numa conferência-esquisita.
A sessão contará ainda com a companhia de dança Afrolatin Connection e com a participação musical do trompetista Gileno Santana. De Londres chega Chullage, um dos mais importante rappers da atualidade.
Ver mais:
http://www.bilheteiraonline.pt/Comprar/Bilhetes/23903-quintas_de_leitura_tropical-teatro_do_campo_alegre/
25 de março de 2015
3 “Cidades” portuguesas, Europan13, pela adaptabilidade
Sessão nacional de apresentação Europan 13
Quando:
25 de Março, às 17:00h
Onde:
Sede da OA - Lisboa
Em Portugal são 3 “cidades”: em Santo Tirso, com a adaptação de um antigo mercado e área envolvente), no Barreiro, com a adaptação do interface ferro-rodo-fluvial, em Azenha do Mar-Odemira - que não é cidade nem vila - com a adaptação de toda a aldeia a um novo turismo sustentável. Todas aceitaram o desafio e oferecem as melhores oportunidades de projecto urbano em Portugal (entre 50 em 15 países europeus), num concurso que explora o tema da Adaptabilidade e é aberto apenas a profissionais com menos de 40 anos.
Na sessão haverá a apresentação do tema e dos locais a concurso nas 3 cidades portuguesas, que assinarão o protocolo de participação (e onde a “adaptabilidade urbana” se complementa com a temática energética no meio urbano, com o patrocínio da ADENE).
...
Os prémios no Europan incluem um compromisso: dão ainda a oportunidade ao vencedor de implementar as suas soluções, desenvolver o trabalho, ou aprofundar o estudo. Em Portugal a Associação Europan participa desde a 5ª edição tendo já participado 25 cidades e quase um milhar de equipas (muitas pluridisciplinares, algumas estrangeiras e plurinacionais).
...
Programa
- Boas vindas – Nuno Portas (Presidente da Europan Portugal)
- Testemunho de uma equipa vencedora (Europan 9, Santo Tirso)
- Tema – Pedro Brandão (Secretário-Geral da Europan Portugal)
- 3 Sítios em Portugal (apresentados pelas Câmaras Municipais de Barreiro, Odemira e Santo Tirso)
- 3 Sítios em Espanha
- Esclarecimento de dúvidas
- Intervenção do Ministro do Ambiente e Energia
Ver mais:
http://www.arquitectos.pt/?no=2020495468,153
Quando:
25 de Março, às 17:00h
Onde:
Sede da OA - Lisboa
Em Portugal são 3 “cidades”: em Santo Tirso, com a adaptação de um antigo mercado e área envolvente), no Barreiro, com a adaptação do interface ferro-rodo-fluvial, em Azenha do Mar-Odemira - que não é cidade nem vila - com a adaptação de toda a aldeia a um novo turismo sustentável. Todas aceitaram o desafio e oferecem as melhores oportunidades de projecto urbano em Portugal (entre 50 em 15 países europeus), num concurso que explora o tema da Adaptabilidade e é aberto apenas a profissionais com menos de 40 anos.
Na sessão haverá a apresentação do tema e dos locais a concurso nas 3 cidades portuguesas, que assinarão o protocolo de participação (e onde a “adaptabilidade urbana” se complementa com a temática energética no meio urbano, com o patrocínio da ADENE).
...
Os prémios no Europan incluem um compromisso: dão ainda a oportunidade ao vencedor de implementar as suas soluções, desenvolver o trabalho, ou aprofundar o estudo. Em Portugal a Associação Europan participa desde a 5ª edição tendo já participado 25 cidades e quase um milhar de equipas (muitas pluridisciplinares, algumas estrangeiras e plurinacionais).
...
Programa
- Boas vindas – Nuno Portas (Presidente da Europan Portugal)
- Testemunho de uma equipa vencedora (Europan 9, Santo Tirso)
- Tema – Pedro Brandão (Secretário-Geral da Europan Portugal)
- 3 Sítios em Portugal (apresentados pelas Câmaras Municipais de Barreiro, Odemira e Santo Tirso)
- 3 Sítios em Espanha
- Esclarecimento de dúvidas
- Intervenção do Ministro do Ambiente e Energia
Ver mais:
http://www.arquitectos.pt/?no=2020495468,153
E13 Topic - The Adaptable City 2
THE EUROPAN 13 TOPIC CONTINUES WITH THE THEME OF "THE ADAPTABLE CITY" FROM 3 POINTS OF VIEW : SELF-ORGANIZATION – SHARING – PROJECT (PROCESS)
It is proposed for Europan 13 to continue with the generic theme of "the adaptable city": adaption to the need for more sustainable development but adaption also to the context of an economic crisis that the majority of European cities are currently undergoing. Three generic concepts structure this overall theme:
Resilience as a challenge: to be able to extend or find again the identity of the city’s structural elements (built or landscaped) in a context of significant changes.
Social adaptability as a goal: reconciling the coherence of these structures with the evolving uses and practices.
Economy as a method: managing urban transformations in different contexts of actors and means, yet with limited resources and in the era of the “post-oil city”
Taking these three themes into account induces changes in the urban and architectural order:
in the logics of actors – Welfare State Vs. Self-Organization
The essence of the European city is a certain sense of the community. A change is currently taking place from less “welfare state” to more “self organization”. What will the new relation between the public and private domains be? Who will take care of the public domain if the state is less involved? And what does it mean for the practice as architects or urban planners?
in the contents – Segregation Vs. Sharing
Sharing at the urban scale can stimulate the "empowerment" of coexistences between different cultures: preserving the collective while inventing a more appropriate organization of the society. How could sharing be a way to develop cheaper and lighter solutions to build an ecological and sustainable city? How could it be a way to regenerate the co-inhabited environments?
in the design processes – Object Vs. Project (Process)
With communication tools and social networks in the rising, our culture grows less object-based; and this phenomena affects architecture and urbanism. Many young architects are emerging though the implementation of projects presenting less physical objects, yet where the scope of the projects is as important as the objects involved. The objects can already partly exist and the project is about managing the existing, dealing with social constructions, developing a context and raising the question of “urbanism with less or without growth”.
Europan therefore wishes that the sites be confronted to the major challenges concerning the adaptability of European cities and also propose concrete innovations in the order given by the site representatives, arousing new project approaches by young competitors.
Ver mais:
http://www.europan-europe.eu/en/session/europan-12/topic/next
http://www.europan-europe.eu/media/default/0001/10/e13_topicbrochure_en_ld_pdf.pdf
It is proposed for Europan 13 to continue with the generic theme of "the adaptable city": adaption to the need for more sustainable development but adaption also to the context of an economic crisis that the majority of European cities are currently undergoing. Three generic concepts structure this overall theme:
Resilience as a challenge: to be able to extend or find again the identity of the city’s structural elements (built or landscaped) in a context of significant changes.
Social adaptability as a goal: reconciling the coherence of these structures with the evolving uses and practices.
Economy as a method: managing urban transformations in different contexts of actors and means, yet with limited resources and in the era of the “post-oil city”
Taking these three themes into account induces changes in the urban and architectural order:
in the logics of actors – Welfare State Vs. Self-Organization
The essence of the European city is a certain sense of the community. A change is currently taking place from less “welfare state” to more “self organization”. What will the new relation between the public and private domains be? Who will take care of the public domain if the state is less involved? And what does it mean for the practice as architects or urban planners?
in the contents – Segregation Vs. Sharing
Sharing at the urban scale can stimulate the "empowerment" of coexistences between different cultures: preserving the collective while inventing a more appropriate organization of the society. How could sharing be a way to develop cheaper and lighter solutions to build an ecological and sustainable city? How could it be a way to regenerate the co-inhabited environments?
in the design processes – Object Vs. Project (Process)
With communication tools and social networks in the rising, our culture grows less object-based; and this phenomena affects architecture and urbanism. Many young architects are emerging though the implementation of projects presenting less physical objects, yet where the scope of the projects is as important as the objects involved. The objects can already partly exist and the project is about managing the existing, dealing with social constructions, developing a context and raising the question of “urbanism with less or without growth”.
Europan therefore wishes that the sites be confronted to the major challenges concerning the adaptability of European cities and also propose concrete innovations in the order given by the site representatives, arousing new project approaches by young competitors.
Ver mais:
http://www.europan-europe.eu/en/session/europan-12/topic/next
http://www.europan-europe.eu/media/default/0001/10/e13_topicbrochure_en_ld_pdf.pdf
23 de março de 2015
Differences and Connections: Beyond Universal Theories in Planning, Urban, and Heritage Studies
IX AESOP Young Academics conference 2015
Quando:
March 23-26, 2015
Onde:
Italy | Palermo | University of Palermo, Polytechnic School
Organizam:
Department of Architecture at the University of Palermo and the Critical Heritage Studies at the University of Gothenburg
The conference is a four day event around the successful frame developed by the YA: five keynote talks, two parallel tracks for presentation of 40 papers by young academics, a methodological workshop, a field trip. The conference will also host the presentation of the Festschrift for Patsy Healey edited by Jean Hillier and Jonathan Metzger. The creation of a joint event will create the room for a lively debate between the participants to the conference and one of the most emblematic figures of contemporary planning.
Theme of the conference
The conference invites inter-/multi-disciplinary contributions that present empirical research and/or theoretical discussions and building that explore the ways universal theories in Planning, Urban and Heritage Studies have shaped planning approaches worldwide as well as advance discussions on how to go beyond such universality by exploring dimensions of differences and connections in-between different (geographic, theoretical, institutional, mental) contexts in the European and global arena of cities.
The conference will offer four thematic areas
1. Breaking disciplinary borders. Dialogues between planning theory and research, critical urban theories, human and cultural geography, critical heritage studies, and beyond
Contributors are invited to explore the borders of disciplines, and going beyond them, offering methodological, epistemological, and empirical reflections on how different theoretical foundations may collaborate for renovating scholarship and practice.
2. Overcoming divides. Comparative studies, de-parochialising theories
Papers on this thematic area are invited to explore horizontal connections between urban contexts, planning systems and cultures, and vertical relations between global trends and local responses, and go beyond, looking at the connections between planning, governance, institutional arrangements, grass-root action. Especially welcome are comparative contributions able to put into debate historical divides at the global, regional, national, local level, and question mainstream theories' Western-centric gist.
3. Beyond Western-centrism? Heritage and the politics of local-global divide
In this session, contributions are invited to advance dialogues on how planning and heritage ought to promote a more democratic approach that goes beyond Western-centricity of heritage and the continuously expanding local-global divide.
4. The EU crisis and beyond. Local effects and answers, making sense of European differences and connections
The contributors are invited to look at the space of local effects of, and answer to, the crisis, both within and outside Europe, and actual (or potential) fruitful contaminations that international networks of local action may generate.
Ver mais:
http://www.aesop-youngacademics.net/meetings/en/2014/08/27/readabout/differences-and-connections-beyond-universal-theories-in-planning-urban-and-heritage-studies
Quando:
March 23-26, 2015
Onde:
Italy | Palermo | University of Palermo, Polytechnic School
Organizam:
Department of Architecture at the University of Palermo and the Critical Heritage Studies at the University of Gothenburg
The conference is a four day event around the successful frame developed by the YA: five keynote talks, two parallel tracks for presentation of 40 papers by young academics, a methodological workshop, a field trip. The conference will also host the presentation of the Festschrift for Patsy Healey edited by Jean Hillier and Jonathan Metzger. The creation of a joint event will create the room for a lively debate between the participants to the conference and one of the most emblematic figures of contemporary planning.
Theme of the conference
The conference invites inter-/multi-disciplinary contributions that present empirical research and/or theoretical discussions and building that explore the ways universal theories in Planning, Urban and Heritage Studies have shaped planning approaches worldwide as well as advance discussions on how to go beyond such universality by exploring dimensions of differences and connections in-between different (geographic, theoretical, institutional, mental) contexts in the European and global arena of cities.
The conference will offer four thematic areas
1. Breaking disciplinary borders. Dialogues between planning theory and research, critical urban theories, human and cultural geography, critical heritage studies, and beyond
Contributors are invited to explore the borders of disciplines, and going beyond them, offering methodological, epistemological, and empirical reflections on how different theoretical foundations may collaborate for renovating scholarship and practice.
2. Overcoming divides. Comparative studies, de-parochialising theories
Papers on this thematic area are invited to explore horizontal connections between urban contexts, planning systems and cultures, and vertical relations between global trends and local responses, and go beyond, looking at the connections between planning, governance, institutional arrangements, grass-root action. Especially welcome are comparative contributions able to put into debate historical divides at the global, regional, national, local level, and question mainstream theories' Western-centric gist.
3. Beyond Western-centrism? Heritage and the politics of local-global divide
In this session, contributions are invited to advance dialogues on how planning and heritage ought to promote a more democratic approach that goes beyond Western-centricity of heritage and the continuously expanding local-global divide.
4. The EU crisis and beyond. Local effects and answers, making sense of European differences and connections
The contributors are invited to look at the space of local effects of, and answer to, the crisis, both within and outside Europe, and actual (or potential) fruitful contaminations that international networks of local action may generate.
Ver mais:
http://www.aesop-youngacademics.net/meetings/en/2014/08/27/readabout/differences-and-connections-beyond-universal-theories-in-planning-urban-and-heritage-studies
20 de março de 2015
A Regeneração Urbana no Quadro do Acordo de Parceria 'Portugal 2020'; Oportunidades de Financiamento e Condições de Acesso
João Fermisson
Comunicação apresentada no Encontro Anual da Ad Urbem 2014
Resumo
A recente aprovação do Acordo de Parceria ‘Portugal 2020’ (PT’2020) correspondeu a um importante momento de clarificação do quadro de oportunidades de financiamento comunitário mobilizáveis no domínio da regeneração urbana ao longo do período 2014-2020, invertendo assim o aparente vazio que, a este nível, foi frequentemente apontado às suas sucessivas versões de trabalho. Pese embora a persistência de necessidades de especificação adicionais, a corporizar nas versões definitivas dos Programas Operacionais e da regulamentação específica que operacionalizarão o PT’2020, considera-se ser desde já oportuno identificar e sistematizar o referido quadro de oportunidades de financiamento, assim como o conjunto de condições de acesso que, previsivelmente, virão a ser fixadas pelas autoridades competentes.
Neste contexto, a presente comunicação será estruturada de modo a tentar responder às seguintes questões:
...
2. A Visão da União Europeia para a Regeneração Urbana no Período 2014-2020
...
3. A Regeneração Urbana no Acordo de Parceria 'Portugal 2020'
...
4. Notas Finais
A regeneração urbana corresponde a um tema ao qual a CE pretendeu atribuir grande centralidade no período de programação 2014-2020 dos FEEI. Esta centralidade está igualmente presente nas opções de política pública que têm vindo ser tomadas em Portugal, possuindo reflexo direto na versão aprovada do PT'2020 (que introduziu importantes alterações à versão originalmente submetida à CE, fortemente criticada por vários stakeholders devido à escassa relevância então atribuída ao tema).
Pese embora a ausência de um quadro inteiramente estabilizado sobre esta matéria, o que se espera poder vir a concretizar no curto prazo, considera-se ser desde já possível estabelecer um conjunto básico de orientações conducentes à maximização da capacidade dos Municípios (a par de outros agentes) para captar os recursos financeiros dos FEEI que poderão ser mobilizados para a concretização de estratégias integradas de regeneração urbana.
1ª Orientação: Delimitação e Programação da(s) ARU('s)
A formalização de ARU's corresponde a um pré-requisito fundamental para o acesso aos instrumentos core que serão disponibilizados no quadro do PT'2020 para financiamento de intervenções de regeneração urbana (i.e. AIDUS e instrumento de engenharia financeira), impondo-se assim que esse seja um passo prévio determinante para o processo de preparação e submissão de candidaturas. De acordo com o RJRU, tal formalização envolve (i) a aprovação da delimitação da ARU e (ii) a aprovação da respetiva ORU, passos que podem ser concretizados em simultâneo ou de forma desfasada no tempo. Muito embora não estejam ainda clarificadas as regras concretas de acesso aos instrumentos de financiamento que serão disponibilizados, será desde já de admitir que as mesmas venham a exigir um grau mínimo de formalização das ARU's e, possivelmente, que seja atribuída uma valorização diferenciada ao mérito de cada candidatura em função desse grau de formalização.
2ª Orientação: Seleção do Tipo de ORU
A programação das ARU's é concretizada através de ORU's, prevendo o RJRU que o Município possa optar por uma das duas modalidades de ORU disponibilizadas: (i) ORU Simples (intervenção integrada de reabilitação urbana primacialmente dirigida à reabilitação do edificado) ou (ii) ORU Sistemática (intervenção integrada de reabilitação urbana dirigida à reabilitação do edificado e à qualificação das infraestruturas e dos equipamentos e espaços verdes e urbanos de utilização coletiva). Tendo em conta que apenas as ORU's Sistemáticas têm associado um programa de investimento público, será de admitir que a adoção desta modalidade de ORU possa reforçar a pertinência e consistência de futuras candidaturas que os Municípios venham a apresentar com vista a obter financiamento comunitário para os projetos de investimento que pretendam concretizar.
3ª Orientação: Mobilização Eficaz e Eficiente de Financiamento Comunitário
A concretização de estratégias integradas de regeneração urbana exige a disponibilidade de recursos financeiros (frequentemente) avultados, correspondendo as oportunidades que serão disponibilizadas no âmbito do PT’2020 a uma fonte incontornável que importará potenciar com vista a alavancar a capacidade de investimento municipal. Neste contexto, considera-se que a montagem de modelos de financiamento robustos e otimizados deverá extravasar o perímetro dos designados instrumentos core que o PT’2020 destina à regeneração urbana (i.e. AIDUS e instrumento de engenharia financeira), procurando assim cobrir eficazmente intervenções mais ligadas à inclusão social, à dinamização da atividade empresarial e económica e/ou à promoção da eficiência energética. Realça-se, igualmente que a transição para um modelo de financiamento via FEEI crescentemente baseado no reembolso dos apoios concedidos deverá merecer especial ponderação na seleção da carteira de investimentos municipais, assim como na avaliação comparada das alternativas de financiamento disponíveis.
4ª Orientação: Mobilização da Capacidade de Investimento de Outros Stakeholders
A efetivação de processos de regeneração urbana pressupõe o contributo ativo de uma multiplicidade de agentes, devendo combinar a ação de agentes públicos (com destaque claro para os Municípios) e agentes privados (p.ex. proprietários de imóveis). Neste contexto, considera-se fundamental que as estratégias municipais sejam promotoras de uma maior mobilização dos recursos, competências e capacidades de iniciativa do setor privado por via quer da criação de condições de contexto favoráveis ao investimento (p.ex. de natureza fiscal e administrativa), quer da disseminação das oportunidades de financiamento que serão disponibilizadas no âmbito do PT'2020.
Ver mais:
http://www.adurbem.pt/images/stories/ficheiros/Encontro_2014/painel_3_jfermisson.pdf
Comentário:
Agradeço a visibilidade que entenderam atribuir a esta minha intervenção. Em qualquer caso, gostaria de recuperar uma ressalva do texto original: "Tratando-se de uma matéria relativa a um processo ainda em curso e, consequentemente, não inteiramente estabilizado, interessa deixar claro que todo o conteúdo da comunicação está sustentado na informação de domínio público conhecida até à data da sua conclusão (início de Outubro de 2014)".
Esta ressalva é importante, porque houve alterações com alguma relevância no enquadramento final (ainda não totalmente encerrado) da RU no PT'2020.
Os meus contactos estão na comunicação, para quem pretenda trocar algumas ideias sobre o tema.
20 março, 2015
Comunicação apresentada no Encontro Anual da Ad Urbem 2014
Resumo
A recente aprovação do Acordo de Parceria ‘Portugal 2020’ (PT’2020) correspondeu a um importante momento de clarificação do quadro de oportunidades de financiamento comunitário mobilizáveis no domínio da regeneração urbana ao longo do período 2014-2020, invertendo assim o aparente vazio que, a este nível, foi frequentemente apontado às suas sucessivas versões de trabalho. Pese embora a persistência de necessidades de especificação adicionais, a corporizar nas versões definitivas dos Programas Operacionais e da regulamentação específica que operacionalizarão o PT’2020, considera-se ser desde já oportuno identificar e sistematizar o referido quadro de oportunidades de financiamento, assim como o conjunto de condições de acesso que, previsivelmente, virão a ser fixadas pelas autoridades competentes.
Neste contexto, a presente comunicação será estruturada de modo a tentar responder às seguintes questões:
- qual é a visão da União Europeia (UE) sobre o tema da regeneração urbana no contexto do período de programação 2014-2020 dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI)?
- qual é a abordagem do PT’2020 e dos vários instrumentos que o operacionalizam ao domínio da regeneração urbana?
- como poderão os Municípios (a par de outros agentes) potenciar a capacidade de mobilização de recursos financeiros dos FEEI para a concretização de estratégias integradas de regeneração urbana?
...
2. A Visão da União Europeia para a Regeneração Urbana no Período 2014-2020
...
3. A Regeneração Urbana no Acordo de Parceria 'Portugal 2020'
...
4. Notas Finais
A regeneração urbana corresponde a um tema ao qual a CE pretendeu atribuir grande centralidade no período de programação 2014-2020 dos FEEI. Esta centralidade está igualmente presente nas opções de política pública que têm vindo ser tomadas em Portugal, possuindo reflexo direto na versão aprovada do PT'2020 (que introduziu importantes alterações à versão originalmente submetida à CE, fortemente criticada por vários stakeholders devido à escassa relevância então atribuída ao tema).
Pese embora a ausência de um quadro inteiramente estabilizado sobre esta matéria, o que se espera poder vir a concretizar no curto prazo, considera-se ser desde já possível estabelecer um conjunto básico de orientações conducentes à maximização da capacidade dos Municípios (a par de outros agentes) para captar os recursos financeiros dos FEEI que poderão ser mobilizados para a concretização de estratégias integradas de regeneração urbana.
1ª Orientação: Delimitação e Programação da(s) ARU('s)
A formalização de ARU's corresponde a um pré-requisito fundamental para o acesso aos instrumentos core que serão disponibilizados no quadro do PT'2020 para financiamento de intervenções de regeneração urbana (i.e. AIDUS e instrumento de engenharia financeira), impondo-se assim que esse seja um passo prévio determinante para o processo de preparação e submissão de candidaturas. De acordo com o RJRU, tal formalização envolve (i) a aprovação da delimitação da ARU e (ii) a aprovação da respetiva ORU, passos que podem ser concretizados em simultâneo ou de forma desfasada no tempo. Muito embora não estejam ainda clarificadas as regras concretas de acesso aos instrumentos de financiamento que serão disponibilizados, será desde já de admitir que as mesmas venham a exigir um grau mínimo de formalização das ARU's e, possivelmente, que seja atribuída uma valorização diferenciada ao mérito de cada candidatura em função desse grau de formalização.
2ª Orientação: Seleção do Tipo de ORU
A programação das ARU's é concretizada através de ORU's, prevendo o RJRU que o Município possa optar por uma das duas modalidades de ORU disponibilizadas: (i) ORU Simples (intervenção integrada de reabilitação urbana primacialmente dirigida à reabilitação do edificado) ou (ii) ORU Sistemática (intervenção integrada de reabilitação urbana dirigida à reabilitação do edificado e à qualificação das infraestruturas e dos equipamentos e espaços verdes e urbanos de utilização coletiva). Tendo em conta que apenas as ORU's Sistemáticas têm associado um programa de investimento público, será de admitir que a adoção desta modalidade de ORU possa reforçar a pertinência e consistência de futuras candidaturas que os Municípios venham a apresentar com vista a obter financiamento comunitário para os projetos de investimento que pretendam concretizar.
3ª Orientação: Mobilização Eficaz e Eficiente de Financiamento Comunitário
A concretização de estratégias integradas de regeneração urbana exige a disponibilidade de recursos financeiros (frequentemente) avultados, correspondendo as oportunidades que serão disponibilizadas no âmbito do PT’2020 a uma fonte incontornável que importará potenciar com vista a alavancar a capacidade de investimento municipal. Neste contexto, considera-se que a montagem de modelos de financiamento robustos e otimizados deverá extravasar o perímetro dos designados instrumentos core que o PT’2020 destina à regeneração urbana (i.e. AIDUS e instrumento de engenharia financeira), procurando assim cobrir eficazmente intervenções mais ligadas à inclusão social, à dinamização da atividade empresarial e económica e/ou à promoção da eficiência energética. Realça-se, igualmente que a transição para um modelo de financiamento via FEEI crescentemente baseado no reembolso dos apoios concedidos deverá merecer especial ponderação na seleção da carteira de investimentos municipais, assim como na avaliação comparada das alternativas de financiamento disponíveis.
4ª Orientação: Mobilização da Capacidade de Investimento de Outros Stakeholders
A efetivação de processos de regeneração urbana pressupõe o contributo ativo de uma multiplicidade de agentes, devendo combinar a ação de agentes públicos (com destaque claro para os Municípios) e agentes privados (p.ex. proprietários de imóveis). Neste contexto, considera-se fundamental que as estratégias municipais sejam promotoras de uma maior mobilização dos recursos, competências e capacidades de iniciativa do setor privado por via quer da criação de condições de contexto favoráveis ao investimento (p.ex. de natureza fiscal e administrativa), quer da disseminação das oportunidades de financiamento que serão disponibilizadas no âmbito do PT'2020.
Ver mais:
http://www.adurbem.pt/images/stories/ficheiros/Encontro_2014/painel_3_jfermisson.pdf
Comentário:
Agradeço a visibilidade que entenderam atribuir a esta minha intervenção. Em qualquer caso, gostaria de recuperar uma ressalva do texto original: "Tratando-se de uma matéria relativa a um processo ainda em curso e, consequentemente, não inteiramente estabilizado, interessa deixar claro que todo o conteúdo da comunicação está sustentado na informação de domínio público conhecida até à data da sua conclusão (início de Outubro de 2014)".
Esta ressalva é importante, porque houve alterações com alguma relevância no enquadramento final (ainda não totalmente encerrado) da RU no PT'2020.
Os meus contactos estão na comunicação, para quem pretenda trocar algumas ideias sobre o tema.
20 março, 2015
18 de março de 2015
Ciclo de conferências: arquitectura e reabilitação
Quando:
18 Março 2015 - 17H30
Onde:
Faculdade de Arquitectura e Artes - Universidade Lusíada de Lisboa - Auditório 2
Participam:
Bartolomeu Costa Cabral
Alexandre Carlos de Sá Guerra Marques Pereira
Ciclo de conferências: arquitectura e reabilitação
Março e Abril 2015
Com este ciclo de conferências pretende-se promover um debate sobre as diversas possibilidades de entender qual o lugar da reabilitação na realidade actual do nosso país e no contexto da arquitectura, a partir da exposição de diversas obras levadas a cabo por alguns professores de arquitectura da Universidade Lusíada de Lisboa e por arquitectos convidados.
Ver mais:
http://www.arquitectos.pt/?no=2020495466,153
http://www.lis.ulusiada.pt/pt-pt/eventos/ciclodeconferênciasarquitecturaereabilitacao.aspx
18 Março 2015 - 17H30
Onde:
Faculdade de Arquitectura e Artes - Universidade Lusíada de Lisboa - Auditório 2
Participam:
Bartolomeu Costa Cabral
Alexandre Carlos de Sá Guerra Marques Pereira
Ciclo de conferências: arquitectura e reabilitação
Março e Abril 2015
Com este ciclo de conferências pretende-se promover um debate sobre as diversas possibilidades de entender qual o lugar da reabilitação na realidade actual do nosso país e no contexto da arquitectura, a partir da exposição de diversas obras levadas a cabo por alguns professores de arquitectura da Universidade Lusíada de Lisboa e por arquitectos convidados.
Ver mais:
http://www.arquitectos.pt/?no=2020495466,153
http://www.lis.ulusiada.pt/pt-pt/eventos/ciclodeconferênciasarquitecturaereabilitacao.aspx
Os agentes da crítica no campo da arquitectura
O lugar do Discurso
Ciclo Agentes
Quando:
18 Março, 18h
Onde:
Biblioteca da Ordem dos Arquitectos
Participam:
António Guerreiro, José Manuel Fernandes, Manuel Graça Dias
A Ordem dos Arquitectos-Secção Regional Sul (OASRS) está a acolher um conjunto de conversas de dois ciclos de debates sobre a análise do discurso da arquitectura através de periódicos especializados publicados ao longo do século XX, que se chamam O lugar do Discurso.
...
O primeiro ciclo (Ciclo Temas/Capa) reflecte sobre como as revistas de arquitectura do último século contribuíram para o discurso da disciplina.
O segundo ciclo (Ciclo Agentes) evoca as ligações que, inevitavelmente, arquitectos, editores, críticos e designers estabeleceram, de que forma ocuparam os seus lugares de influência e como trocaram conhecimentos. ...
A 28 e 29 de Setembro de 2015 haverá um congresso internacional que pretende discutir as relações entre a construção do campo arquitectónico e os media.
Ver mais:
http://www.oasrs.org/web/oasrs/-/o-discurso-nao-e-neutro-e-o-lugar-do-discurso-tambem-nao
Ciclo Agentes
Quando:
18 Março, 18h
Onde:
Biblioteca da Ordem dos Arquitectos
Participam:
António Guerreiro, José Manuel Fernandes, Manuel Graça Dias
A Ordem dos Arquitectos-Secção Regional Sul (OASRS) está a acolher um conjunto de conversas de dois ciclos de debates sobre a análise do discurso da arquitectura através de periódicos especializados publicados ao longo do século XX, que se chamam O lugar do Discurso.
...
O primeiro ciclo (Ciclo Temas/Capa) reflecte sobre como as revistas de arquitectura do último século contribuíram para o discurso da disciplina.
O segundo ciclo (Ciclo Agentes) evoca as ligações que, inevitavelmente, arquitectos, editores, críticos e designers estabeleceram, de que forma ocuparam os seus lugares de influência e como trocaram conhecimentos. ...
A 28 e 29 de Setembro de 2015 haverá um congresso internacional que pretende discutir as relações entre a construção do campo arquitectónico e os media.
Ver mais:
http://www.oasrs.org/web/oasrs/-/o-discurso-nao-e-neutro-e-o-lugar-do-discurso-tambem-nao
17 de março de 2015
Rua da Estrada Selvagem
Rua da Estrada
17 Março 2015
Por Álvaro Domingues autor de A Rua da Estrada
(…)
Get your motor runnin’
Head out on the highway
Looking for adventure
In whatever comes our way
Yeah, darlin’
Gonna make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once
And explode into space
Like a true natures child
We were born
Born to be wild
We can climb so high
I never wanna die
Born to be wild
Born to be wild
Estes são os versos finais de Born to be wild dos Steppenwolf (1968). Easy Rider será o filme de culto, e a moto Harley-Davidson conduzida por Peter Fonda e Dennis Hopper, um verdadeiro mito da cultura americana. On the Road, o livro de Kerouac (1957), tinha dado o mote para a ambiência do road movie como um mundo à parte onde o asfalto, a velocidade, a evasão, a viagem…, são o ponto de fuga para uma contra-cultura estrada fora. O heavy metal, o da mota e o do rock’n’roll, juntam a energia, a vertigem, o ruído, a excitação e as drogas nas cavalgadas do asfalto em demanda de um sentido para odisseias libertárias, rebeldes e vagabundas. Born to be wild transformou-se no hino dos motards de todo o mundo.[1]
A N206 não é a Route 66, a lendária mother road que atravessa os EUA de lés-a-lés. Não interessa, we can climb so high facing the sun…, eucaliptos de um lado, campos de azevém do outro, vacarias, fábricas, casas e tudo e tudo, born to be wild, como diz na tabuleta pendurada e que daqui muito bem se enxergaria não fora este admirável clarão do sol em modo poente e contraluz.
Ver mais:
http://www.correiodoporto.pt/rua-da-estrada/rua-da-estrada-selvagem
17 Março 2015
Por Álvaro Domingues autor de A Rua da Estrada
(…)
Get your motor runnin’
Head out on the highway
Looking for adventure
In whatever comes our way
Yeah, darlin’
Gonna make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once
And explode into space
Like a true natures child
We were born
Born to be wild
We can climb so high
I never wanna die
Born to be wild
Born to be wild
Estes são os versos finais de Born to be wild dos Steppenwolf (1968). Easy Rider será o filme de culto, e a moto Harley-Davidson conduzida por Peter Fonda e Dennis Hopper, um verdadeiro mito da cultura americana. On the Road, o livro de Kerouac (1957), tinha dado o mote para a ambiência do road movie como um mundo à parte onde o asfalto, a velocidade, a evasão, a viagem…, são o ponto de fuga para uma contra-cultura estrada fora. O heavy metal, o da mota e o do rock’n’roll, juntam a energia, a vertigem, o ruído, a excitação e as drogas nas cavalgadas do asfalto em demanda de um sentido para odisseias libertárias, rebeldes e vagabundas. Born to be wild transformou-se no hino dos motards de todo o mundo.[1]
A N206 não é a Route 66, a lendária mother road que atravessa os EUA de lés-a-lés. Não interessa, we can climb so high facing the sun…, eucaliptos de um lado, campos de azevém do outro, vacarias, fábricas, casas e tudo e tudo, born to be wild, como diz na tabuleta pendurada e que daqui muito bem se enxergaria não fora este admirável clarão do sol em modo poente e contraluz.
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14 de março de 2015
Visita guiada à Zona Histórica da cidade do Funchal
Quando:
14 de Março - 10h30 e 12h00
Onde:
Funchal
Orienta:
Rui Campos Matos (presidente da delegação da Madeira da Ordem dos Arquitectos)
Visita guiada à Zona Velha da cidade do Funchal na próxima edição dos Passeios com História e com Cultura, promovidos pela Associação Académica da Universidade da Madeira.
Ver mais:
http://www.arquitectos.pt/?no=2020495460,153
14 de Março - 10h30 e 12h00
Onde:
Funchal
Orienta:
Rui Campos Matos (presidente da delegação da Madeira da Ordem dos Arquitectos)
Visita guiada à Zona Velha da cidade do Funchal na próxima edição dos Passeios com História e com Cultura, promovidos pela Associação Académica da Universidade da Madeira.
Ver mais:
http://www.arquitectos.pt/?no=2020495460,153
13 de março de 2015
A infraestrutura e a qualificação da urbanização extensiva – a valorização dos suportes
Frederico Moura e Sá
Comunicação apresentada no Encontro Ad Urbem 2012
Resumo
A presente comunicação pretende apresentar um projeto de investigação que procura estudar e aprofundar a ação das infraestruturas enquanto elementos geradores e organizadores da ocupação do território. O objetivo do projeto de investigação passa por contribuir para a construção de instrumento metodológico capaz de responder aos desafios dos novos processos de urbanização, tendo como base a relação e a adequação da infraestrutura relativamente à edificabilidade existente ou programada.
Esta abordagem metodológica, sugerida pelo intenso “espalhamento” das infraestruturas parece oportuna, sobretudo no atual quadro de crise económica e de escassez de recursos à escala municipal. Além do mais, o custo tendencialmente crescente da energia e a limitação da ação dos proprietários, nomeadamente pela dificuldade no acesso ao crédito, parece centrar o desafio da qualificação da urbanização extensiva sobretudo ao nível das estratégias de provisão e gestão da infraestruturação.
Trata-se de recuperar a Infraestrutura enquanto sistema de referência fundamental (nunca único ou exclusivo) para o exercício de ordenamento do território. Esta perspetiva, que informou e orientou a ação dos diversos instrumentos de ordenamento durante muito tempo, foi progressiva e genericamente abandonada (contribuindo para a fragilidade dos recentes processos de ocupação), apesar do período ímpar de densificação e complexificação das infraestruturas e do alargado consenso em torno do seu potencial estruturante.
Para o efeito, assume-se como necessário, ultrapassar a lógica sectorial que marca o projeto e a provisão de infraestruturas, e propor a adoção de níveis integrados de infraestruturação, que devem variar de acordo com a relação com a carga urbana instalada ou expectável.
Ver mais:
- http://ordenaracidade.pt/site-jcarvalho/assets/files/1439/comunicacao_adurbem_2012_frederico_moura_sa.pdf
- http://www.adurbem.pt/images/stories/ficheiros/encontro_2012/programa_a4_final.pdf
Comunicação apresentada no Encontro Ad Urbem 2012
Resumo
A presente comunicação pretende apresentar um projeto de investigação que procura estudar e aprofundar a ação das infraestruturas enquanto elementos geradores e organizadores da ocupação do território. O objetivo do projeto de investigação passa por contribuir para a construção de instrumento metodológico capaz de responder aos desafios dos novos processos de urbanização, tendo como base a relação e a adequação da infraestrutura relativamente à edificabilidade existente ou programada.
Esta abordagem metodológica, sugerida pelo intenso “espalhamento” das infraestruturas parece oportuna, sobretudo no atual quadro de crise económica e de escassez de recursos à escala municipal. Além do mais, o custo tendencialmente crescente da energia e a limitação da ação dos proprietários, nomeadamente pela dificuldade no acesso ao crédito, parece centrar o desafio da qualificação da urbanização extensiva sobretudo ao nível das estratégias de provisão e gestão da infraestruturação.
Trata-se de recuperar a Infraestrutura enquanto sistema de referência fundamental (nunca único ou exclusivo) para o exercício de ordenamento do território. Esta perspetiva, que informou e orientou a ação dos diversos instrumentos de ordenamento durante muito tempo, foi progressiva e genericamente abandonada (contribuindo para a fragilidade dos recentes processos de ocupação), apesar do período ímpar de densificação e complexificação das infraestruturas e do alargado consenso em torno do seu potencial estruturante.
Para o efeito, assume-se como necessário, ultrapassar a lógica sectorial que marca o projeto e a provisão de infraestruturas, e propor a adoção de níveis integrados de infraestruturação, que devem variar de acordo com a relação com a carga urbana instalada ou expectável.
Ver mais:
- http://ordenaracidade.pt/site-jcarvalho/assets/files/1439/comunicacao_adurbem_2012_frederico_moura_sa.pdf
- http://www.adurbem.pt/images/stories/ficheiros/encontro_2012/programa_a4_final.pdf
12 de março de 2015
CONFERENCE ON ADVANCED SPATIAL MODELING AND ANALYSIS
Quando:
12th March 2015
Onde:
MOPT | CEG-IGOT | ULisboa (Amph. 4)
Advances in computing and more and better data, led to a new wave of spatial models during the second half of XX century, and set them crucial to decision making and urban and land use planning. In fact, one of the main issues of our forebears was the lack of spatial data. Today, “big data” translate the tide of information that overwhelms us. GIS and spatial modeling are tools that allow us to get knowledge to deal with this issue. Although conservatism still prevails in urban and land use planning we are reaching a turning point where digital data collection and analysis is pivotal to spatial planning related fields.
This conference aims at:
- Stimulating the discussion on theoretical and applied research in spatial modeling as well as quantitative and qualitative analysis of spatial and temporal data for spatial planning
- Discussing new (revisited) data and methods, their complexity and their potential for urban and land use planning
- Bridging the gap between practical problems solving and curiosity driven science.
Ver mais:
http://agrimet.ul.pt
12th March 2015
Onde:
MOPT | CEG-IGOT | ULisboa (Amph. 4)
Advances in computing and more and better data, led to a new wave of spatial models during the second half of XX century, and set them crucial to decision making and urban and land use planning. In fact, one of the main issues of our forebears was the lack of spatial data. Today, “big data” translate the tide of information that overwhelms us. GIS and spatial modeling are tools that allow us to get knowledge to deal with this issue. Although conservatism still prevails in urban and land use planning we are reaching a turning point where digital data collection and analysis is pivotal to spatial planning related fields.
This conference aims at:
- Stimulating the discussion on theoretical and applied research in spatial modeling as well as quantitative and qualitative analysis of spatial and temporal data for spatial planning
- Discussing new (revisited) data and methods, their complexity and their potential for urban and land use planning
- Bridging the gap between practical problems solving and curiosity driven science.
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http://agrimet.ul.pt
Rua da Estrada de Luanda
Rua da Estrada
12 Março 2015
Por Álvaro Domingues autor de A Rua da Estrada
NÃO é só Luanda que está caótica. Caótico está o próprio conceito de cidade na versão habitual de andar por casa pensando que as cidades são os centros históricos da velha Europa, uns prédios apinhados, e umas auto-estradas, centros comerciais…, além extensos subúrbios, e pronto.
Na África havia aquela ideia de que a cidade era a cidade colonial com suas avenidas e jardins limpinhos, casas lindas e prédios tropicalmente modernos. O resto era o caniço, o musseque, os indígenas e os seus outros mundos. A ordem e a desordem urbana faziam-se com este dualismo entre supostos civilizados e indígenas, colonos, colonialistas e colonizados. De repente, passada a descolonização, o clarão da independência e os anos duros da guerra civil, Luanda apresenta-se como um enorme território rapidamente urbanizado, feito de retalhos ligados de modo frágil e congestionado onde desaguaram milhões de fugitivos de uma terra a ferro e fogo.
A Luanda pós-colonial é também a Luanda do capitalismo global, fragmentada em musseques, condomínios de luxo, cidades novas, prédios velhos, torres de escritórios, poder, ostentação, lixo e muita miséria. Ao sentido do todo sobrepõem-se as novas tribos[1], constelações de grupos e interesses que prevalecem sobre as grandes instituições e sistemas da modernização social e da organização do Estado; aí convivem o autoritarismo, a anomia e a pulverização social, muita esperança e vontade de futuro, também.
Um imbondeiro com um reclame em chinês na Rua da Estrada é apenas um afloramento das múltiplas africanidades que há em África; sinal de pequenos negócios que são grãos de poeira ao lado de outros que há daqui e d’além Kwanza.
Ver mais:
http://www.correiodoporto.pt/rua-da-estrada/rua-da-estrada-de-luanda
12 Março 2015
Por Álvaro Domingues autor de A Rua da Estrada
NÃO é só Luanda que está caótica. Caótico está o próprio conceito de cidade na versão habitual de andar por casa pensando que as cidades são os centros históricos da velha Europa, uns prédios apinhados, e umas auto-estradas, centros comerciais…, além extensos subúrbios, e pronto.
Na África havia aquela ideia de que a cidade era a cidade colonial com suas avenidas e jardins limpinhos, casas lindas e prédios tropicalmente modernos. O resto era o caniço, o musseque, os indígenas e os seus outros mundos. A ordem e a desordem urbana faziam-se com este dualismo entre supostos civilizados e indígenas, colonos, colonialistas e colonizados. De repente, passada a descolonização, o clarão da independência e os anos duros da guerra civil, Luanda apresenta-se como um enorme território rapidamente urbanizado, feito de retalhos ligados de modo frágil e congestionado onde desaguaram milhões de fugitivos de uma terra a ferro e fogo.
A Luanda pós-colonial é também a Luanda do capitalismo global, fragmentada em musseques, condomínios de luxo, cidades novas, prédios velhos, torres de escritórios, poder, ostentação, lixo e muita miséria. Ao sentido do todo sobrepõem-se as novas tribos[1], constelações de grupos e interesses que prevalecem sobre as grandes instituições e sistemas da modernização social e da organização do Estado; aí convivem o autoritarismo, a anomia e a pulverização social, muita esperança e vontade de futuro, também.
Um imbondeiro com um reclame em chinês na Rua da Estrada é apenas um afloramento das múltiplas africanidades que há em África; sinal de pequenos negócios que são grãos de poeira ao lado de outros que há daqui e d’além Kwanza.
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http://www.correiodoporto.pt/rua-da-estrada/rua-da-estrada-de-luanda
'Que ideia(s) de cidade?'
Ciclo 'Territórios (in)comuns: tertúlias sobre território, cidadania e (in)disciplinaridade'
"O território constitui não só campo de trabalho e de reflexão da Arquitectura e do Urbanismo como também espaço de contacto transdisciplinar e componente importante do exercício da cidadania. O seu debate alargado será, portanto, plataforma de cruzamento de ideias e de reflexão sobre desafios transversais.
Este ciclo de conversas reúne, em cada sessão, um conjunto de três convidados e um 'provocador' em diálogo com o público."
Sessão 'Que ideia(s) de cidade?'
Quando:
12 de Março (Quinta-feira), 18:30
Onde:
Porto - FAUP - Piso superior do bar
O Grupo de investigação Morfologias e Dinâmicas do Território do CEAU-FAUP, a AEFAUP e o Perfil C do Programa de Doutoramento em Arquitectura organizam a primeira sessão do ciclo 'Tertúlias territoriais: conversas sobre território, cidadania e (in)disciplinaridade', que terá como tema 'Que ideia(s) de cidade?', onde se discutirão as diferentes visões e polémicas em torno das noções de 'cidade', 'urbano' e 'urbanidade'.
Esta sessão contará com a presença de Madalena Pinto da Silva, Rui Mealha e José Madureira Pinto, moderados por Teresa Cálix.
Ver mais:
http://sigarra.up.pt/faup/pt/noticias_geral.ver_noticia?P_NR=13756
"O território constitui não só campo de trabalho e de reflexão da Arquitectura e do Urbanismo como também espaço de contacto transdisciplinar e componente importante do exercício da cidadania. O seu debate alargado será, portanto, plataforma de cruzamento de ideias e de reflexão sobre desafios transversais.
Este ciclo de conversas reúne, em cada sessão, um conjunto de três convidados e um 'provocador' em diálogo com o público."
Sessão 'Que ideia(s) de cidade?'
Quando:
12 de Março (Quinta-feira), 18:30
Onde:
Porto - FAUP - Piso superior do bar
O Grupo de investigação Morfologias e Dinâmicas do Território do CEAU-FAUP, a AEFAUP e o Perfil C do Programa de Doutoramento em Arquitectura organizam a primeira sessão do ciclo 'Tertúlias territoriais: conversas sobre território, cidadania e (in)disciplinaridade', que terá como tema 'Que ideia(s) de cidade?', onde se discutirão as diferentes visões e polémicas em torno das noções de 'cidade', 'urbano' e 'urbanidade'.
Esta sessão contará com a presença de Madalena Pinto da Silva, Rui Mealha e José Madureira Pinto, moderados por Teresa Cálix.
Ver mais:
http://sigarra.up.pt/faup/pt/noticias_geral.ver_noticia?P_NR=13756
11 de março de 2015
I JORNADAS sobre ARQUITECTURA TRADICIONAL: ESTRATEGIAS DE SALVAGUARDA
Quando:
11, 12 y 13 de marzo de 2015
Onde:
Instituto del Patrimonio Cultural de España
PRESENTACIÓN:
Estas Jornadas se plantean como medio para dar a conocer el Plan de Arquitectura Tradicional así como de las estrategias de salvaguarda que algunos colectivos vienen desarrollando en los últimos años en la arquitectura tradicional.
El Plan de Arquitectura Tradicional, aprobado por la Comisión de Patrimonio Histórico el pasado 26 de marzo de 2014 en Plasencia, es un instrumento de gestión compartido por las diversas administraciones y otras entidades públicas o privadas.
Su objetivo es el desarrollo de criterios y métodos, así como una programación coordinada de actividades en función de las necesidades de este tipo de patrimonio, con la finalidad de salvaguardarlo dado su vulnerabilidad.
Estas Jornadas se centrarán por tanto en los problemas de gestión, salvaguarda y sensibilización que sufre este patrimonio, teniendo cabida otros ámbitos relacionados con el mismo, como la transmisión de los oficios y técnicas tradicionales y la protección de la arquitectura tradicional en relación con el territorio.
...
Ler mais:
http://ipce.mcu.es/pdfs/JornadasArquitecturaTradicional.pdf
In:
http://elblogdefarina.blogspot.com.es
11, 12 y 13 de marzo de 2015
Onde:
Instituto del Patrimonio Cultural de España
PRESENTACIÓN:
Estas Jornadas se plantean como medio para dar a conocer el Plan de Arquitectura Tradicional así como de las estrategias de salvaguarda que algunos colectivos vienen desarrollando en los últimos años en la arquitectura tradicional.
El Plan de Arquitectura Tradicional, aprobado por la Comisión de Patrimonio Histórico el pasado 26 de marzo de 2014 en Plasencia, es un instrumento de gestión compartido por las diversas administraciones y otras entidades públicas o privadas.
Su objetivo es el desarrollo de criterios y métodos, así como una programación coordinada de actividades en función de las necesidades de este tipo de patrimonio, con la finalidad de salvaguardarlo dado su vulnerabilidad.
Estas Jornadas se centrarán por tanto en los problemas de gestión, salvaguarda y sensibilización que sufre este patrimonio, teniendo cabida otros ámbitos relacionados con el mismo, como la transmisión de los oficios y técnicas tradicionales y la protección de la arquitectura tradicional en relación con el territorio.
...
Ler mais:
http://ipce.mcu.es/pdfs/JornadasArquitecturaTradicional.pdf
In:
http://elblogdefarina.blogspot.com.es
AULA ABERTA - Sociologia Urbana
Quando:
11 de Março de 2015 | 18:00 - 20:00
Onde:
IST | Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Georecursos | Anfiteatro VA 5
Organiza:
IST-MUOT | Mestrado em Urbanismo e Ordenamento do Território
Social Network Analysis
“Quebram-se os laços que, ao mesmo tempo que ligavam tudo, separavam tudo, isolando cada elemento. Tudo se funde e confunde”. Fernando Pessoa
- Métodos digitais nas redes sociais: Manifestações de Junho de 2013 no Brasil
Janna Joceli
- Análise de redes sociais em modelos de governação integrada. O caso do projeto «O Nosso Km2»
Rui Nunes da Silva
Ver mais:
http://www.civil.ist.utl.pt/documentos/Anuncios/Aula_Aberta_11-3-2015.pdf
11 de Março de 2015 | 18:00 - 20:00
Onde:
IST | Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Georecursos | Anfiteatro VA 5
Organiza:
IST-MUOT | Mestrado em Urbanismo e Ordenamento do Território
Social Network Analysis
“Quebram-se os laços que, ao mesmo tempo que ligavam tudo, separavam tudo, isolando cada elemento. Tudo se funde e confunde”. Fernando Pessoa
- Métodos digitais nas redes sociais: Manifestações de Junho de 2013 no Brasil
Janna Joceli
- Análise de redes sociais em modelos de governação integrada. O caso do projeto «O Nosso Km2»
Rui Nunes da Silva
Ver mais:
http://www.civil.ist.utl.pt/documentos/Anuncios/Aula_Aberta_11-3-2015.pdf
9 de março de 2015
Urbanização dispersa e mobilidade no contexto metropolitano de Natal: a dinâmica da população e a ampliação do espaço de vida
Ricardo Ojima
Felipe Ferreira Monteiro
Tiago Carlos Lima do Nascimento
URBE - Revista Brasileira de Gestão Urbana,
v.7, n.1, 2015.
Resumo
Embora ainda coexistam no espaço urbano o modelo concêntrico e o disperso de urbanização, considerasse aqui que esse fenômeno reflete mais a cristalização e materialidade dos processos anteriores do que a perpetuação da mesma dinâmica urbana que os fizeram existir. A hipótese perseguida é a de que há um novo padrão de urbanização disperso e fragmentado que tem tornado o tecido urbano socialmente mais heterogêneo e que tal característica coloca novos desafios tanto para a esfera social quanto para a escala individual. Assim, apresenta-se o processo de expansão urbano da Região Metropolitana de Natal (RMN), a partir de uma abordagem espacial e demográfica, em direção ao eixo sul de desenvolvimento urbano. Nesse sentido, observar as transformações ocorridas ao longo da década de 2000 nos permite compreender a dimensão do fenômeno e do processo de dispersão urbana na região e ainda analisar o seu impacto. Os resultados permitem confirmar a ampliação dos espaços de vida associados a uma tendência para a dispersão urbana no sentido sul da RMN, indicando que tais processos também estão por ocorrer em regiões metropolitanas nordestinas.
Considerações finais
A expansão urbana acelerada nesse novo contexto contemporâneo constitui-se, portanto, em uma nova forma de viver a cidade. Uma cidade líquida onde há um descompasso entre o espaço de vida urbano e o espaço de vida social. A política urbana deveria, portanto, seguir alguns princípios básicos, buscando recuperar a função social da cidade de modo a integrar essas dimensões e favorecer uma visão integrada e sistêmica da cidade para o indivíduo.
Mas a participação da população nos mecanismos de gestão local, ao mesmo tempo em que se torna um contexto privilegiado de transformação, torna- se uma demanda pouco exercida pela comunidade, pois a vida cotidiana na cidade dispersa passa a ser fragmentada devido à fluidez dos nexos da mobilidade espacial. Ou seja, a fragmentação espacial ao mesmo tempo em que expande os espaços de vida individual (Marandola, 2006; Marandola & Mello, 2005), também cria um efeito de desfiliação social no local de residência e de trabalho.
Essa condição propicia um avanço da sociedade moderna para um processo de liquefação, onde “os fluidos se movem facilmente” (Bauman, 2001, p. 8). Na maioria dos casos, a ausência de políticas sociais e a separação dos grupos sociais no espaço (processos que caracterizam a segregação) retroalimentam as desigualdades sociais características do modelo de acumulação produtivo. Mas as pessoas se moldam, se ajustam às condições existentes e exercem a sua mobilidade no espaço urbano a fim de garantir sua reprodução social e até mesmo a mobilidade social. Assim, o estilo de vida que é engendrado pelo urbano torna-se um aspecto que serve para agravar ou não a vulnerabilidade social nos novos contextos da urbanização. Baseado nessa análise, podemos dizer que os elementos para a dispersão urbana já se encontram evidentes no contexto das regiões metropolitanas nordestinas. Essas regiões, tradicionalmente mais compactas, passam por mudanças importantes nos últimos anos que a colocam nessa nova trajetória.
Assim, detalhar os fatores demográficos contribui para entender a urbanização recente, uma vez que permite analisar o processo para além da materialidade intrínseca da cidade formal, cidade edificada. Afinal, é a partir da mudança na forma das pessoas viverem e se deslocarem pela cidade que o urbano formal vai se redesenhar nos próximos anos.
Se o planejamento metropolitano não levar em conta que novas dinâmicas de espaços de vida ampliados associados à urbanização dispersa que estão surgindo no contexto regional, o risco de que novas vulnerabilidades sociais passem despercebidas ao poder público aumenta consideravelmente. Nesse caso, o desafio de gestão se torna uma questão praticamente insolúvel, pois a ausência de uma instância legítima de poder supramunicipal que regule a lógica da ampliação dos espaços de vida faz com que a metrópole apresente efetivamente uma dinâmica populacional regional, favorecendo uma maior dispersão.
Ler artigo completo:
http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/urbe?dd1=14756&dd99=view&dd98=pb
Felipe Ferreira Monteiro
Tiago Carlos Lima do Nascimento
URBE - Revista Brasileira de Gestão Urbana,
v.7, n.1, 2015.
Resumo
Embora ainda coexistam no espaço urbano o modelo concêntrico e o disperso de urbanização, considerasse aqui que esse fenômeno reflete mais a cristalização e materialidade dos processos anteriores do que a perpetuação da mesma dinâmica urbana que os fizeram existir. A hipótese perseguida é a de que há um novo padrão de urbanização disperso e fragmentado que tem tornado o tecido urbano socialmente mais heterogêneo e que tal característica coloca novos desafios tanto para a esfera social quanto para a escala individual. Assim, apresenta-se o processo de expansão urbano da Região Metropolitana de Natal (RMN), a partir de uma abordagem espacial e demográfica, em direção ao eixo sul de desenvolvimento urbano. Nesse sentido, observar as transformações ocorridas ao longo da década de 2000 nos permite compreender a dimensão do fenômeno e do processo de dispersão urbana na região e ainda analisar o seu impacto. Os resultados permitem confirmar a ampliação dos espaços de vida associados a uma tendência para a dispersão urbana no sentido sul da RMN, indicando que tais processos também estão por ocorrer em regiões metropolitanas nordestinas.
Considerações finais
A expansão urbana acelerada nesse novo contexto contemporâneo constitui-se, portanto, em uma nova forma de viver a cidade. Uma cidade líquida onde há um descompasso entre o espaço de vida urbano e o espaço de vida social. A política urbana deveria, portanto, seguir alguns princípios básicos, buscando recuperar a função social da cidade de modo a integrar essas dimensões e favorecer uma visão integrada e sistêmica da cidade para o indivíduo.
Mas a participação da população nos mecanismos de gestão local, ao mesmo tempo em que se torna um contexto privilegiado de transformação, torna- se uma demanda pouco exercida pela comunidade, pois a vida cotidiana na cidade dispersa passa a ser fragmentada devido à fluidez dos nexos da mobilidade espacial. Ou seja, a fragmentação espacial ao mesmo tempo em que expande os espaços de vida individual (Marandola, 2006; Marandola & Mello, 2005), também cria um efeito de desfiliação social no local de residência e de trabalho.
Essa condição propicia um avanço da sociedade moderna para um processo de liquefação, onde “os fluidos se movem facilmente” (Bauman, 2001, p. 8). Na maioria dos casos, a ausência de políticas sociais e a separação dos grupos sociais no espaço (processos que caracterizam a segregação) retroalimentam as desigualdades sociais características do modelo de acumulação produtivo. Mas as pessoas se moldam, se ajustam às condições existentes e exercem a sua mobilidade no espaço urbano a fim de garantir sua reprodução social e até mesmo a mobilidade social. Assim, o estilo de vida que é engendrado pelo urbano torna-se um aspecto que serve para agravar ou não a vulnerabilidade social nos novos contextos da urbanização. Baseado nessa análise, podemos dizer que os elementos para a dispersão urbana já se encontram evidentes no contexto das regiões metropolitanas nordestinas. Essas regiões, tradicionalmente mais compactas, passam por mudanças importantes nos últimos anos que a colocam nessa nova trajetória.
Assim, detalhar os fatores demográficos contribui para entender a urbanização recente, uma vez que permite analisar o processo para além da materialidade intrínseca da cidade formal, cidade edificada. Afinal, é a partir da mudança na forma das pessoas viverem e se deslocarem pela cidade que o urbano formal vai se redesenhar nos próximos anos.
Se o planejamento metropolitano não levar em conta que novas dinâmicas de espaços de vida ampliados associados à urbanização dispersa que estão surgindo no contexto regional, o risco de que novas vulnerabilidades sociais passem despercebidas ao poder público aumenta consideravelmente. Nesse caso, o desafio de gestão se torna uma questão praticamente insolúvel, pois a ausência de uma instância legítima de poder supramunicipal que regule a lógica da ampliação dos espaços de vida faz com que a metrópole apresente efetivamente uma dinâmica populacional regional, favorecendo uma maior dispersão.
Ler artigo completo:
http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/urbe?dd1=14756&dd99=view&dd98=pb
8 de março de 2015
Rua da Estrada do Paraíso
Rua da Estrada
8 Março 2015
Por Álvaro Domingues autor de A Rua da Estrada
PARA os que pensam que a Rua da Estrada é um inferno, lhes diria que é o seu contrário e que não é difícil provar tal facto de tão visível e argumentada que está a existência do paraíso, decorado interior e exteriormente e equipado com mobiliário de jardim como lhe compete. As portas do paraíso teriam que dar para a Rua da Estrada que é coisa que vai a todo o lado e não tem portagens como as vias mais rápidas.
Depois de terem provado do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão e Eva foram expulsos, como se sabe. Ei-los, no entanto, sentados à porta, já completamente calçados, vestidos e penteados de caracolitos, razoavelmente refeitos dos seus desentendimentos com o Todopoderoso. Em todo o caso, o querubim disfarçado de anjinho papudo, deve ter a espada de fogo guardada debaixo da túnica, não se lembrem eles de voltar a entrar. Da fartura do éden e da paz que reinava entre as bichezas que o habitavam, vislumbra-se daqui a fertilidade de uma galinha no choco e uma águia em sã e branca convivência. Confere.
Como é Paraíso, a Rua da Estrada organizou-se como nunca: ele é passeios, rampas, baias de estacionamento, passadeiras, iluminação, bandeiras, petúnias em vasos e tiras relvadas, separação de faixas de entrada e saída de veículos, caixotes verdes para o lixo e o que mais se poderia ver ao longe se não fosse a curva.
Ver mais:
http://www.correiodoporto.pt/rua-da-estrada/rua-da-estrada-do-paraiso
8 Março 2015
Por Álvaro Domingues autor de A Rua da Estrada
PARA os que pensam que a Rua da Estrada é um inferno, lhes diria que é o seu contrário e que não é difícil provar tal facto de tão visível e argumentada que está a existência do paraíso, decorado interior e exteriormente e equipado com mobiliário de jardim como lhe compete. As portas do paraíso teriam que dar para a Rua da Estrada que é coisa que vai a todo o lado e não tem portagens como as vias mais rápidas.
Depois de terem provado do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão e Eva foram expulsos, como se sabe. Ei-los, no entanto, sentados à porta, já completamente calçados, vestidos e penteados de caracolitos, razoavelmente refeitos dos seus desentendimentos com o Todopoderoso. Em todo o caso, o querubim disfarçado de anjinho papudo, deve ter a espada de fogo guardada debaixo da túnica, não se lembrem eles de voltar a entrar. Da fartura do éden e da paz que reinava entre as bichezas que o habitavam, vislumbra-se daqui a fertilidade de uma galinha no choco e uma águia em sã e branca convivência. Confere.
Como é Paraíso, a Rua da Estrada organizou-se como nunca: ele é passeios, rampas, baias de estacionamento, passadeiras, iluminação, bandeiras, petúnias em vasos e tiras relvadas, separação de faixas de entrada e saída de veículos, caixotes verdes para o lixo e o que mais se poderia ver ao longe se não fosse a curva.
Ver mais:
http://www.correiodoporto.pt/rua-da-estrada/rua-da-estrada-do-paraiso
7 de março de 2015
Ciudades menguantes
miércoles, 4 de febrero de 2015
También podía haber titulado el artículo “Shrinking Cities”, o “Decrecimiento urbano”, o incluso más humorísticamente “Cariño, he encogido la ciudad”. Y es que ocurre lo mismo que con la palabra “sprawl”, la traducción del término “shrinking” cuando se refiere a ciudades no es sencilla, ya que se trata más bien de un conjunto de procesos con múltiples aristas que de un concepto claro y bien delimitado. Hace algunos años, cuando estábamos en plena orgía de la construcción inmobiliaria, si alguien hubiera hablado de la necesidad de redactar planes de “decrecimiento urbano” le hubieran tomado por loco. Sin embargo, en algunos sitios ya existen experiencias al respecto.
...
Shrinking Cities
Autora: Marcela Riva
¿Qué hacer: demoler, abandonar, renaturalizar? urbansplatter
Según los estudios realizados por U.N. Settlements Program para UN-HABITAT, las zonas urbanas siguen aumentando, pero con patrones de urbanización diferentes. Las grandes masas de nuevos urbanitas no llegan, como en el siglo pasado, a Europa y los Estados Unidos de América. Se están configurando una nueva clase de ciudades y las personas están migrando hacia esos nuevos “hubs” ubicados en los países periféricos o en desarrollo. De las treinta ciudades que se prevén con mayor crecimiento entre 1990 y 2030, 20 se localizan en China, 8 en África y 2 en Oriente Próximo (Sanaá y Kabul). Estos nuevos flujos migratorios, sumados a los cambios en la producción, el decrecimiento demográfico y las situaciones de conflicto político o bélico, forjan dinámicas que se evidencian en un achicamiento de las áreas urbanas, con infraestructuras infrautilizadas y zonas residenciales vacías o abandonadas. Son las “Shrinking Cities”.
...
De lo expuesto en el desarrollo de este trabajo se hace evidente que no hay un único acercamiento al fenómeno de las “Shrinking Cities”, sino un conjunto de interpretaciones que se caracterizan por:
Autora: Marcela Riva
Hasta aquí el trabajo de Marcela. Probablemente a algunos les parecerá sorprendente que se dedique tanto esfuerzo, tiempo y dinero (personal e institucionalmente) al estudio del decrecimiento urbano, cuando resulta que la población mundial sigue creciendo de forma imparable, la concentración en las zonas urbanas no hace más que aumentar y el número de hectáreas urbanizadas por habitante es cada vez mayor. Sin embargo, tenemos ya bastante experiencia acumulada, tanto en planeamiento como en diseño urbano, de cómo “construir ciudad”, pero muy poca de cómo “desmontarla”. Y, al fin y al cabo, la metodología de análisis del ciclo de vida de un producto se está revelando como fundamental a la hora de hacer más sostenible esta sociedad. Y si aplicamos este análisis a multitud de productos (desde envases hasta edificios) ¿por qué no hacerlo con las áreas urbanizadas, con las ciudades? A algunos les sonará casi como una utopía, pero deberíamos intentar incluir en los planes de nuestras ciudades y en los proyectos de urbanización, la forma de deshacer lo que se propone construir y sus costes ecológicos, ambientales y sociales. El problema es que no sabemos cómo. De ahí el interés de este tipo de trabajos que, cuando adquieran un peso suficiente y se contrasten, serán la base de otra forma de urbanizar más respetuosa con el planeta.
Ler artigo completo:
http://elblogdefarina.blogspot.com.es/2015/02/ciudades-menguantes.html
También podía haber titulado el artículo “Shrinking Cities”, o “Decrecimiento urbano”, o incluso más humorísticamente “Cariño, he encogido la ciudad”. Y es que ocurre lo mismo que con la palabra “sprawl”, la traducción del término “shrinking” cuando se refiere a ciudades no es sencilla, ya que se trata más bien de un conjunto de procesos con múltiples aristas que de un concepto claro y bien delimitado. Hace algunos años, cuando estábamos en plena orgía de la construcción inmobiliaria, si alguien hubiera hablado de la necesidad de redactar planes de “decrecimiento urbano” le hubieran tomado por loco. Sin embargo, en algunos sitios ya existen experiencias al respecto.
...
Shrinking Cities
Autora: Marcela Riva
¿Qué hacer: demoler, abandonar, renaturalizar? urbansplatter
Según los estudios realizados por U.N. Settlements Program para UN-HABITAT, las zonas urbanas siguen aumentando, pero con patrones de urbanización diferentes. Las grandes masas de nuevos urbanitas no llegan, como en el siglo pasado, a Europa y los Estados Unidos de América. Se están configurando una nueva clase de ciudades y las personas están migrando hacia esos nuevos “hubs” ubicados en los países periféricos o en desarrollo. De las treinta ciudades que se prevén con mayor crecimiento entre 1990 y 2030, 20 se localizan en China, 8 en África y 2 en Oriente Próximo (Sanaá y Kabul). Estos nuevos flujos migratorios, sumados a los cambios en la producción, el decrecimiento demográfico y las situaciones de conflicto político o bélico, forjan dinámicas que se evidencian en un achicamiento de las áreas urbanas, con infraestructuras infrautilizadas y zonas residenciales vacías o abandonadas. Son las “Shrinking Cities”.
...
De lo expuesto en el desarrollo de este trabajo se hace evidente que no hay un único acercamiento al fenómeno de las “Shrinking Cities”, sino un conjunto de interpretaciones que se caracterizan por:
- Su homogeneidad.
- Manifestarse mediante patrones desiguales.
- Presentar características locales.
- Ser multidimensional.
- Ser muy sensible a las decisiones e intervenciones políticas.
Autora: Marcela Riva
Hasta aquí el trabajo de Marcela. Probablemente a algunos les parecerá sorprendente que se dedique tanto esfuerzo, tiempo y dinero (personal e institucionalmente) al estudio del decrecimiento urbano, cuando resulta que la población mundial sigue creciendo de forma imparable, la concentración en las zonas urbanas no hace más que aumentar y el número de hectáreas urbanizadas por habitante es cada vez mayor. Sin embargo, tenemos ya bastante experiencia acumulada, tanto en planeamiento como en diseño urbano, de cómo “construir ciudad”, pero muy poca de cómo “desmontarla”. Y, al fin y al cabo, la metodología de análisis del ciclo de vida de un producto se está revelando como fundamental a la hora de hacer más sostenible esta sociedad. Y si aplicamos este análisis a multitud de productos (desde envases hasta edificios) ¿por qué no hacerlo con las áreas urbanizadas, con las ciudades? A algunos les sonará casi como una utopía, pero deberíamos intentar incluir en los planes de nuestras ciudades y en los proyectos de urbanización, la forma de deshacer lo que se propone construir y sus costes ecológicos, ambientales y sociales. El problema es que no sabemos cómo. De ahí el interés de este tipo de trabajos que, cuando adquieran un peso suficiente y se contrasten, serán la base de otra forma de urbanizar más respetuosa con el planeta.
Ler artigo completo:
http://elblogdefarina.blogspot.com.es/2015/02/ciudades-menguantes.html
6 de março de 2015
Do Siza para Nadir: a arquitectura é uma arte
Do outro mundo
20 Fevereiro 2015
Por Álvaro Domingues, FAUP, 18 de Fevereiro de 2015
QUANDO nos lameiros do Tâmega o gado ruminava nos prados, não se imaginaria que aí se pudesse erguer esta poesia branca, uma rigorosa geometria em betão pousada sobre uma sequência de finas paredes-lâmina que a levantam do chão e a defendem das águas se a enchente do rio galgar as margens. À volta, os muros toscos e as ruínas de casas de gados e gente ecoam o mundo que houve e que aí fica como memória de tempos e de outros trabalhos e dias; as nogueiras, as macieiras ou as figueiras completam essa atmosfera-paisagem a que um certo artista dizia estar preso por hereditariedade transmontana.
O Nadir Afonso na sua tese de final de curso dizia que a arquitectura não é uma arte. Pode ser que a maior parte não seja! Se Siza Vieira apenas soubesse ou quisesse proteger a pintura de Nadir, bastava que cuidasse que não lhe chovesse em cima e que o sol não lhe desbotasse as tintas. Mas não…, pois não só espalhou formas elementares de círculos, triângulos e quadrados no labirinto das lâminas – um jogo de leis nos espaços que estão na natureza e no espíritos dos homens, dizia assim Nadir da emoção artística -, como lhe dedicou uma obra de arte que é um espectáculo de plenitude, de exactidão, de absoluto.Não tarda nada e a harmonia matemática do Nadir virá aqui habitar com todas as suas cores e espaços ilimitados…
Ver mais:
http://www.correiodoporto.pt/dooutromundo/do-siza-para-o-nadir-a-arquitectura-e-uma-arte
20 Fevereiro 2015
Por Álvaro Domingues, FAUP, 18 de Fevereiro de 2015
QUANDO nos lameiros do Tâmega o gado ruminava nos prados, não se imaginaria que aí se pudesse erguer esta poesia branca, uma rigorosa geometria em betão pousada sobre uma sequência de finas paredes-lâmina que a levantam do chão e a defendem das águas se a enchente do rio galgar as margens. À volta, os muros toscos e as ruínas de casas de gados e gente ecoam o mundo que houve e que aí fica como memória de tempos e de outros trabalhos e dias; as nogueiras, as macieiras ou as figueiras completam essa atmosfera-paisagem a que um certo artista dizia estar preso por hereditariedade transmontana.
O Nadir Afonso na sua tese de final de curso dizia que a arquitectura não é uma arte. Pode ser que a maior parte não seja! Se Siza Vieira apenas soubesse ou quisesse proteger a pintura de Nadir, bastava que cuidasse que não lhe chovesse em cima e que o sol não lhe desbotasse as tintas. Mas não…, pois não só espalhou formas elementares de círculos, triângulos e quadrados no labirinto das lâminas – um jogo de leis nos espaços que estão na natureza e no espíritos dos homens, dizia assim Nadir da emoção artística -, como lhe dedicou uma obra de arte que é um espectáculo de plenitude, de exactidão, de absoluto.Não tarda nada e a harmonia matemática do Nadir virá aqui habitar com todas as suas cores e espaços ilimitados…
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http://www.correiodoporto.pt/dooutromundo/do-siza-para-o-nadir-a-arquitectura-e-uma-arte
5 de março de 2015
URBAN GEOGRAPHY: A CRITICAL INTRODUCTION
Andrew E. G. Jonas, Eugene McCann, Mary Thomas
384 pages
March 2015, ©2015, Wiley-Blackwell
Description
Urban Geography a comprehensive introduction to a variety of issues relating to contemporary urban geography, including patterns and processes of urbanization, urban development, urban planning, and life experiences in modern cities.
- Reveals both the diversity of ordinary urban geographies and the networks, flows and relations which increasingly connect cities and urban spaces at the global scale
- Uses the city as a lens for proposing and developing critical concepts which show how wider social processes, relations, and power structures are changing
- Considers the experiences, lives, practices, struggles, and words of ordinary urban residents and marginalized social groups rather than exclusively those of urban elites
- Shows readers how to develop critical perspectives on dominant neoliberal representations of the city and explore the great diversity of urban worlds
Reviews
An excellent textbook for urban geography courses: accessible, comprehensive and stimulating. For the student who wants to know how and why cities continue to matter, Andrew Jonas, Eugene McCann and Mary Thomas have produced a pedagogic tour-de-force.
Kevin Ward, University of Manchester
An excellent and comprehensive introduction to cities’ uneven geographies and the diverse processes and experiences that co-produce them. Each of its empirically rich and theoretically rigorous chapters will engage, excite and extend students, while giving them a solid grounding.
Pauline McGuirk, Director, Centre for Urban and Regional Studies, University of Newcastle, Australia
Ver mais:
- http://eu.wiley.com/WileyCDA/WileyTitle/productCd-1405189800.html
- http://societyandspace.com/2015/02/20/jonas-mccann-and-thomas-urban-geography-a-critical-introduction/
384 pages
March 2015, ©2015, Wiley-Blackwell
Description
Urban Geography a comprehensive introduction to a variety of issues relating to contemporary urban geography, including patterns and processes of urbanization, urban development, urban planning, and life experiences in modern cities.
- Reveals both the diversity of ordinary urban geographies and the networks, flows and relations which increasingly connect cities and urban spaces at the global scale
- Uses the city as a lens for proposing and developing critical concepts which show how wider social processes, relations, and power structures are changing
- Considers the experiences, lives, practices, struggles, and words of ordinary urban residents and marginalized social groups rather than exclusively those of urban elites
- Shows readers how to develop critical perspectives on dominant neoliberal representations of the city and explore the great diversity of urban worlds
Reviews
An excellent textbook for urban geography courses: accessible, comprehensive and stimulating. For the student who wants to know how and why cities continue to matter, Andrew Jonas, Eugene McCann and Mary Thomas have produced a pedagogic tour-de-force.
Kevin Ward, University of Manchester
An excellent and comprehensive introduction to cities’ uneven geographies and the diverse processes and experiences that co-produce them. Each of its empirically rich and theoretically rigorous chapters will engage, excite and extend students, while giving them a solid grounding.
Pauline McGuirk, Director, Centre for Urban and Regional Studies, University of Newcastle, Australia
Ver mais:
- http://eu.wiley.com/WileyCDA/WileyTitle/productCd-1405189800.html
- http://societyandspace.com/2015/02/20/jonas-mccann-and-thomas-urban-geography-a-critical-introduction/
4 de março de 2015
Data visualization: Science on the map
Easy-to-use mapping tools give researchers the power to create beautiful visualizations of geographic data.
Mark Zastrow
04 March 2015
NATURE | TOOLBOX
...
TileMill is just one tool in the emerging field of customized mapping, where a bevy of open-source technologies and start-ups have given rise to an abundance of offerings for researchers and enthusiasts (see ‘Get on the map’). These tools are more approachable for novices than the conventional geographic information systems (GISs) that geographers have long used for analysis of geospatial data sets. They allow non-specialists to easily visualize, manipulate and share their data in formats that are as slickly browsable as Google Maps but with greater power and flexibility.
...
Duncan A Smith, CASA UCL
House prices around London, from Duncan Smith's 'LuminoCity' maps.
Click for interactive version.
Ver mais:
http://www.nature.com/news/data-visualization-science-on-the-map-1.17024?WT.ec_id=NATURE-20150305
Mark Zastrow
04 March 2015
NATURE | TOOLBOX
...
TileMill is just one tool in the emerging field of customized mapping, where a bevy of open-source technologies and start-ups have given rise to an abundance of offerings for researchers and enthusiasts (see ‘Get on the map’). These tools are more approachable for novices than the conventional geographic information systems (GISs) that geographers have long used for analysis of geospatial data sets. They allow non-specialists to easily visualize, manipulate and share their data in formats that are as slickly browsable as Google Maps but with greater power and flexibility.
...
Duncan A Smith, CASA UCL
House prices around London, from Duncan Smith's 'LuminoCity' maps.
Click for interactive version.
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http://www.nature.com/news/data-visualization-science-on-the-map-1.17024?WT.ec_id=NATURE-20150305
Rua da Estrada do Brasil
Do outro mundo, Rua da Estrada
4 Março 2015
Por Álvaro Domingues autor de A Rua da Estrada
A RUA da Estrada do Brasil é hiper-realista. Aquilo que noutro lugar seria apenas uma mínima manifestação de qualquer coisa apenas esboçada, toma aqui um visual transbordante como nos ambientes da realidade aumentada: estacionar na berma pode ser de muitas maneiras; as cores e as letras multiplicam-se numa cacofonia de signos, códigos e suportes fixos e ambulantes; o asfalto vai incerto por limites de vias, valetas e passeios. Nos fios que se penduram nos mesmos postes, Ariadne não saberia encontrar solução para Teseu que até podia não ser comido pelo Minotauro mas morreria electrocutado ou permaneceria eternamente no labirinto sem nunca perceber se o fio era de telefone, de electricidade, fibra óptica ou pesca à linha.
Na vez da limpeza técnica e asséptica do tudo igual, alinhado, certinho, regulado…, vai a aventura da vida de todos os dias, a (re)construção constante de regras de partilha das coisas e dos espaços, tu não me pisas, eu não te dou caneladas, tu não me roubas a bicicleta. Não será o paraíso e, se por distracção ou exotismo parecer que é, logo virão as serpentes assanhadas.
Projectado por Niemeyer, o Palácio da Alvorada ganhou esse nome porque o Juscelino Kubitschek terá dito “que é Brasília, senão a alvorada de um novo dia para o Brasil?”. Eram tempos modernos de utopias de construção do futuro mais que perfeito. Agora, Alvorada é nome de loja de rações para cães e gatos.
Me parece que nem uma coisa nem outra são boas para o brasileiro. Que venha então a primeira luz do dia, que eu estava à toa na vida / o meu amor me chamou / pra ver a banda passar cantando coisas de amor, como canta o Chico.
Ver mais:
http://www.correiodoporto.pt/dooutromundo/rua-da-estrada-do-brasil
4 Março 2015
Por Álvaro Domingues autor de A Rua da Estrada
A RUA da Estrada do Brasil é hiper-realista. Aquilo que noutro lugar seria apenas uma mínima manifestação de qualquer coisa apenas esboçada, toma aqui um visual transbordante como nos ambientes da realidade aumentada: estacionar na berma pode ser de muitas maneiras; as cores e as letras multiplicam-se numa cacofonia de signos, códigos e suportes fixos e ambulantes; o asfalto vai incerto por limites de vias, valetas e passeios. Nos fios que se penduram nos mesmos postes, Ariadne não saberia encontrar solução para Teseu que até podia não ser comido pelo Minotauro mas morreria electrocutado ou permaneceria eternamente no labirinto sem nunca perceber se o fio era de telefone, de electricidade, fibra óptica ou pesca à linha.
Na vez da limpeza técnica e asséptica do tudo igual, alinhado, certinho, regulado…, vai a aventura da vida de todos os dias, a (re)construção constante de regras de partilha das coisas e dos espaços, tu não me pisas, eu não te dou caneladas, tu não me roubas a bicicleta. Não será o paraíso e, se por distracção ou exotismo parecer que é, logo virão as serpentes assanhadas.
Projectado por Niemeyer, o Palácio da Alvorada ganhou esse nome porque o Juscelino Kubitschek terá dito “que é Brasília, senão a alvorada de um novo dia para o Brasil?”. Eram tempos modernos de utopias de construção do futuro mais que perfeito. Agora, Alvorada é nome de loja de rações para cães e gatos.
Me parece que nem uma coisa nem outra são boas para o brasileiro. Que venha então a primeira luz do dia, que eu estava à toa na vida / o meu amor me chamou / pra ver a banda passar cantando coisas de amor, como canta o Chico.
Ver mais:
http://www.correiodoporto.pt/dooutromundo/rua-da-estrada-do-brasil
3 de março de 2015
Disponibilização da COS 2007 no portal iGEO
A Direção-Geral do Território (DGT) tem como missão, em matéria de atividades no domínio da cartografia, promover a cobertura cartográfica nacional através da criação e manutenção de bancos de dados de informação geográfica, assegurando ainda a sua publicação e distribuição.
Sendo detentora de uma importante ferramenta para o conhecimento do território, a DGT vai disponibilizar gratuitamente, no âmbito da iniciativa de dados abertos, a Carta de Uso e Ocupação do Solo 2007 (COS 2007) à administração pública e às instituições de ensino e de investigação, visando fomentar a utilização e divulgação da informação geográfica produzida, bem como estimular o conhecimento, dinamizar o emprego e a partilha de dados.
A COS2007 é uma cartografia temática que pretende caracterizar com grande detalhe a ocupação/uso do solo no território de Portugal Continental. Foi produzida com base na interpretação visual de imagens aéreas ortorrectificadas, de grande resolução espacial (50 cm) e quatro bandas espectrais (azul, verde, vermelho e infravermelho próximo). No processo de produção, bem como no controlo de qualidade, fez-se uso de bases de dados auxiliares provenientes de fontes diversas, incluindo séries multi-temporais intra-anuais de imagens de satélite. A informação cartográfica da COS2007 encontra-se em formato vetorial e possui uma unidade mínima cartográfica de 1ha. A nomenclatura é constituída por um sistema hierárquico de classes de ocupação/uso do solo, com cinco níveis, e possui 193 classes ao nível mais detalhado. Como resultado do controlo de qualidade realizado pode afirmar-se que a COS2007 possui uma exatidão posicional melhor ou igual a 5,5 m e uma exatidão temática global de 85.13% com um erro de 2.00% para um nível de confiança de 95%.
Ver mais:
http://www.dgterritorio.pt/noticias/disponibilizacao_da_cos_2007_no_portal_igeo/
Sendo detentora de uma importante ferramenta para o conhecimento do território, a DGT vai disponibilizar gratuitamente, no âmbito da iniciativa de dados abertos, a Carta de Uso e Ocupação do Solo 2007 (COS 2007) à administração pública e às instituições de ensino e de investigação, visando fomentar a utilização e divulgação da informação geográfica produzida, bem como estimular o conhecimento, dinamizar o emprego e a partilha de dados.
A COS2007 é uma cartografia temática que pretende caracterizar com grande detalhe a ocupação/uso do solo no território de Portugal Continental. Foi produzida com base na interpretação visual de imagens aéreas ortorrectificadas, de grande resolução espacial (50 cm) e quatro bandas espectrais (azul, verde, vermelho e infravermelho próximo). No processo de produção, bem como no controlo de qualidade, fez-se uso de bases de dados auxiliares provenientes de fontes diversas, incluindo séries multi-temporais intra-anuais de imagens de satélite. A informação cartográfica da COS2007 encontra-se em formato vetorial e possui uma unidade mínima cartográfica de 1ha. A nomenclatura é constituída por um sistema hierárquico de classes de ocupação/uso do solo, com cinco níveis, e possui 193 classes ao nível mais detalhado. Como resultado do controlo de qualidade realizado pode afirmar-se que a COS2007 possui uma exatidão posicional melhor ou igual a 5,5 m e uma exatidão temática global de 85.13% com um erro de 2.00% para um nível de confiança de 95%.
Ver mais:
http://www.dgterritorio.pt/noticias/disponibilizacao_da_cos_2007_no_portal_igeo/
2 de março de 2015
Urban Transformations: Centres, Peripheries and Systems
Edited by
Daniel P. O'Donoghue
Definitions of urban entities and urban typologies are changing constantly to reflect the growing physical extent of cities and their hinterlands. These include suburbs, sprawl, edge cities, gated communities, conurbations and networks of places and such transformations cause conflict between central and peripheral areas at a range of spatial scales. This book explores the role of cities, their influence and the transformations they have undertaken in the recent past. Ways in which cities regenerate, how plans change, how they are governed and how they react to the economic realities of the day are all explored. Concepts such as polycentricity are explored to highlight the fact that cities are part of wider regions and the study of urban geography in the future needs to be cognisant of changing relationships within and between cities.
Bringing together studies from around the world at different scales, from small town to megacity, this volume captures a snapshot of some of the changes in city centres, suburbs, and the wider urban region. In doing so, it provides a deeper understanding of the evolving form and function of cities and their associated peripheral regions as well as their impact on modern twenty-first century landscapes.
Contents
- Introduction: Urban Transformations: Centres, Peripheries and Systems
Daniel P. O’Donoghue
- 1. The anatomy of urban sprawl in the Mediterranean region: case of the Girona districts, 1979-2006
Juli Valdunciel-Coll
- 2. Urban regeneration in Porto: reflections on a fragmented sub-regional space, without institutional powers and ‘lost’ between central government and local authorities
Pedro Chamusca
- 3. Consumption of advanced internet services in urban areas: a case study of Madrid
Rubén Camilo Lois-González, Francisco José Armas-Quinta and José Carlos Macía-Arce
- 4. Housing market dynamics in a peripheral region: the Atlantic Urban Axis in Galicia, Spain: 2001-2010
Alejandro López-González and Maria-José Piñeira-Mantiñán
- 5. Viability of flagship projects as models of urban regeneration: the representation of space through the discourse of the actors
Jose Ignacio Vila Vazquez
- 6. Creativity beyond large metropolitan areas: challenges for intermediate cities in a globalized economy
Joan Ganau-Casas
- 7. Is Pennine England becoming more polycentric or more centripetal? An analysis of commuting flows in a transforming industrial region, 1981-2001
Tony Champion and Mike Coombes
- 8. Riots by a growing social periphery? Interpreting the 2011 urban riots in England
Wayne K.D. Davies
- 9. In the shadow of a giant: core-peripheral contrasts in South East England
Daniel P. O’Donoghue
- 10. The Fehmarnbelt Tunnel: regional development perspectives
Christian Wichmann Matthiessen
- 11. Vertical extension processes and urban restructuring in Sydney, Australia
Jun Tsutsumi
- 12. Inner-city social gentrification in Tokyo: the problem of childcare
Mikoto Kukimoto, Ryo Koizumi, Tomoko Kubo, Hiroyasu Nishiyama and Taro Kawaguchi
- 13. Power nodes: downtowns in the periphery? A case study, Toronto, Canada
Jim Simmons
- 14. Just ‘dumb and boring’ or ‘over’? Lifecycle-trajectories, the credit crunch and the challenge of suburban regeneration in the US
Markus Hesse
- 15. Urban transformation for sustainability and social justice in urban peripheries: new forms of urban segregation in post-apartheid cities
Simphiwe Mini
- 16. Recent morphological trends in metropolitan South Africa
H.S. Geyer, H.S. Geyer Jr, D.J. du Plessis and A. van Eeden
- 17. Metropolitan transformation and polycentric structure in Mexico City: identification of urban sub-centres, 1989-2005
Adrián Guillermo Aguilar and Josefina Hernández-Lozano
- 18. Delhi and its peripheral región: perspectives on settlement growth
Debnath Mookherjee, H.S. Geyer and Eugene Hoerauf
Introduction
This book contains a number of discrete chapters based on ongoing research by members of the International Geographical Union (IGU) Urban Commission. One of the key aims of the IGU Urban Commission is to draw together urban researchers from around the world to share their experiences, knowledge and expertise from particular world regions. The authors in the book reflect the diverse international membership of the Urban Commission as does the range of countries and regions which are the focus of the research. This book not only reflects the important role of cities around the world but also identifies a huge variety of urban issues with which researchers engage. every four years the Commissions of the igU are requested to submit applications to continue their mandate. These applications are then considered by the igU every four years at the international geographical Congress. at the 2008 Congress in Tunis the Urban Commission was given a mandate to explore “emerging Urban Transformations” following on from their previous mandate to “Monitor the Cities of Tomorrow”. Each Urban Commission meeting has its own identity and a specific focus or theme. The theme of the Canterbury meeting of 2011 was “cores and peripheries”, which could be interpreted in a very wide sense – thus the diversity of chapters included in this volume. during the meetings there were a number of field excursions that explored the nearby global city of London as well as some more remote smaller peripheral centres within the south east region. The mandate given by the igU to the Urban Commission for 2008–2012, the long term history of the Urban Commission, and its focus on urban systems that date back to its inaugural meeting in 1976 in Leningrad, each contributed to the conception of the book.
The title reflects the conflicts within urban geography between central and peripheral areas at a range of spatial scales. As we discover within the book definitions and interpretations of what constitutes “urban” are constantly evolving. Urban entities and urban typologies are changing constantly to reflect the growing physical extent of cities and their hinterlands, which may or may not include suburbs, sprawl, ex-urbia, edge cities, gated communities, conurbations and networks of places. There is much debate over the precise nature of places and the terminology used, and this is reflected throughout the book in different spatial, historical and conceptual contexts. internally, cities are regenerating physically, socially and economically each of which has related impacts at various distances from the city and across regional, national and global spaces and networks. This book hopes to capture a snapshot of some of the changes in central cities, suburbs, and the wider urban regions around the world so that students of the subject get a real exposure to, and understanding of, the evolving form and function of cities and their associated peripheral regions as well as their impact on modern twenty-first century landscapes. Chapters explore case studies from a range of countries including Spain, Portugal, France, UK, Denmark, Australia, Japan, USA, Canada, South Africa, Mexico and India.
When the mandate for the 2008–2012 Commission was being adopted and prepared in 2007 few of us envisaged the far reaching consequences of the “credit crunch” or the “global economic crisis” that were almost upon us. One would like to think we were a rather prescient group of urbanists when we decided upon “emerging Urban Transformations” as our mantra for the forthcoming years, but while very appropriate i can assure you we did not have a crystal ball. Despite the lack of a crystal ball we knew, as all geographers do, that the world is in constant flux. As most of the world’s population now live in cities we also knew that there would be continuous and incremental changes in those cities. Changes in their form, changes in their functions, and changes in their relationships with each other were all to be expected. however, we did not foresee either the spatial extent or depth of the changes that would follow the events of late 2007 and early 2008. We were not just entering a period of economic uncertainty, but one of the deepest and most prolonged and turbulent periods of economic uncertainty the modern world has ever known. In some senses, we were like accidental tourists who had suddenly arrived in a new place or paradigm, but like all good tourists we had our cameras at the ready to record the changes taking place. Urban geographers face a series of challenges with new and surprising opportunities for research into topics and places that only a year or two before were unthinkable. There was now the chance to explore cities and urban change in a period of rapid economic and social change with changes that could no longer be described as incremental. The Urban Commission’s mandate to explore “emerging Urban Transformations” retrospectively seems not just timely and appropriate, but ideal. The book is divided into four sections each with a strong link to a particular world region, but also with links to particular aspects of the changes taking place in our cities on a global scale.
One theme that seems to emerge in a number of chapters is that of “resilience”. While only one chapter (Chapter 14) makes explicit reference to this term, many other chapters explore this concept more implicitly. The idea of resilience is particularly relevant when one considers the way in which urban places respond to external shocks. In many senses all of the chapter are concerned with the way in which various cities, regions and systems perform in the face of problems they have experienced during the current economic meltdown. In a sense, the individual chapters taken as a collective, highlight the resilience of cities. The processes of urban change are a response to the pressures placed on cities and their systems. it is clear not all places respond similarly to external stimuli. due to different circumstances different locations perform differently, each depending upon the complex interaction of global, national and local forces for change. a key component of these variances is the level of development found in particular locations. Both absolute and relative differences in development between places at both continental and global scales helps structure the book into four sections.
It is not the purpose of this book to come up with all the answers. However, a likely reason for most urban geographers conducting their research is that it may help improve “urban areas” for their populations. To do so authors hope that some of their material holds policy relevance and that lessons may be learned from various models of governance. it is impossible to say without more detailed research on each of these topics what policies should be put in place or how they should be implemented. Therefore the chapters of the book should be seen as beacons whose intent is to highlight specific problems in specific places thus raising awareness of urban change, problems, processes and the potential for policy intervention. in that light the book explores urban problems whose policy response needs to be made across the spectrum of spatial constructs. Issues, problems and processes are identified for particular neighbourhoods (Chapter 12), particular cities (Chapters 2, 4, 8, 11, 13), particular city-regions (Chapters 9, 14, 17, 18), particular regions (Chapters 1, 3, 7), particular countries (15, 16), and across more than one country (5, 6, 10). In each case there will be no global solutions, but the concept of subsidiarity should certainly be applied, whereby the appropriate policy responses are made at the appropriate scale.
The very fact that one might organize the chapters according to scale, as in the previous paragraph, raises questions surrounding the organization of this book. A number of reviewers have suggested a variety of approaches, all valid. This is always going to be a problem for a book of this nature. What is the best way to organize a series of individually written case studies into a coherent collective? Should one organize the book according to the scale of analysis or sets of distinctive processes or themes? i believe the answer is one of preference rather than correctness, one of interpretation rather than precision, and one of outlook rather than of result. given the nature of the varied chapters, each exploring differing locations, utilizing differing scales and methods of analysis, identifying differing processes, with differing and often distinctive outcomes, based upon differing policies and forms of governance, across differing levels of development to try and utilize any one of these dimensions as an organizing principle seems rather odd to me. While some might see the choice as arbitrary and recognizing that whatever organizing principle i utilize will leave me open to criticism, i am happy to pin my colours to the regional mast. The book is therefore organized according to the geographical location from which the case studies are derived. in doing so i argue there can be no other way to organize the book, otherwise one might falsely fall under the impression that this book had some other intention than that of providing a range of case studies to highlight the variety and diversity of urban research around the world today. It really does not make a difference in what order you read these chapters, each stands on its own and tells an interesting story about a particular city, or network of cities.
The first section explores urban change on the Iberian Peninsula. This reflects both the strong representation within the Urban Commission from this region but also the great changes that have been taking place in this region in the recent past. since accession to the european Union in 1986 spain and Portugal have undergone profound changes. as these countries consolidated their democracies and opened up to the rest of europe there was a rapid inflow of funding from Europe as well as an inflow of people; both as tourists and migrants. The rapid economic advancement upon joining the eU, particularly in the spanish case, led to rapid urban investment and growth. Urban sprawl literally exploded as did property markets. Both the urban centres and peripheries were transforming at an amazing pace as these countries sought to “catch up” with the rest of europe. older centres were rejuvenated and massive projects ensued to regenerate older city centres. The new urban fabric and associated infrastructural change, both physical and technical, meant that cities in this region could now compete with other european centres for investment. however, much of this very rapid revitalization and growth was based on borrowing that often ignored underlying structural problems with their economies. Portugal and spain have been propelled into the group of southern european nations referred to as PIGS (an acronym for the countries of Portugal, Italy, Greece and Spain) with shared economic problems. The investment has dried up, many projects have been halted and potential economic collapse appeared imminent. by 2013 the worst case scenarios seem to have been avoided. it is within this context that this section explores some examples of how recent economic changes have transformed the urban spaces of the iberian peninsula.
Chapters 1 and 4 highlight the huge urban growth that took place in Spain. Chapter 1 highlights the weaknesses in the planning regime that permitted such growth to occur in the Girona districts of Catalunya, while Chapter 4 highlights how Galician housing markets behaved before and after the economic crisis. Chapters 2 and 5 explore regeneration in cities, the former with a particular emphasis on the role of governance in Porto while the latter focuses on the role of flagships projects, actors and the discourse of regeneration. Chapter 3 focuses on the differential engagement with internet technologies in madrid while Chapter 6 explores the potential of intermediate sized cities for the creative industries. it is not just the more peripheral regions of europe that have suffered since 2008. This economic crisis has struck right at the heart of the core regions of Europe. This next section examines examples from Northwest Europe with three chapters based on the UK (Chapters 7, 8 and 9) and one on Denmark (Chapter 10). Even within the core, regional inequalities have always been a topic of interest, but these have often been explored at a macro-scale, e.g. the north-south divide in the UK. it is important as geographers that we can recognize and explore inequalities and change at a variety of scales. The three chapters dealing with the UK each explore spatial variations at different scales. Chapter 7 explores the way in which large cities in northern england are connected and evolving in such a way as to question whether they are merging into one large polycentric mega-city region. This concept of polycentricity, whose definition is somewhat fluid, crops up and is debated in a number of other chapters. Chapter 9 explores the lopsided relationship between london as a global city and its surrounding urban system, or Polycentric Urban Region (PUR). Chapter 8 explores the events of August 2011 in London. It is suggested that growing inequalities and financial hardships faced by many, as austerity programmes introduced by governments to combat debt take hold, means that sometimes critical thresholds are reached and cities may tip over into violence. The london riots of 2011 are the focus of this chapter. Chapter 10 explores how regional inequalities and peripherality might be overcome in Denmark through supranational cooperation and the development of huge infrastructural mega-projects. large scale projects of this nature can have profound and almost immediate effects on cities and their residents.
The third section of the book explores a range of urban issues in other core economies outside Europe. The physical appearance of the built environment of our cities and suburbs across the world has been transformed in recent years with the advent of ever taller and denser downtown areas, ever bigger and more specialized retail developments, ever more sprawling suburbia and ever more busy workers. Drawing on examples from australia, Japan, Canada and the United states it is possible to see the transformation of downtown districts in cities such as Sydney, Tokyo and Toronto as well as the suburbs of North America. The impact of particular economic sectors such as finance and its role in the reproduction of urban space is explored in Chapter 11. The work-life balance of people, and families in particular, and the provision of social spaces and services is explored in the context of Tokyo in Chapter 12. The out of town shopping expansion begun in the United states in the 1950s seems to be reaching its culmination in the early 21st Century and this phenomena and its spatial impacts are explored in Canada’s most populous city, Toronto (Chapter 13). Chapter 14 highlights the social and economic costs of a suburban financial crisis as the issue of property foreclosure is explored in the suburban California setting of Stockton. The direct consequence of the credit crunch and global economic crisis can be clearly seen and the resilience concept is explicitly explored.
The final section of the book visits places that are considered normally to be part of the global periphery. While no longer necessarily considered to be developing countries (due to their economic growth and increasing importance) they are still not seen as core countries, and thus offer a glimpse of very different problems, pressures and processes of change. Examples are drawn from South Africa (Chapters 15, 16), Mexico (Chapter 17) and India (Chapter18). In the case of the latter two examples the cities researched are far larger than most of the examples used from the core countries (Tokyo being the exception in this instance). As such these cities are representative of urban transformations at a global scale as the cities of the developing/peripheral economies overtake those of the developed world in population and scale. The cities of the global periphery share many of the same problems that cities face everywhere. however, the uncontrolled nature and speed of growth in many of these cities has meant the scope and range of problems they face are often quite specific but would challenge even the most advanced countries in the world. In addition, some of the changes are also quite unintended (Chapter 15). In very large cities such as Mexico City and Delhi whole new networks are emerging that require further exploration. Issues of migration are very important and understanding how the whole system of places functions is important if one is to recognize and act on specific problems in specific locations. Questions over inequality and justice in cities are paramount, not just in places with particular historical circumstances, but throughout the urbanized world, especially at a time when there seems to be a widening gap between the “haves” and “have nots” which calls into question the sustainability of cities globally.
The diversity of urban research should be apparent upon reading this book, but more importantly for students of urban geography is the appreciation of how similar processes operating at a range of spatial scales can have both similar and varied outcomes based on the particular characteristics of place. different policy responses will have different outcomes around the world but ultimately all of our cities face similar sets of problems, be they social, economic or institutional. I hope you find something that interests you.
Daniel P. O'Donoghue
Ler mais:
- http://www.ashgate.com/isbn/9781409468516
- http://www.ashgate.com/pdf/SamplePages/Urban-Transformations-Centres-Peripheries-and-Systems-Cont.pdf
- http://www.ashgate.com/pdf/SamplePages/Urban-Transformations-Centres-Peripheries-and-Systems-Intro.pdf
Daniel P. O'Donoghue
Definitions of urban entities and urban typologies are changing constantly to reflect the growing physical extent of cities and their hinterlands. These include suburbs, sprawl, edge cities, gated communities, conurbations and networks of places and such transformations cause conflict between central and peripheral areas at a range of spatial scales. This book explores the role of cities, their influence and the transformations they have undertaken in the recent past. Ways in which cities regenerate, how plans change, how they are governed and how they react to the economic realities of the day are all explored. Concepts such as polycentricity are explored to highlight the fact that cities are part of wider regions and the study of urban geography in the future needs to be cognisant of changing relationships within and between cities.
Bringing together studies from around the world at different scales, from small town to megacity, this volume captures a snapshot of some of the changes in city centres, suburbs, and the wider urban region. In doing so, it provides a deeper understanding of the evolving form and function of cities and their associated peripheral regions as well as their impact on modern twenty-first century landscapes.
Contents
- Introduction: Urban Transformations: Centres, Peripheries and Systems
Daniel P. O’Donoghue
- 1. The anatomy of urban sprawl in the Mediterranean region: case of the Girona districts, 1979-2006
Juli Valdunciel-Coll
- 2. Urban regeneration in Porto: reflections on a fragmented sub-regional space, without institutional powers and ‘lost’ between central government and local authorities
Pedro Chamusca
- 3. Consumption of advanced internet services in urban areas: a case study of Madrid
Rubén Camilo Lois-González, Francisco José Armas-Quinta and José Carlos Macía-Arce
- 4. Housing market dynamics in a peripheral region: the Atlantic Urban Axis in Galicia, Spain: 2001-2010
Alejandro López-González and Maria-José Piñeira-Mantiñán
- 5. Viability of flagship projects as models of urban regeneration: the representation of space through the discourse of the actors
Jose Ignacio Vila Vazquez
- 6. Creativity beyond large metropolitan areas: challenges for intermediate cities in a globalized economy
Joan Ganau-Casas
- 7. Is Pennine England becoming more polycentric or more centripetal? An analysis of commuting flows in a transforming industrial region, 1981-2001
Tony Champion and Mike Coombes
- 8. Riots by a growing social periphery? Interpreting the 2011 urban riots in England
Wayne K.D. Davies
- 9. In the shadow of a giant: core-peripheral contrasts in South East England
Daniel P. O’Donoghue
- 10. The Fehmarnbelt Tunnel: regional development perspectives
Christian Wichmann Matthiessen
- 11. Vertical extension processes and urban restructuring in Sydney, Australia
Jun Tsutsumi
- 12. Inner-city social gentrification in Tokyo: the problem of childcare
Mikoto Kukimoto, Ryo Koizumi, Tomoko Kubo, Hiroyasu Nishiyama and Taro Kawaguchi
- 13. Power nodes: downtowns in the periphery? A case study, Toronto, Canada
Jim Simmons
- 14. Just ‘dumb and boring’ or ‘over’? Lifecycle-trajectories, the credit crunch and the challenge of suburban regeneration in the US
Markus Hesse
- 15. Urban transformation for sustainability and social justice in urban peripheries: new forms of urban segregation in post-apartheid cities
Simphiwe Mini
- 16. Recent morphological trends in metropolitan South Africa
H.S. Geyer, H.S. Geyer Jr, D.J. du Plessis and A. van Eeden
- 17. Metropolitan transformation and polycentric structure in Mexico City: identification of urban sub-centres, 1989-2005
Adrián Guillermo Aguilar and Josefina Hernández-Lozano
- 18. Delhi and its peripheral región: perspectives on settlement growth
Debnath Mookherjee, H.S. Geyer and Eugene Hoerauf
Introduction
This book contains a number of discrete chapters based on ongoing research by members of the International Geographical Union (IGU) Urban Commission. One of the key aims of the IGU Urban Commission is to draw together urban researchers from around the world to share their experiences, knowledge and expertise from particular world regions. The authors in the book reflect the diverse international membership of the Urban Commission as does the range of countries and regions which are the focus of the research. This book not only reflects the important role of cities around the world but also identifies a huge variety of urban issues with which researchers engage. every four years the Commissions of the igU are requested to submit applications to continue their mandate. These applications are then considered by the igU every four years at the international geographical Congress. at the 2008 Congress in Tunis the Urban Commission was given a mandate to explore “emerging Urban Transformations” following on from their previous mandate to “Monitor the Cities of Tomorrow”. Each Urban Commission meeting has its own identity and a specific focus or theme. The theme of the Canterbury meeting of 2011 was “cores and peripheries”, which could be interpreted in a very wide sense – thus the diversity of chapters included in this volume. during the meetings there were a number of field excursions that explored the nearby global city of London as well as some more remote smaller peripheral centres within the south east region. The mandate given by the igU to the Urban Commission for 2008–2012, the long term history of the Urban Commission, and its focus on urban systems that date back to its inaugural meeting in 1976 in Leningrad, each contributed to the conception of the book.
The title reflects the conflicts within urban geography between central and peripheral areas at a range of spatial scales. As we discover within the book definitions and interpretations of what constitutes “urban” are constantly evolving. Urban entities and urban typologies are changing constantly to reflect the growing physical extent of cities and their hinterlands, which may or may not include suburbs, sprawl, ex-urbia, edge cities, gated communities, conurbations and networks of places. There is much debate over the precise nature of places and the terminology used, and this is reflected throughout the book in different spatial, historical and conceptual contexts. internally, cities are regenerating physically, socially and economically each of which has related impacts at various distances from the city and across regional, national and global spaces and networks. This book hopes to capture a snapshot of some of the changes in central cities, suburbs, and the wider urban regions around the world so that students of the subject get a real exposure to, and understanding of, the evolving form and function of cities and their associated peripheral regions as well as their impact on modern twenty-first century landscapes. Chapters explore case studies from a range of countries including Spain, Portugal, France, UK, Denmark, Australia, Japan, USA, Canada, South Africa, Mexico and India.
When the mandate for the 2008–2012 Commission was being adopted and prepared in 2007 few of us envisaged the far reaching consequences of the “credit crunch” or the “global economic crisis” that were almost upon us. One would like to think we were a rather prescient group of urbanists when we decided upon “emerging Urban Transformations” as our mantra for the forthcoming years, but while very appropriate i can assure you we did not have a crystal ball. Despite the lack of a crystal ball we knew, as all geographers do, that the world is in constant flux. As most of the world’s population now live in cities we also knew that there would be continuous and incremental changes in those cities. Changes in their form, changes in their functions, and changes in their relationships with each other were all to be expected. however, we did not foresee either the spatial extent or depth of the changes that would follow the events of late 2007 and early 2008. We were not just entering a period of economic uncertainty, but one of the deepest and most prolonged and turbulent periods of economic uncertainty the modern world has ever known. In some senses, we were like accidental tourists who had suddenly arrived in a new place or paradigm, but like all good tourists we had our cameras at the ready to record the changes taking place. Urban geographers face a series of challenges with new and surprising opportunities for research into topics and places that only a year or two before were unthinkable. There was now the chance to explore cities and urban change in a period of rapid economic and social change with changes that could no longer be described as incremental. The Urban Commission’s mandate to explore “emerging Urban Transformations” retrospectively seems not just timely and appropriate, but ideal. The book is divided into four sections each with a strong link to a particular world region, but also with links to particular aspects of the changes taking place in our cities on a global scale.
One theme that seems to emerge in a number of chapters is that of “resilience”. While only one chapter (Chapter 14) makes explicit reference to this term, many other chapters explore this concept more implicitly. The idea of resilience is particularly relevant when one considers the way in which urban places respond to external shocks. In many senses all of the chapter are concerned with the way in which various cities, regions and systems perform in the face of problems they have experienced during the current economic meltdown. In a sense, the individual chapters taken as a collective, highlight the resilience of cities. The processes of urban change are a response to the pressures placed on cities and their systems. it is clear not all places respond similarly to external stimuli. due to different circumstances different locations perform differently, each depending upon the complex interaction of global, national and local forces for change. a key component of these variances is the level of development found in particular locations. Both absolute and relative differences in development between places at both continental and global scales helps structure the book into four sections.
It is not the purpose of this book to come up with all the answers. However, a likely reason for most urban geographers conducting their research is that it may help improve “urban areas” for their populations. To do so authors hope that some of their material holds policy relevance and that lessons may be learned from various models of governance. it is impossible to say without more detailed research on each of these topics what policies should be put in place or how they should be implemented. Therefore the chapters of the book should be seen as beacons whose intent is to highlight specific problems in specific places thus raising awareness of urban change, problems, processes and the potential for policy intervention. in that light the book explores urban problems whose policy response needs to be made across the spectrum of spatial constructs. Issues, problems and processes are identified for particular neighbourhoods (Chapter 12), particular cities (Chapters 2, 4, 8, 11, 13), particular city-regions (Chapters 9, 14, 17, 18), particular regions (Chapters 1, 3, 7), particular countries (15, 16), and across more than one country (5, 6, 10). In each case there will be no global solutions, but the concept of subsidiarity should certainly be applied, whereby the appropriate policy responses are made at the appropriate scale.
The very fact that one might organize the chapters according to scale, as in the previous paragraph, raises questions surrounding the organization of this book. A number of reviewers have suggested a variety of approaches, all valid. This is always going to be a problem for a book of this nature. What is the best way to organize a series of individually written case studies into a coherent collective? Should one organize the book according to the scale of analysis or sets of distinctive processes or themes? i believe the answer is one of preference rather than correctness, one of interpretation rather than precision, and one of outlook rather than of result. given the nature of the varied chapters, each exploring differing locations, utilizing differing scales and methods of analysis, identifying differing processes, with differing and often distinctive outcomes, based upon differing policies and forms of governance, across differing levels of development to try and utilize any one of these dimensions as an organizing principle seems rather odd to me. While some might see the choice as arbitrary and recognizing that whatever organizing principle i utilize will leave me open to criticism, i am happy to pin my colours to the regional mast. The book is therefore organized according to the geographical location from which the case studies are derived. in doing so i argue there can be no other way to organize the book, otherwise one might falsely fall under the impression that this book had some other intention than that of providing a range of case studies to highlight the variety and diversity of urban research around the world today. It really does not make a difference in what order you read these chapters, each stands on its own and tells an interesting story about a particular city, or network of cities.
The first section explores urban change on the Iberian Peninsula. This reflects both the strong representation within the Urban Commission from this region but also the great changes that have been taking place in this region in the recent past. since accession to the european Union in 1986 spain and Portugal have undergone profound changes. as these countries consolidated their democracies and opened up to the rest of europe there was a rapid inflow of funding from Europe as well as an inflow of people; both as tourists and migrants. The rapid economic advancement upon joining the eU, particularly in the spanish case, led to rapid urban investment and growth. Urban sprawl literally exploded as did property markets. Both the urban centres and peripheries were transforming at an amazing pace as these countries sought to “catch up” with the rest of europe. older centres were rejuvenated and massive projects ensued to regenerate older city centres. The new urban fabric and associated infrastructural change, both physical and technical, meant that cities in this region could now compete with other european centres for investment. however, much of this very rapid revitalization and growth was based on borrowing that often ignored underlying structural problems with their economies. Portugal and spain have been propelled into the group of southern european nations referred to as PIGS (an acronym for the countries of Portugal, Italy, Greece and Spain) with shared economic problems. The investment has dried up, many projects have been halted and potential economic collapse appeared imminent. by 2013 the worst case scenarios seem to have been avoided. it is within this context that this section explores some examples of how recent economic changes have transformed the urban spaces of the iberian peninsula.
Chapters 1 and 4 highlight the huge urban growth that took place in Spain. Chapter 1 highlights the weaknesses in the planning regime that permitted such growth to occur in the Girona districts of Catalunya, while Chapter 4 highlights how Galician housing markets behaved before and after the economic crisis. Chapters 2 and 5 explore regeneration in cities, the former with a particular emphasis on the role of governance in Porto while the latter focuses on the role of flagships projects, actors and the discourse of regeneration. Chapter 3 focuses on the differential engagement with internet technologies in madrid while Chapter 6 explores the potential of intermediate sized cities for the creative industries. it is not just the more peripheral regions of europe that have suffered since 2008. This economic crisis has struck right at the heart of the core regions of Europe. This next section examines examples from Northwest Europe with three chapters based on the UK (Chapters 7, 8 and 9) and one on Denmark (Chapter 10). Even within the core, regional inequalities have always been a topic of interest, but these have often been explored at a macro-scale, e.g. the north-south divide in the UK. it is important as geographers that we can recognize and explore inequalities and change at a variety of scales. The three chapters dealing with the UK each explore spatial variations at different scales. Chapter 7 explores the way in which large cities in northern england are connected and evolving in such a way as to question whether they are merging into one large polycentric mega-city region. This concept of polycentricity, whose definition is somewhat fluid, crops up and is debated in a number of other chapters. Chapter 9 explores the lopsided relationship between london as a global city and its surrounding urban system, or Polycentric Urban Region (PUR). Chapter 8 explores the events of August 2011 in London. It is suggested that growing inequalities and financial hardships faced by many, as austerity programmes introduced by governments to combat debt take hold, means that sometimes critical thresholds are reached and cities may tip over into violence. The london riots of 2011 are the focus of this chapter. Chapter 10 explores how regional inequalities and peripherality might be overcome in Denmark through supranational cooperation and the development of huge infrastructural mega-projects. large scale projects of this nature can have profound and almost immediate effects on cities and their residents.
The third section of the book explores a range of urban issues in other core economies outside Europe. The physical appearance of the built environment of our cities and suburbs across the world has been transformed in recent years with the advent of ever taller and denser downtown areas, ever bigger and more specialized retail developments, ever more sprawling suburbia and ever more busy workers. Drawing on examples from australia, Japan, Canada and the United states it is possible to see the transformation of downtown districts in cities such as Sydney, Tokyo and Toronto as well as the suburbs of North America. The impact of particular economic sectors such as finance and its role in the reproduction of urban space is explored in Chapter 11. The work-life balance of people, and families in particular, and the provision of social spaces and services is explored in the context of Tokyo in Chapter 12. The out of town shopping expansion begun in the United states in the 1950s seems to be reaching its culmination in the early 21st Century and this phenomena and its spatial impacts are explored in Canada’s most populous city, Toronto (Chapter 13). Chapter 14 highlights the social and economic costs of a suburban financial crisis as the issue of property foreclosure is explored in the suburban California setting of Stockton. The direct consequence of the credit crunch and global economic crisis can be clearly seen and the resilience concept is explicitly explored.
The final section of the book visits places that are considered normally to be part of the global periphery. While no longer necessarily considered to be developing countries (due to their economic growth and increasing importance) they are still not seen as core countries, and thus offer a glimpse of very different problems, pressures and processes of change. Examples are drawn from South Africa (Chapters 15, 16), Mexico (Chapter 17) and India (Chapter18). In the case of the latter two examples the cities researched are far larger than most of the examples used from the core countries (Tokyo being the exception in this instance). As such these cities are representative of urban transformations at a global scale as the cities of the developing/peripheral economies overtake those of the developed world in population and scale. The cities of the global periphery share many of the same problems that cities face everywhere. however, the uncontrolled nature and speed of growth in many of these cities has meant the scope and range of problems they face are often quite specific but would challenge even the most advanced countries in the world. In addition, some of the changes are also quite unintended (Chapter 15). In very large cities such as Mexico City and Delhi whole new networks are emerging that require further exploration. Issues of migration are very important and understanding how the whole system of places functions is important if one is to recognize and act on specific problems in specific locations. Questions over inequality and justice in cities are paramount, not just in places with particular historical circumstances, but throughout the urbanized world, especially at a time when there seems to be a widening gap between the “haves” and “have nots” which calls into question the sustainability of cities globally.
The diversity of urban research should be apparent upon reading this book, but more importantly for students of urban geography is the appreciation of how similar processes operating at a range of spatial scales can have both similar and varied outcomes based on the particular characteristics of place. different policy responses will have different outcomes around the world but ultimately all of our cities face similar sets of problems, be they social, economic or institutional. I hope you find something that interests you.
Daniel P. O'Donoghue
Ler mais:
- http://www.ashgate.com/isbn/9781409468516
- http://www.ashgate.com/pdf/SamplePages/Urban-Transformations-Centres-Peripheries-and-Systems-Cont.pdf
- http://www.ashgate.com/pdf/SamplePages/Urban-Transformations-Centres-Peripheries-and-Systems-Intro.pdf
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